Perseguida . Блейк Пирс

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Perseguida  - Блейк Пирс Um Mistério de Riley Paige

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CAPÍTULO QUARENTA

       CAPÍTULO QUARENTA E UM

       CAPÍTULO QUARENTA E DOIS

      PRÓLOGO

      O carro em alta velocidade da Agente Especial Riley Paige estilhaçou o silêncio das escuras ruas de Fredericksburg. A sua filha de quinze anos estava desaparecida, mas Riley estava mais furiosa do que assustada. Tinha quase a certeza do local onde se encontrava April – com o seu novo namorado, um rapaz de dezassete anos que tinha desistido da escola chamado Joel Lambert. Riley tinha tentado tudo para interromper aquela relação, mas não tinha conseguido.

      Esta noite isso vai mudar, Pensou com determinação.

      Estacionou o carro em frente à casa de Joel, uma pequena casa decrépita situada num bairro desagradável. Já lá tinha estado anteriormente, altura em que tinha feito um ultimato a Joel para se afastar da filha. Era óbvio que ele o tinha ignorado.

      Não havia uma única luz acesa na casa. Talvez não estivesse ninguém. Ou talvez Riley ali encontrasse algo difícil de suportar. Não importava. Bateu à porta.

      “Joel Lambert! Abra a porta!” Gritou Riley.

      Seguiram-se alguns momentos de silêncio. Riley bateu novamente à porta. E por fim ouviu alguém a praguejar no interior da casa. A luz do alpendre acendeu-se. Ainda com a corrente, a porta abriu-se ligeiramente. À luz do alpendre, Riley deparou-se com um rosto desconhecido. Era um homem de barba e aspeto deprimido com cerca de dezanove anos.

      “O que é que quer?” Perguntou o homem ainda ensonado.

      “Estou à procura da minha filha,” Disse Riley.

      O homem parecia intrigado.

      “Está no lugar errado, minha senhora,” Disse.

      Ele tentou fechar a porta, mas Riley deu-lhe um pontapé com tanta força que a corrente se partiu e a porta escancarou-se.

      “Ei!” Gritou o homem.

      Riley entrou pela casa adentro. A casa estava tal como da última vez que Riley lá estivera – uma confusão horrível repleta de odores suspeitos. O homem era alto e sólido. Riley apercebeu-se da semelhança entre ele e Joel, mas aquele homem não tinha idade para ser pai de Joel.

      “Quem é você?” Perguntou Riley.

      “Chamo-me Guy Lambert,” Respondeu o homem.

      “É irmão de Joel?” Questionou Riley.

      “Sim. E quem é você?”

      Riley mostrou-lhe o distintivo.

      “Agente Especial Riley Paige, FBI,” Disse.

      Os olhos do homem abriram-se muito, alarmados.

      “FBI? Deve haver algum engano.”

      Riley não ficou surpreendida. Da última vez que ali estivera, suspeitara que os pais de Joel não existiam. Não fazia a mínima ideia do que que lhes poderia ter sucedido.

      “Onde está a minha filha?” Perguntou Riley.

      “Ouça, eu nem sequer conheço a sua filha.”

      Riley avançou na direção da porta mais próxima. Guy Lambert tentou bloquear-lhe o caminho.

      “Não é suposto ter um mandado de busca?” Perguntou o homem.

      Riley empurrou-o.

      “Agora quem dita as regras sou eu,” Rugiu Riley.

      Riley entrou num quarto desarrumado. Ninguém estava ali. Abriu outra porta que lhe revelou uma casa de banho nojenta e outra ainda que fazia ligação a um segundo quarto. Ninguém.

      E foi então que ouviu uma voz vinda da sala de estar.

      “Não se mexa!”

      Riley dirigiu-se à sala de estar onde encontrou o seu parceiro, Bill Jeffreys, na porta de entrada. Riley tinha-lhe ligado antes de sair de casa para a ajudar. Guy Lambert estava caído no sofá, desamparado.

      “Este tipo parecia estar de saída,” Disse Bill. “Disse-lhe que devia esperar aqui por ti.”

      “Onde é que eles estão?” Perguntou Riley. “Onde está o seu irmão e a minha filha?”

      “Não faço ideia.”

      Riley agarrou-o firmemente pela T-shirt.

      “Onde está o seu irmão e a minha filha?” Repetiu.

      Quando ele respondeu, “Não sei,”, Riley empurrou-o contra a parede. Bill libertou um som de insatisfação. Não havia dúvida que receava que Riley perdesse o controlo. Mas ela não queria saber.

      Já em pânico, Guy Lambert atirou uma resposta.

      “Estão mesmo no próximo quarteirão desta rua. 1334.”

      Riley largou-o. Sem dizer mais uma palavra, saiu da casa com Bill no seu encalço.

      Riley pegou na lanterna e com ela verificava os números das casas. “É por aqui,” Disse ela.

      “Temos que pedir ajuda,” Disse Bill.

      “Não precisamos de reforços.” Disse Riley enquanto corria pelo passeio.

      “Não é isso que me preocupa.” Bill seguia-a.

      Dali a instantes, Riley já se encontrava no quintal de uma casa de dois andares. Estava decrépita e obviamente condenada ao abandono, com terrenos vazios em ambos os lados – uma típica barraca para consumidores de heroína. Lembrou-lhe a casa onde um psicopata sádico chamado Peterson a tinha mantido cativa. Peterson tinha-a aprisionado numa jaula e tinha-a torturado com um maçarico de gás propano até ela conseguir fugir e ter rebentado a casa com o propano que ele lá armazenava.

      Hesitou por um momento, abalada pela memória. Mas depois recordou-se:

      A April está aqui.

      “Prepara-te,” Disse a Bill.

      Bill pegou na sua lanterna e na arma, e caminharam juntos na direção da casa.

      Quando Riley chegou ao alpendre, viu que as janelas estavam vedadas com tábuas. Desta vez, não planeava bater à porta. Não queria dar a conhecer a sua presença a Joel ou a qualquer outra pessoa que estivesse dentro da casa.

      Tentou a maçaneta. Rodou mas a porta estava fechada com uma lingueta. Riley sacou a arma e disparou, rebentando dessa forma com o que a impedia de entrar. Rodou novamente a maçaneta e a porta abriu-se.

      Apesar

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