Sem Pistas . Блейк Пирс

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Sem Pistas  - Блейк Пирс Um Mistério de Riley Paige

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estava de licença involuntária, se recuperando do trauma de seu último caso. Sim, foi um bem desagradável. Ela precisava de um tempo de folga e, verdade seja dita, ela poderia nunca mais voltar.

      Mas ele realmente precisava dela agora. Ela era muito mais esperta do que Bill, e ele não se importava em admitir isso. Ele adorava ver a mente dela trabalhando. Imaginou-a esmiuçando aquela cena, detalhe por detalhe minúsculo. Naquele momento ela estaria provocando-o com todas as pistas dolorosamente evidentes que estavam bem diante dele.

      O que Riley veria ali que Bill não conseguia?

      Ele se sentiu perplexo e não gostou da sensação. Mas não havia mais nada que ele pudesse fazer sobre aquilo agora.

      "Ok, pessoal," Bill chamou a polícia. "Levem o corpo embora." Os policiais riram e se cumprimentaram batendo as mãos.

      "Você acha que ele vai fazer isso de novo?" Perguntou Spelbren. "Eu tenho certeza que sim," disse Bill.

      "Como você sabe?"

      Bill deu um suspiro longo e profundo. "Porque eu já vi um de seu trabalho antes."

      CAPÍTULO 2

      "E ficou pior para ela a cada dia," disse Sam Flores, trazendo à tona uma outra imagem horrível no enorme display de multimídia, por cima da mesa de conferência. "Até que ele acabou com ela."

      Bill tinha adivinhado isso mesmo, mas ele odiava estar certo.

      O Escritório tinha transportado o corpo para a UAC (Unidade de Análise de Conduta) em Quantico, os técnicos forenses tiraram fotos e o laboratório iniciara os testes. Flores, um técnico de laboratório com óculos de aro preto, corria o slide show macabro e as telas gigantescas viraram uma ameaçadora presença na sala de conferências do UAC.

      "Há quanto tempo ela estava morta antes de o corpo ser encontrado?" Bill perguntou. "Pouco tempo," ele respondeu. "Talvez no início da noite anterior."

      Ao lado de Bill, sentou Spelbren, que tinha voado para Quantico com ele depois de deixarem Yarnell. Na cabeceira da mesa, sentou o agente especial Brent Meredith, chefe da equipe. Meredith tinha uma presença assustadora, com sua ampla estrutura, feições angulosas e escuras e seu rosto intolerante. Não que Bill fosse intimidado por ele, longe disso. Ele gostava de pensar que os dois tinham muito em comum. Ambos eram veteranos e haviam visto de tudo.

      Flores exibiu uma série de imagens que mostravam as feridas da vítima de perto.

      "Os ferimentos do lado esquerdo foram infligidos mais cedo," disse ele. "Aqueles à direita são mais recentes, alguns foram infligidos horas ou até mesmo minutos antes que ele a estrangulasse com a fita. Ele parece ter ficado progressivamente mais violentos durante a semana ou mais em que ele a manteve em cativeiro. Quebrar o braço dela pode ter sido a última coisa que ele fez enquanto ela ainda estava viva."

      "As feridas parecem com o trabalho de um criminoso para mim," Meredith observou. "A julgar pelo nível crescente de agressão, provavelmente do sexo masculino. O que mais você tem?"

      "Pelo comprimento curto dos fios em seu couro cabeludo, achamos que sua cabeça fora raspada dois dias antes de ser morta," continuou Flores. "A peruca foi costurada com pedaços de outras perucas, todas baratas. As lentes de contato foram provavelmente compradas por correio. E mais uma coisa," disse ele, olhando para os rostos à sua volta, hesitante. "Ele a cobriu com vaselina."

      Bill podia sentir a tensão da sala adensar.

      "Vaselina?" Ele perguntou.

      Flores assentiu.

      "Por quê?" Perguntou Spelbren.

      Flores deu de ombros.

      "Esse é o seu trabalho," ele respondeu.

      Bill pensou sobre os dois turistas que ele tinha entrevistado ontem. Eles não ajudaram em nada, estavam divididos entre a curiosidade mórbida e o pânico do que tinham visto. Eles estavam ansiosos para voltar para Arlington e não havia nenhum motivo para detê-los. Foram entrevistados por cada oficial disponível. E tinham sido devidamente advertidos para não dizerem nada sobre o que haviam visto.

      Meredith exalou e colocou as duas mãos sobre a mesa. "Bom trabalho, Flores," disse Meredith.

      Flores parecia grato pelo elogio e talvez um pouco surpreso. Brent Meredith não era do tipo que fazia elogios.

      "Agora, agente Jeffreys," Meredith se virou para ele, "informe-nos sobre a forma como isso se relaciona com o seu antigo caso."

      Bill respirou fundo e recostou-se na cadeira.

      "Um pouco mais de seis meses atrás," ele começou, "em 16 de dezembro, na verdade, o corpo de Eileen Rogers foi encontrado em uma fazenda perto de Daggett. Eu fui chamado para investigar, juntamente com minha parceira, Riley Paige. O tempo estava extremamente frio e o corpo estava congelado. Era difícil dizer há quanto tempo ele havia sido deixado lá e o momento da morte nunca foi exatamente determinado. Flores, mostre a eles."

      Flores voltou-se para a apresentação de slides. A tela se dividiu e, ao lado das imagens na tela, uma nova série de figuras apareceram. As duas vítimas foram exibidas lado a lado. Bill engasgou. Era inacreditável. Além da carne congelada daquele corpo, os cadáveres estavam quase com as mesmas condições, os ferimentos eram quase idênticos. Ambas as mulheres tinham os olhos costurados e abertos da mesma forma assustadora.

      Bill suspirou, as imagens traziam tudo à tona. Não importava quantos anos ele estivesse naquele trabalho, ver cada vítima lhe doía.

      "O corpo de Rogers foi encontrado sentado na posição vertical contra uma árvore," Bill continuou, com a voz mais sombria. "Não foi tão cuidadosamente colocado como a que está no Parque em Mosby. Sem lentes de contato ou vaselina, mas a maioria dos outros detalhes é igual. O cabelo de Rogers foi cortado curto, não raspado, mas havia uma peruca remendada semelhante junto. Ela também foi estrangulada com uma fita cor de rosa e uma rosa falsa foi encontrada na frente dela."

      Bill fez uma pausa por um momento. Ele odiava o que iria dizer em seguida. "Paige e eu não conseguimos desvendar o caso."

      Spelbren se virou para ele.

      "Qual foi o problema?" Ele perguntou.

      "O que não foi um problema?" Bill respondeu, desnecessariamente defensivo. "Não conseguimos obter uma única pista. Nós não tínhamos testemunhas; a família da vítima não pôde nos dar nenhuma informação útil; Rogers não tinha inimigos, nenhum ex-marido, nenhum namorado irritado. Não havia nenhuma boa razão para ela ser alvejada e morta. O caso esfriou imediatamente."

      Bill ficou em silêncio. Pensamentos obscuros inundaram seu cérebro.

      "Não," disse Meredith em um tom estranhamente suave. "Não é sua culpa. Você não poderia ter impedido uma nova matança."

      Bill agradeceu pela bondade, mas ele se sentia muito culpado. Por que não conseguiu resolver aquilo antes? Por que Riley não conseguira? Pouquíssimas vezes em sua carreira ele tinha se sentido tão perplexo.

      Naquele momento, o telefone de Meredith fez barulho e o chefe atendeu a chamada. Quase a primeira coisa que ele disse foi: "Merda".

      Ele repetiu várias vezes. E então falou: "Você tem certeza que é ela?" Ele fez uma pausa. "Houve algum contato para resgate?"

      Ele

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