Sem Pistas . Блейк Пирс
Чтение книги онлайн.
Читать онлайн книгу Sem Pistas - Блейк Пирс страница 13
Mais do que isso, ele sentia falta dela. Intimidade como ele às vezes ficava com sua mente brilhante, ele precisava dela em um trabalho como aquele. Durante as últimas seis semanas, ele também percebeu que precisava de sua amizade.
Ou, no fundo, era mais do que isso?
CAPÍTULO 8
Riley dirigia pela estrada de duas pistas, saboreando sua bebida energética. Era uma manhã ensolarada e quente, as janelas do carro estavam abaixadas e o cheiro quente de feno recém-embalado enchiam o ar. As pastagens de tamanho modesto das redondezas estavam pontilhadas com gado e as montanhas enquadravam ambos os lados do vale. Ela gostava dali.
Mas ela lembrou a si mesma que não tinha ido ali para se sentir bem. Ela tinha um trabalho difícil a fazer. Riley entrou em uma estrada bem revestida de cascalho e, depois de um minuto ou dois, ela chegou a um cruzamento. Ela virou-se para o parque nacional, dirigiu uma curta distância e parou seu carro na curva inclinada da estrada.
Ela saiu do carro e atravessou uma área aberta até um robusto e alto carvalho que ficava no canto nordeste.
Aquele era o lugar. O lugar onde o corpo de Eileen Rogers tinha sido encontrado – deixado bastante desajeitado naquela árvore. Ela e Bill tinham estado ali juntos há seis meses. Riley começou a recriar a cena em sua mente.
A maior diferença era o clima. Naquela época, era meados de dezembro e estava muito frio. Uma camada fina de neve cobria o chão.
Volte, disse a si mesma. Volte e sinta.
Ela respirou fundo, inspirou e expirou, até pensar que estava sentindo uma frieza ardente passando por sua traqueia. Ela quase podia ver as espessas nuvens de geada formando a cada respiração.
O cadáver nu tinha sido congelado. Não era fácil dizer qual das muitas lesões corporais eram ferimentos de faca e quais eram feridas e fissuras causadas pelo frio gelado.
Riley remontou a cena de volta, até o último detalhe. A peruca. O sorriso pintado. Os olhos costurados abertos. A rosa artificial deitada na neve entre as pernas abertas do cadáver.
A imagem em sua mente estava agora suficientemente vívida. Agora ela tinha que fazer o que ela tinha feito ontem – ter uma noção do que o assassino viveu.
Mais uma vez, ela fechou os olhos, relaxou e desceu pelo abismo. Ela acolheu aquela sensação de tontura, sentindo uma vertigem ao escorregar dentro da mente do assassino. Muito em breve, ela estaria com ele, dentro dele, vendo exatamente o que ele viu – sentindo o que ele sentiu.
Ele estava dirigindo ali, à noite, sentindo-se qualquer coisa, menos confiante. Ele olhava para a estrada ansioso, preocupado com o gelo sob suas rodas. E se ele perdesse o controle, derrapasse em uma vala? Ele tinha um cadáver a bordo. Seria pego com certeza. Precisava dirigir com cuidado. Ele esperava que seu segundo assassinato fosse mais fácil do que o primeiro, mas ele ainda estava uma pilha de nervos.
Parou o veículo bem aqui. Arrastou o corpo da mulher – já nu, Riley imaginou – adivinhou – para o local aberto. Mas ele já estava endurecido devido ao rigor mortis. Ele não tinha contado com isso. Isso o frustrava, perturbava sua confiança. Para piorar a situação, ele não podia ver direito o que estava fazendo, nem mesmo sob a luz dos faróis que ele deixou na direção da árvore. A noite estava muito escura. Ele fez uma nota mental para fazer isso à luz do dia da próxima vez se pudesse.
Arrastou o corpo para a árvore e tentou colocá-lo na pose que ele tinha imaginado. As coisas não correram nada bem. A cabeça da mulher estava inclinada para a esquerda, paralisada pelo rigor mortis. Ele puxou e torceu. Mesmo depois de quebrar seu pescoço, ele ainda não conseguiu deixá-la olhando para a frente.
E como ele deveria afastar as pernas dela corretamente? Uma das pernas estava irremediavelmente torta. Ele não tinha escolha a não ser pegar um pé de cabra do seu porta-malas e quebrar a coxa e o joelho dela. Em seguida, ele torceu a perna do jeito que conseguiu, mas não ficou como queria.
Por fim, ele obedientemente deixou a fita em torno de seu pescoço, a peruca em sua cabeça e a rosa na neve. Então ele entrou em seu carro e foi embora. Ele ficou desapontado e desanimado. E também estava com medo. Em toda a sua falta de jeito, será que ele tinha deixado alguma pista crucial para trás? Ele obsessivamente repetiu a ação toda em sua mente, mas não conseguiu ter certeza.
Ele sabia que precisaria fazer melhor da próxima vez. E prometeu a si mesmo em melhorar.
Riley abriu os olhos. Ela deixou a presença do assassino desaparecer. Estava satisfeita consigo mesma agora. Não se deixou ficar abalada e oprimida. E ela tinha conseguido alguma perspectiva valiosa. Ela conseguiu uma noção de como o assassino estava aprendendo seu ofício.
Só desejou saber algo mais – qualquer coisa – sobre seu primeiro assassinato. Ela estava mais certa do que nunca de que ele havia matado antes. Este tinha sido o trabalho de um aprendiz, mas não de um novato.
Assim que Riley estava prestes a virar e caminhar de volta para o seu carro, algo na árvore chamou sua atenção. Era uma pequena pitada de amarelo saindo de onde o tronco se dividia ao meio, um pouco acima de sua cabeça.
Ela caminhou até o outro lado da árvore e olhou para cima.
"Ele voltou para cá!" Riley ofegou em voz alta. Calafrios percorreram seu corpo e ela olhou à sua volta nervosamente. Ninguém parecia estar por perto agora.
Aninhada no galho de uma árvore, olhando para Riley, estava uma boneca nua, com cabelo louro, com a mesma pose com a que o assassino tinha a intenção de colocar a vítima.
Não poderia estar ali há muito tempo – três ou quatro dias, no máximo. Ela não havia sido deslocada pelo vento nem manchada pela chuva. O assassino tinha voltado para aquele lugar quando estava se preparando para o assassinato de Reba Frye. Da mesma maneira que Riley tinha feito, ele tinha voltado ali para refletir sobre seu trabalho, analisar criticamente os seus erros.
Ela tirou fotos com seu telefone celular. Ia mandá-las imediatamente para o Escritório. Riley sabia por que ele tinha deixado a boneca.
É uma desculpa pelo desleixo passado, ela percebeu.
Era também uma promessa de que um melhor trabalho estava por vir.
CAPÍTULO 9
Riley dirigiu em direção à mansão do senador Mitch Newbrough e seu coração se encheu de medo quando ela apareceu. Situada no final de uma longa estrada arborizada, ela era enorme, formal e assustadora. Ela sempre achou que os ricos e poderosos eram mais difíceis de lidar do que as pessoas de níveis mais abaixo na escada social.
Ela parou e estacionou em um círculo bem cuidado na frente da mansão de pedra. Sim, esta família era muito rica, de fato.
Ela saiu do carro e caminhou até as enormes portas da frente. Depois de tocar a campainha, foi recebida por um homem bem-apessoado de cerca de trinta anos.
"Eu sou Robert," disse ele. "O filho do senador. E você deve ser a agente especial Riley. Entre. Minha mãe e meu pai estão esperando por você."
Robert Newbrough conduziu Riley para dentro da casa, o que a fez se