Abatidos . Блейк Пирс

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Abatidos  - Блейк Пирс Um Mistério de Riley Paige

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mil hectares, tem mil e quinhentos edifícios e mais de quinhentos quilómetros de estradas. Encontrarão aqui todos os dias seis mil pessoas. Tenho orgulho em dizer que é a melhor base de treinos do Exército do país.”

      Chegado àquele ponto, o Coronel Adams parecia estar a tentar suprimir uma careta. E não estava a conseguir.

      Acrescentou, “E por essa razão, peço para que não haja incómodos enquanto aqui estiverem. Este lugar funciona como uma máquina bem afinada. Quem vem de fora tem uma infeliz tendência para não atrapalhar. Se o fizerem, prometo-vos que vão ter problemas. Faço-me entender?”

      O Coronel Adams olhava diretamente para Riley, obviamente a tentar intimidá-la.

      Ela ouviu Bill e Lucy dizer, “Sim senhor.”

      Mas ela não disse nada.

      Ele não é o meu Comandante, Pensou.

      Ela limitou-se a olhá-lo nos olhos e a anuir.

      Depois ele ficou o olhar nas outras pessoas que se encontravam na sala. Falou novamente com uma raiva fria a sobressair da sua voz.

      “Três bons homens estão mortos. A situação em Fort Mowat é inaceitável. Concertem-na. Imediatamente. Quanto mais cedo melhor.”

      Parou de falar por um momento. Depois disse, “O funeral do Sargento Clifford Worthing é às onze horas. Espero que estejam todos presentes.”

      Sem dizer mais uma palavra, levantou-se da cadeira. Os agentes do ICE levantaram-se e saudaram-no, e o Coronel Adams saiu da sala.

      Riley estava perplexa. Não estavam ali todos para discutir o caso e decidir o que fazer de seguida?

      Obviamente notando a surpresa de Riley, a Coronel Larson sorriu-lhe.

      “Geralmente não é tão falador,” Disse ela. “Talvez goste de si.”

      Toda a gente riu com o seu sarcasmo.

      Riley sabia que um pouco de humor era uma coisa boa naquele momento.

      As coisas iam tornar-se bastante soturnos não tardava nada.

      CAPÍTULO NOVE

      Continuaram a rir e Larson olhava para Riley, Bill e Lucy. A sua expressão era penetrante e poderosa, como se os estivesse de alguma forma a avaliar. Riley pensou se a Comandante do ICE estava prestes a fazer algum anúncio grave.

      Mas em vez disso, Larson perguntou, “Alguém já tomou o pequeno-almoço?”

      Todos disseram que não.

      “Bem, essa situação é inaceitável,” Disse Larson com uma risada. “Vamos concertá-la antes que caiam para o lado. Venham comigo e eu mostro-vos alguma da hospitalidade de Fort Mowat.”

      Larson deixou a sua equipa e guiou os três agentes do FBI até ao clube de oficiais. Riley pode ver de imediato que a Coronel não estava a brincar quando falara em hospitalidade. As instalações eram como um restaurante sofisticado e Larson não os deixava pagar as suas refeições.

      Tomando um pequeno-almoço delicioso, discutiram o caso. Riley apercebeu-se de que precisara definitivamente de café. A refeição também era bem-vinda.

      A Coronel Larson deu-lhes a sua perspetiva do caso. “O traço mais saliente destes crimes é o método de matar e o posto das vítimas. Rolsky, Fraser e Worthing eram todos sargentos de treino. Todos foram abatidos a uma longa distância com uma espingarda poderosa. E as vítimas foram todas mortas à noite.”

      Bill perguntou, “Que mais tinham em comum?”

      “Não muito. Dois eram brancos e um era negro, por isso não é uma questão racial. Estavam em unidades distintas por isso não tinham recrutas em comum.”

      Riley acrescentou, “Possivelmente já pegou nos ficheiros de soldados que tiveram reprimendas por questões disciplinares ou psicológicas. Deserções? Dispensas desonrosas?”

      “Sim,” Respondeu Larson. “É uma lista muito longa e passámo-la a pente fino. Mas envio-lha e depois diz-me o que pensa.”

      “Gostava de falar com os homens de cada unidade.”

      Larson anuiu. “Claro. Pode abordar alguns deles após o funeral e tratarei de organizar as reuniões adicionais de que precisar.”

      Riley reparou que Lucy tirava notas. Ela assentiu para que a jovem agente fizesse as suas próprias perguntas.

      Lucy perguntou, “De que calibre eram as balas?”

      “Calibre NATO,” Disse a Coronel Larson. “7.62 Milímetros.”

      Lucy olhou para a Coronel Larson com interesse. Disse, “Parece que a arma pode ser uma espingarda de sniper M110. Ou talvez uma Heckler & Koch G28.”

      A Coronel Larson sorriu, obviamente impressionada pelos conhecimentos de Lucy.

      “Devido à distância, pensamos que seja uma M110,” Disse Larson. “As balas pareciam provenientes da mesma arma.”

      Riley ficou agradada por ver que Lucy estava tão por dentro do assunto. Riley gostava de pensar em Lucy como sua protegida e ela sabia que Lucy a encarava como sua mentora.

      Ela está a aprender rapidamente, Pensou Riley com orgulho.

      Riley olhou para Bill. Percebia pela sua expressão que também ele estava agradado com Lucy.

      Riley tinha as suas perguntas, mas decidiu não interromper.

      Lucy disse a Larson, “Presumo que estejam a pensar em alguém com treino militar. Um soldado da base?”

      “Possivelmente,” Disse Larson. “Ou um ex-soldado. Alguém com um treino excelente. Não um atirador médio.”

      Lucy tamborilou o lápis na mesa.

      Sugeriu, “Alguém que tenha problemas com figuras de autoridade? Especialmente sargentos de treino?”

      Larson coçou o queixo pensativamente.

      “Tenho considerado essa hipótese,” Disse ela.

      Lucy disse, “Tenho a certeza de que também estão a considerar o terrorismo Islâmico.”

      Larson assentiu.

      “Nos dias que correm, essa tem que ser a nossa teoria pré-definida.”

      “Um lobo solitário?” Perguntou Lucy.

      “Talvez,” Disse Larson. “Mas pode estar a agir em nome de algum grupo – quer seja uma pequena célula próxima daqui ou algo internacional como o ISIS ou a Al-Qaeda.”

      Lucy pensou por um momento.

      “Quantos recrutas Muçulmanos têm atualmente em Fort Mowat?” Perguntou Lucy.

      “Neste

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