Uma Luz No Coração Da Escuridão. Amy Blankenship

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Uma Luz No Coração Da Escuridão - Amy Blankenship

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vou ao banheiro. — Ela pegou a mão estendida de Tasuki e o deixou ajudá-la a se levantar.

      Kyoko piscou rapidamente quando as coisas começaram a parecer um pouco distorcidas e depois deu uma risadinha.

      â€” Já volto. — Ela olhou para as paredes, procurando a direção do banheiro. Ao vê-lo mais perto da porta da frente, ela saiu, esperando não parecer tão bamba quanto sentia. Talvez se ela jogasse um pouco de água fria no rosto e não bebesse mais álcool esta noite, tudo ficaria bem.

      O corpo de Kyou ficou tenso quando viu a cabeça da menina ir direto para o último lugar que queria que ela fosse: a entrada e o inimigo. Com seus assombrados olhos dourados matizados de rosa e com um rosnado agravado, sua forma desapareceu, como se ele nunca tivesse estado lá.

      A mente enevoada de Kyoko se perguntou por que eles colocaram os banheiros lá na frente, perto da porta, enquanto ela via uma horda de gente que ainda entrava na boate. Alguns dos recém-chegados pareciam já estar em ritmo de festa, e o ruído dentro do salão de dança estava amplificado.

      Yohji, um dos caras do campus, veio tropeçando, não vendo para onde estava indo. Seu irmão já o havia convencido a ir a alguns bares no fim da rua mais cedo e eles acabaram de sair do último para tentar este. Quando ele se virou para chamar seu irmão mais novo, Hitomi, ele esbarrou num corpo macio e quente.

      Ouvindo um gritinho feminino, Yohji instantaneamente estendeu a mão e a pegou com os dois braços. Quando seus olhos se acenderam no rosto daquela que ele segurava, um sorriso selvagem se espalhou por seus lábios.

      â€” Kyoko?

      Quando a boate resolveu parar de girar e ficou nítida de novo, Kyoko olhou para o cara que esbarrou nela e depois deu um de herói tudo ao mesmo tempo.

      â€” Yohji? Oi... — Kyoko corou quando ele a abraçou mais forte e ela imediatamente tentou se esquivar.

      Nada bom! Nada bom — repetiu ela em algum lugar dentro de sua cabeça. Ela podia ouvir o alarme interno alto e claro.

      Ela já havia encontrado várias vezes com Yohji na escola e, apesar dele ser bastante popular com as garotas, sendo extremamente bonitão e tudo o mais, ela sempre tentou evitá-lo. Ele era muito agressivo para o seu gosto e ela escolheu ficar bem longe dele e do grupo com o qual ele andava.

      â€” Estou bem agora, Yohji, então você pode me soltar — sorriu ela, escondendo sua ansiedade, tentando ficar calma e não fazer cena.

      Yohji não cedeu e deu um sorriso corrompido ao ver o desconforto da menina.

      â€” Por que eu te soltaria agora que finalmente te tenho nos meus braços, Kyoko?

      Seus olhos já estavam cheios de desejo, enquanto seu rosto tomava ares de um predador. Ele já estava atrás dela há muito tempo e ela nunca lhe dava uma chance. Bem, agora que seus dois guarda-costas não estavam por perto para detê-lo, ela não iria embora tão facilmente.

      Hyakuhei viu a cena acontecendo a poucos metros dele com interesse. Ele podia ver o homem perfeitamente, mas só conseguia ver as costas da garota.

      â€” Aquela garota... — Seus olhos ganharam um brilho misterioso enquanto ele a observava. Ele podia sentir tão bem o cheiro do nervosismo e da pureza de Kyoko que isso estava superando seus sentidos.

      Quanto ao cara que a segurava, seu desejo era tão espesso no ar que dava até para sentir o gosto. Os olhos de Hyakuhei se estreitaram quando a necessidade de matar o punk começou a queimar dentro de suas veias. Ele começou a avançar apenas para dar de encontro com um escudo de poeira de arco-íris bloqueando seu caminho. O brilho calmante se instalou quando ele se recostou contra a parede mais uma vez estreitando os olhos com desconfiança. Ela foi protegida pelo imortal?

      Ele estendeu a mão e tocou o que restava da barreira e deixou que o sentimento calmante o banhasse. Um efeito tão calmo não suprimiria as suas más intenções por muito tempo.

      â€” Garotinhos e seus jogos — sorriu ele quando seus olhos da meia-noite se voltaram para a garota.

      A aura dela o pegou completamente desprevenido. Seu olhar percorreu o corpo adorável dela e a pele que brilhava como o orvalho em flor antes da primeira luz do amanhecer. A necessidade de tocá-la sobrecarregou seus sentidos e ele tomou outro passo desconhecido em direção a ela. Desta vez, ignorando o escudo de brilho protetor do imortal.

      Quando ele estava prestes a pegar a menina em seus próprios braços, outra onda de possessividade o atingiu como um golpe físico. A aura familiar acariciava seus sentidos, uma que ele não sentira em décadas. Dando uma última olhada na garota que ele havia mentalmente tomado para si, seus olhos escuros se suavizaram brevemente ao tomar uma decisão. Ele a teria, em breve.

      Um sorriso inclinou seus lábios astutos enquanto ele recuava na escuridão, fora de vista.

      â€” Então, meu errático Kyou decidiu se juntar ao jogo. Deixe-me ver quais são realmente suas intenções.

      ******

      Toya entrou rasgando no apartamento que ele compartilhava com Shinbe, mas quando ele não viu seu amigo, começou imediatamente a gritar.

      â€” Shinbe, onde diabos você está? — Sua raiva era imensa e, por razões óbvias, ele tinha um mal pressentimento sobre a segurança de Kyoko, especialmente depois que Kotaro o informou sobre as outras garotas desaparecidas, tantas garotas.

      Seus nervos já estavam a toda e, se ele não colocasse os olhos em Kyoko em breve, ele iria quebrar alguma coisa. Mas, quando ele colocasse os olhos nela, ela teria muita sorte se ele a deixasse sair de sua vista novamente. Se fosse para ele escolher, ele a amarraria permanentemente para tê-la sob sua custódia.

      Shinbe saiu do banheiro abotoando sua camisa azul gelo e estava com ares de que iria para algum lugar.

      â€” Estou aqui, qual é a emergência? — Ele se sentou no sofá e começou a colocar os sapatos como se nada o incomodasse.

      Kotaro ficou em pé atrás de Toya esperando para ver se Shinbe tinha alguma informação sobre o paradeiro de Kyoko. Inclinando-se contra o balcão da cozinha, ele observou enquanto Toya se elevava sobre Shinbe.

      Se Toya lembrasse o que Shinbe fizera por ele no passado, ele provavelmente demonstraria mais respeito ao homem. Kotaro inclinou a cabeça em um ângulo divertido, repensando nisso. Não, ele não faria — se corrigiu ele. Observar o temperamento do menino explodir teria sido divertido se Kyoko não estivesse desaparecida.

      â€” Perdi Kyoko e agora também não consigo encontrar a Suki! — Toya se contraiu quando Shinbe nem olhou para ele.

      O sorriso presunçoso de Shinbe estava definitivamente dando nos nervos de Toya. Se Shinbe já não estivesse com apenas meio cérebro de tanto apanhar de Suki, Toya teria aumentado o dano cerebral. Mas agora ele queria que seu amigo ficasse consciente e respondesse suas perguntas.

      Shinbe terminou de amarrar seus sapatos sabendo que Suki o odiaria por isso,

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