Perdidas . Блейк Пирс
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Riley reconheceu aquele nome.
“Sinard,” Disse ela. “Onde é que já ouvi esse nome?”
Merdith sorriu um pouco e disse, “Talvez esteja a pensar no diretor assistente executico, Forrest Sinard. Joe Sinard é seu irmão.”
Riley quase revirou os olhos. Agora fazia sentido. Alguém no topo da cdeia alimentar do FBI estava a ser importunado por um familiar, por isso o caso fora acolhido na UAC. Já se vira envolvida em investigações deste tipo no passado.
Meredith disse, “Vocês têm que lá ir e ver se há sequer um caso a desvendar.”
“E o meu trabalho no caso Hatcher?” Perguntou Jenn Roston.
Meredith disse, “Temos muita gente a trabalhar nisso – técnicos e outros. Presumo que tenham acesso a toda a informação.”
Jenn anuiu.
Meredith disse, “Podem passar sem si durante alguns dias. Se é que isto vai demorar tanto tempo.”
Riley sentia-se dividida. Para além de não saber ao certo se queria trabalhar com Jen Roston, também não queria perder tempo num caso que não seria da competência da UAC.
Preferia estar a ensinar Blaine a disparar.
Ou a fazer outras coisas com Blaine, Pensou, contendo um sorriso.
“Então quando é que partimos?” Perguntou Jenn.
“O mais rapidamente possível,” Disse Meredith. “Disse ao Chefe Sinard para não mexer no corpo até vocês chegarem. Vão voar até Des Moines onde terão à vossa espera pessoal do Chefe Sinard que vos levarão a Angier. Fica a cerca de uma hora de Des Moines. Vamos abastecer o avião e estamos prontos. Entretanto, não se afastem. Partem daqui a menos de duas horas.”
Riley e Jenn saíram do gabinete de Meredith. Riley foi direta para o seu gabinete, sentou-se e olhou em seu redor.
Des Moines, Pensou.
Só lá estivera algumas vezes, mas era lá que vivia a sua irmã mais velha, Wendy. Riley e Wendy, afastadas durante vários anos, tinham entrado em contacto uma com a outra no último outono quando o pai estava a morrer. Wendy, não Riley, estivera com o pai quando ele morreu.
Pensar na Wendy trazia ao de cima essa culpa, bem como outras memórias perturbadoras. O pai fora duro com a irmã de Riley e Wendy fugira quando tinha quinze anos. Riley só tinha cinco anos. Depois de o pai morrer, tinham prometido manter o contacto, mas até ao momento só tinham falado uma vez via chat de vídeo.
Riley sabia que devia visitar Wendy se tivesse a oportunidade. Mas obviamente que não de imediato. Meredith dissera que Angier ficava a uma hora de Des Moines e que a polícia local as ia buscar ao aeroporto.
Talvez consiga ver a Wendy antes de regressar a Quantico, Pensou.
Naquele momento, tinha algum tempo antes do avião da UAC decolar.
E havia alguém que ela queria ver.
Estava preocupada com o seu parceiro de longa data, Bill Jeffreys. Ele vivia perto da base, mas não o via há vários dias. Bill sofria de SPT e Riley sabia por experiência própria que a recuperação não era fácil.
Pegou no telemóvel e escreveu uma mensagem.
Pensei estar contigo alguns minutos. Estás em casa?
Esperou alguns momentos. A mensagem estava marcada como “Entregue” mas não lida.
Riley suspirou. Não tinha tempo para Bill verificar as suas mensagens. Se o queria ver antes de se ir embora, tinha que sair naquele instante e esperar que ele estivesse em casa.
*
O pequeno apartamento de Bill na cidade de Quantico ficava a apenas alguns minutos do edifício da UAC. Quando ela estacionou o carro e começou a caminhar na direção do prédio, reparou como aquele local era deprimente.
Não havia nada de especialmente errado com aqueles prédios – era um edifício de tijolo vermelho. Mas Riley não conseguia evitar lembrar-se da simpática casa suburbana em que Bill vivera antes do divórcio. Em comparação, aquele lugar não tinha charme e Bill vivia sozinho. Não era uma situação feliz para o seu melhor amigo.
Riley caminhou na direção do prédio rumo ao apartamento de Bill que ficava no segundo andar. Bateu à porta e esperou.
Ninguém respondeu. Bateu outra vez e ainda assim não obteve resposta.
Pegou no telemovel e viu que a sua mensagem ainda não tinha sido lida.
Ficou preocupada. Será que tinha acontecido alguma coisa a Bill?
Colocou a mão na maçaneta e girou-a.
Para sua preocupação, a porta estava destrancada e abriu sem dificuldade.
CAPITULO OITO
Parecia que o apartamento de Bill tinha sido arrombado. Riley congelou à porta durante uns instantes, prestes a sacar a arma em caso de um intruso ali se encontrar.
Depois descontraiu. As coisas espalhadas por todo o lado eram embalagens de comida, pratos sujos e copos. O apartamento estava completamente desarrumado, mas era uma desarrumação pessoal.
Chamou por Bill.
Não obteve resposta.
Chamou outra vez.
Desta vez pareceu-lhe ouvir um grunhido de um compartimento próximo.
O seu coração bateu com mais força ao aproximar-se do quarto de Bill. O quarto estava mal iluminado e as persianas estavam corridas. Bill estava deitado na cama desfeita, usando roupas amarrotadas e olhando para o teto.
“Bill, porque é que não me respondeste quando chamei por ti?” Perguntou Riley um pouco irritada.
“Eu respondi,” Disse ele num sussurro. “Tu é que não me ouviste. Importaste-te de fazer menos barulho?”
Riley viu uma garrafa de bourbon quase vazia na mesa de cabeceira. De repente, tudo fez sentido. Riley sentou-se à beira da cama.
“Tive uma noite complicada,” Disse Bill, tentando forçar um riso fraco. “Sabes como é.”
“Sim, sei,” Disse Riley.
Afinal de contas, o desespero tinha-a levado às suas próprias bebedeiras e ressacas.
Riley tocou na sua testa, imaginando como ele se devia sentir doente.
“O que é que te levou a beber?” Perguntou Riley.
“Os meus rapazes,” Disse ele.
Depois calou-se. Riley não via