UMO ESTENDIDO
Virtudes Do Medo
(THE GIFT OF FEAR)
BASEADO NO LIVRO DE
Gavin de Becker
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RESUMO ESCRITO POR
CONTEUDO
INTRODUÇAO
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CAPITULO 01: Como Determinar O Que É Perigoso E O Que Não É?
CAPITULO 02: Por Que Sempre Devemos Ouvir Nossa Intuição?
CAPITULO 03: A Linguagem Corporal Pode Nos Dar Uma Dica?
CAPITULO 04: Por Que Não Podemos Confiar Nas Pessoas, Incluindo As Charmosas E Acolhedoras?
CAPITULO 05: Como Evitar O Empoderamento De Criminosos?
CAPITULO 06: Existem Predadores Que São Crianças?
CAPITULO 07: Quais São As Consequências Da Violência Doméstica Persistente?
CAPITULO 08: Quais São As Melhores Técnicas De Prevenção?
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SOBRE GAVIN DE BECKER: O AUTOR DO LIVRO ORIGINAL
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NOTA SOBRE O LIVRO
IntroduçAo
O argumento é: todos nós já estivemos em circunstâncias que não nos pareciam completamente seguras e só há uma coisa que nos impede de nos machucar seriamente, ou seja, a emoção que chamamos de medo. Embora os pensamentos ansiosos possam atuar como instintos, eles não representam uma ameaça real à segurança pessoal. Por outro lado, o verdadeiro medo abrange tudo, pois é significativamente diferente de um simples estado de ansiedade ou preocupação.
É possível que você tenha parado de sair alguém por causa da relutância dessa pessoa em aceitar suas respostas negativas, ou porque ela insistiu que você fizesse coisas que não queria. Além disso, quando você chega em casa sozinho à noite talvez se sinta desconfortável. Qual é o mecanismo por trás dessas sensações e por que é realmente uma coisa boa senti-las?
A violência nunca acontece por acaso, e você estará mais bem equipado para mantê-la fora do seu caminho, reconhecendo os sinais mais reveladores. Esta leitura fornece uma visão sobre os processos do medo, explicando como nossos instintos nos protegem contra criminosos, conectando-nos com sinais universais e bandeiras vermelhas.
Aqueles que passaram por experiências perigosas, muitas vezes comentam, após episódios violentos, que não achavam que o agressor pudesse cometer um ato criminoso, como perseguição, violência doméstica ou até assassinato. No entanto, um criminoso sempre envia sinais de alerta que precedem a violência, e muitas vezes são retrospectivamente perceptíveis.
Esses sinais acontecem na hora, mas as pessoas ainda descartam seus instintos ou optam por refutá-los usando uma lógica falsa. Ao respeitar os instintos e se manter consciente desses indicadores de comportamento violento, as pessoas em todas as circunstâncias e cenários devem tomar medidas para limitar as potenciais ameaças.
Saber a diferença entre o medo real e a preocupação aumentará a perspectiva de uma vida longa e saudável. Além disso, promoverá uma sensação geral de segurança.
CAPITULO 01: Como determinar o que é perigoso e o que não é?
Pensamentos constantemente ansiosos geralmente não são uma ameaça verdadeira. Eles podem ser decorrentes de um incidente anterior que preocupa nossa segurança física. Talvez um estado de ansiedade tenha a ver com problemas simples, como você não se sentir mais confortável no apartamento onde mora por medo de que entrem nele. No entanto, o medo real surge como um aviso forte e claro que obriga as pessoas a tomarem medidas decisivas para se defender.
Quando uma caixa misteriosa foi enviada para a Bard College School ao estudante Wayne Lo, a recepcionista foi alertada quando encontrou uma etiqueta que dizia “armas”. No entanto, o reitor da escola enviou apenas a supervisora do dormitório, Trinka Robinson, para falar com Wayne e concordou em não abrir a caixa por temer violar a privacidade do aluno.
Robinson perguntou a Wayne se ela podia ver o conteúdo da caixa, mas Wayne se opôs. Wayne então esvaziou a caixa e disse ao supervisor que ela continha apenas peças inofensivas de armas. Mais tarde, uma ligação anônima naquela noite informou aos funcionários da escola que aconteceria um tiroteio. Apesar de todos esses sinais de perigo, a polícia nunca foi avisada pela escola.
Wayne Lo, no final das contas, atirou em seis pessoas, matando duas delas. Este caso real indica que uma situação não pode ser descartada quando há sinais específicos de uma ameaça potencial.
Prestar atenção efetiva ao medo profundo real conduzirá as ações que salvam vidas. Por outro lado, a mera ansiedade tende a criar incerteza, leva a uma sensação geral de insegurança e não ajuda a reforçar a segurança pessoal.
Em um caso, uma mulher que foi estuprada em sua casa sentiu uma imensa sensação de terror depois que seu agressor saiu de seu quarto. Este foi o primeiro momento durante todo o ataque em que ela ficou realmente assustada, pois de repente teve certeza de que ele poderia matá-la.
Posteriormente, ela percebeu que havia chegado a essa conclusão após detectar sinais sutis, como o fato de que, após estuprá-la, o homem havia fechado a janela, provavelmente para que os vizinhos não a ouvissem gritar ao matá-la. Ela prestou atenção em seu medo no momento, levando-a a deixar o apartamento enquanto seu agressor vasculhava sua cozinha, provavelmente procurando por uma faca.
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