RESUMO ESTENDIDO
A DICOTOMIA DA LIDERANÇA
(THE DICHOTOMY OF LEADERSHIP)
BASEADO NO LIVRO DE
Jocko Willink
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RESUMO ESCRITO POR
CONTEUDO
INTRODUÇAO
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CAPITULO 01: Por Que A Liderança É Um Trabalho De Dicotomias?
CAPITULO 02: O Grupo É Mais Importante Do Que Um Único Indivíduo?
CAPITULO 03: Como Gerenciar Os Recursos De Um Líder?
CAPITULO 04: Como Delegar Responsabilidades E Capacitar Outras Pessoas?
CAPITULO 05: Um Líder Deve Ser Flexível?
CAPITULO 06: Por Que É Importante Para O Líder Explicar Seus Motivos?
CAPITULO 07: Por Que É Importante Evitar A Micro Gestão?
CAPITULO 08: Um Líder Às Vezes Deve Se Tornar Um Liderado?
CAPITULO 09: Como Planejar Na Medida Certa?
CAPITULO 10: Como Evitar O Planejamento Excessivo?
CAPITULO 11: Como Deve Ser A Perspectiva De Um Líder?
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SOBRE JOCKO WILLINK E LEIF BABIN: OS AUTORES DO LIVRO ORIGINAL
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NOTA SOBRE O LIVRO
IntroduçAo
Jocko Willink e Leif Babin, dois comandantes dos fuzileiros navais (SEAL), contam suas experiências de guerra em Bagdá e Ramadi (Iraque), nas quais tiveram que demonstrar as melhores qualidades de liderança para enfrentar um inimigo bem armado, em um território desconhecido.
Uma vez terminada a guerra, os dois soldados se deram conta que essas experiências eram uma aprendizagem valiosa, não só para o tempo em que estavam em combate, mas também para construir uma empresa de sucesso no dia a dia e multiplicar os possíveis lucros.
De acordo com Willink e Babin, a liderança, em todas as áreas da vida, é composta de forças opostas que devem ser equilibradas. Esta é uma tarefa difícil de se realizar, mas sem dúvida qualquer instituição, seja de que tipo for, pode se beneficiar de um líder que sabe usar dicotomias a seu favor e em benefício do crescimento da empresa, com a mesmo precisão e disciplina que um soldado SEAL bem treinado.
CAPITULO 01: Por que a liderança E um trabalho de dicotomias?
Tornar-se um grande líder é um trabalho árduo, mas também é gratificante quando feito da maneira certa. Ninguém sabe disso melhor do que os militares, que dependem de grandes líderes para cumprir com sucesso suas missões.
Ser um líder eficaz está ao alcance de qualquer pessoa disposta a reconhecer os paradoxos inevitáveis que sua posição exigirá e assumir a tarefa de manter o equilíbrio. Por exemplo, um líder tem que se responsabilizar por tudo o que acontece, ou seja, ter extrema propriedade de seus projetos. Mas, ao mesmo, tempo tem que saber delegar parte do trabalho aos demais.
Isso é o que queremos dizer com dicotomias de liderança. Um bom líder nunca culpa os outros por erros ou falhas, embora confie em sua equipe para tomar e executar decisões sem ter que intervir o tempo todo.
Portanto, ser um líder implica em corrigir constantemente o curso sempre que o empoderamento tira espaço da responsabilidade ou quando a distância é muito longa ou muito curta entre o líder e o resto da equipe.
Por exemplo, um líder não deve estar muito próximo dos outros em questões emocionais, mas ao mesmo tempo deve estar sempre disponível e atento. Da mesma forma, você precisa saber quando pressionar sua equipe e quando ser mais flexível para evitar que as pessoas se sintam oprimidas.
Um grande líder dá liberdade a seus funcionários para se adaptarem com conforto e para que possam explorar todo o seu potencial, e ao mesmo tempo sabe como orientar e motivar os outros a sair de sua zona de conforto. Finalmente, uma das dicotomias de liderança mais difíceis de resolver é aquela em que um líder cuida dos outros sem negligenciar a si mesmo.
CAPITULO 02: O grupo E mais importante do que um Unico indivIduo?
Jocko Willink e Leif Babin foram imersos em um conflito de guerrilha quando foram enviados ao Iraque, pela segunda vez, em 2006. Dada a situação difícil, para Willink pareceu que a equipe sob seu comando poderia sofrer consequências desastrosas muito em breve.
Na verdade, eles logo foram atacados em Ramadi, onde os SEALs estavam acampados para ajudar o exército, e alguns dos fuzileiros navais foram mortos. No início, Babin lamentou a decisão de Willink de ajudar os militares dos Estados Unidos, mas Willink manteve-se firme apesar do resultado.
Willink explicou a Babin que muitas vezes sacrifícios tinham que ser feitos por um bem maior. Por exemplo, nesse caso, se os soldados do exército tivessem sido deixados sozinhos em combate, muitos mais homens teriam morrido, embora seja verdade que nenhum SEAL teria sofrido o mesmo destino.
Por isso, esta é a dicotomia mais difícil da liderança, já que um líder deve sempre ter em mente que o sucesso de uma equipe muitas vezes acarreta sacrifícios, e que as escalas pequenas devem ser a favor das escalas grandes.
Na esfera comercial funciona da mesma forma. Por exemplo, o gerente de uma empresa de mineração se recusou a demitir quase 100 trabalhadores, embora estivesse sob enorme pressão para cortar custos.
Willink teve que intervir para mostrar ao gerente que demitir aqueles funcionários era um mal necessário para garantir a sobrevivência de toda a empresa. Se ele se recusasse a equilibrar essa dicotomia, a única coisa que o gerente
