Uma Luz No Coração Da Escuridão. Amy Blankenship

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Uma Luz No Coração Da Escuridão - Amy Blankenship

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não conseguia entender a imensa força que ela exercia sobre ele, mas observá-la tornou-se um vício. Sua beleza e inocência o hipnotizaram e ele começou a se perguntar se sua pele era tão suave quanto parecia. Se zangou ao ver outro copo de bebida colorida parar diante dela.

      Com cada gole que ela tomava, o resplendor da luz pura que a rodeava parecia vacilar e enfraquecer. Já estava bem mais difícil detectá-la. Se ela continuasse a beber a água do diabo diante de si, logo ela iria cair na escuridão.

      Como se estivesse desafiando-o, ele viu quando a menina tirou o canudo do copo e drenou o resto do líquido poluído.

      Kyou fez algo que não fazia há séculos: sorriu, sabendo agora que o segredo dela estaria a salvo do mal que tinha acabado de entrar na boate. Talvez esconder a aura pura de uma menina tão impossivelmente inocente e linda não era tão ruim, afinal.

      Kyou recuou para as sombras assim que seu inimigo emergiu delas.

      *****

      Hyakuhei atravessou a porta sem dar atenção aos mínios que seguiam em sua sombra. Eles poderiam procurar sua própria diversão hoje. Eles só prejudicariam seus planos se ele permitisse que os mínios se juntassem a ele. Seus olhos carmim avistaram a demonstração de corpos quentes diante de si com interesse.

      Ele havia sentido vida aqui, escondida em algum lugar entre os humanos. A vida tinha chamado por ele como um amante que anseia por seu toque, mas agora a sensação de carícia quase acabara, como se fosse extinta.

      Ele havia se alimentado bem na noite anterior e não estava sentindo nenhuma necessidade de se alimentar. Não, hoje ele tinha outra coisa em mente. Esta cidade guardava o poder do lendário Cristal do Coração Guardião, ele tinha certeza.

      Todas as estradas que ele pegou, buscando a luz escondida, o levaram até aqui. Mesmo agora, ele podia sentir uma luz esquiva escondida sob a escuridão enquanto ele se encostava na parede, observando os humanos.

      Vários dos mortais inocentes já o haviam notado e ele sabia que eles iriam até ele, oferecendo suas almas por engano.

      A simples atração pelo alto, sombrio e bonito sempre facilitava capturar sua presa. Seus longos cabelos escuros fluíam ao redor dele em ondas, como pano de fundo para sua aparência incomparável. Ele podia sentir a luxúria emanando dos humanos, mas hoje à noite ele não lhe deu atenção.

      Ã€s vezes, ele transformava uma alma inocente só para matá-la na noite seguinte. Ele só dava o dom da vida eterna quando lhe era útil e isso acontecia apenas uma vez em cada século. Mas esta noite, ele iria procurar alguém que o ajudaria em sua busca para determinar quem guardava o Cristal do Coração Guardião.

      Os olhos do Hyakuhei escureciam com seus pensamentos. A última vez que chegou tão perto do misterioso cristal da lenda, a menina que carregava o cristal poderoso detectou sua intenção. Antes que ele pudesse detê-la, ela se matou, levando o cristal consigo, além do alcance dele mais uma vez.

      A mente dele voltou para o presente, com um sentimento de anseio. Tinha sido um grande desperdício, pois a jovem tinha uma beleza e pureza incomparáveis e imaculadas. Seu corpo esguio não fazia nenhum movimento enquanto ele vislumbrava vagarosamente a multidão, com seus olhos da meia-noite.

      O cristal só reaparecia a cada mil anos, de acordo com os pergaminhos que ele havia tirado do mago Shinbe, antes de tomar sua vida. Seus lábios insinuavam um sorriso cruel, lembrando-se daquele crime em particular, muito delicioso.

      Contando os anos a partir daquele momento, a donzela escolhida que agora guardava o cristal perto de seu coração teria vinte e um anos, possivelmente um pouco mais nova. Hyakuhei sentira isso na vizinhança da universidade e agora aqui na multidão de universitários na boate.

      O fato de que esta cidade foi construída no mesmo terreno onde o cristal tinha desaparecido apenas comprovava que seria o mesmo lugar para o seu renascimento.

      Se ele não achasse quem guarda o Cristal do Coração Guardião, recrutaria alguém que fosse aceito entre os jovens e o ajudaria em sua procura. Uma pessoa não humana, uma criatura da noite, acima de tudo, poderia detectar o poder que ele queria e desejava para si mesmo.

      Um sorriso malicioso agraciou seus lábios perfeitos em antecipação da excitação da caçada. Tendo chamado seus filhos mais favorecidos para se juntarem a ele, desta vez ele teria o que desejava. Ele estava na escuridão tempo demais e até mesmo as coisas mais prazerosas começaram a aborrecê-lo.

      Hyakuhei queria algo novo e um desafio era exatamente o que precisava para despertá-lo de sua vida de sono. Ele pôde sentir vagamente uma perturbação no ar e sorriu com entendimento. Não haveria nenhuma pressa, pois o que é o tempo para um vampiro?

      *****

      Tasuki viu com surpresa Kyoko acabar com o último gole de seu chá gelado. Seus olhos agora castanhos e suaves olharam para sua própria bebida que ainda estava cheia, um olhar preocupado em seu rosto.

      â€” Ah, Kyoko, se você está com sede, posso buscar chá de verdade no bar, se quiser — sorriu ele sorriu ao ver Kyoko corar por ter percebido o que ela acabara de fazer.

      Suki ergueu uma sobrancelha quando notou o copo vazio de Kyoko e se encolheu interiormente sabendo que Kyoko a mataria com felicidade por causa da ressaca. Ela deu um encolher de ombros mental, convencendo-se de que esta noite eles estavam comemorando e Kyoko a perdoaria, algum dia.

      Olhando para Tasuki com a melhor expressão de "Por favor me ajude, estou com problemas", Suki concordou.

      â€” Acho que pode ser uma boa ideia. — Ela piscou para ele com um ar de travessura, encorajando-o.

      Ela sempre gostou de Tasuki e muitas vezes desejava que Kyoko saísse com ele mais vezes, em vez de Toya, de quem ela gostava, mas ele nem sempre tratava Kyoko tão bem como deveria. Ela estava contente por Kyoko receber o que dá e por não deixar Toya oprimi-la.

      E também havia Kotaro, que poderia ir embora com a Kyoko e se casar com ela, se tivesse uma chance. Ele era legal e a tratava como uma deusa, mas Suki não estava confortável com a ideia de perder sua melhor amiga também.

      Os olhos de Suki iluminaram-se ao pensar em armar para Tasuki e Kyoko ficarem juntos, especialmente depois do jeito como eles haviam dançado agorinha. Ela não se deixaria enganar, pois Kyoko podia ser bem assustadora quando fica muito zangada. A garota teria que ter coragem para namorar dois cabeças quentes como aqueles com que ela convivia. O sorriso de Suki suavizou ao pensar em seu próprio namorado, embora ela nunca admitiria tal título.

      Shinbe era tão louco quanto os dois amigos de Kyoko, se não fosse mais louco ainda.

      Trazendo seus pensamentos de volta ao presente, Suki levantou-se com um sorriso dissimulado.

      â€” Vou falar com o DJ para tocar minha música favorita, já volto! — Com isto, ela deixou os dois a sós. Secretamente, ela esperava que o tempo a sós acendesse uma pequena chama ardente entre os dois.

      Kyoko olhou para Tasuki, se sentindo com a cabeça vazia,

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