Abatidos . Блейк Пирс

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Abatidos  - Блейк Пирс Um Mistério de Riley Paige

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Iraque, tanto na Operação Tempestade do Deserto como na Operação Liberdade Duradoura.

      Quais eram as suas piores memórias?

      Possivelmente a acumulação de títulos académicos para obter uma comissão.

      Ou talvez estar em frente a uma turma a dar aulas.

      Mas até essas não eram tão más como comandar aquele lugar.

      Estar atrás de uma secretária, elaborar relatórios e presidir a reuniões – tudo isso era o pior no que lhe dizia respeito.

      Ainda assim, pelo menos passara bons tempos.

      Contudo, o sucesso da sua carreira tivera um custo pessoal – três divórcios e sete filhos crescidos que mal lhe falavam. Nem tinha a certeza de quantos netos tinha.

      Era assim que era.

      O Exército sempre fora a sua verdadeira família.

      Mas agora, depois de todos aqueles anos, ele sentia-se distante até o Exército.

      Então como é que a sua despedida do serviço militar seria – uma aposentação feliz ou mais um divórcio?

      Suspirou amargamente.

      Se alcançasse a sua ambição final, retirar-se-ia como Brigadeiro-General. Ainda assim, estaria completamente sozinho quando se aposentasse. Mas talvez pouco importasse.

      Talvez pudesse desaparecer tranquilamente – “desvanecer-se” como um dos proverbiais “velhos soldados” de Douglas MacArthur.

      Ou como um animal selvagem, Pensou.

      Fora caçador toda a sua vida, mas não se lembrava de alguma vez ter encontrado a carcassa de um urso ou de um veado ou de qualquer outro animal selvagem que tivesse morrido de causas naturais. Outros caçadores lhe tinham dito o mesmo.

      Ssempre tinha sido um mistério! Onde é que essas criaturas selvagens morriam e apodreciam?

      Gostava de saber para que também ele para lá se encaminhasse quando chegasse a sua hora.

      Entretanto, apetecia-lhe um cigarro. Era inacreditável não poder fumar no seu próprio gabinete.

      E nesse momento o seu telefone tocou. Era a sua secretária.

      A mulher disse, “Coronel, tenho o responsável pela investigação criminal em linha, quer falar consigo.”

      O Coronel Adams ficou surpreendido.

      Ele sabia que se tratava de Brigadeiro-General Malcolm Boyle. Adams não se lembrava de falar com ele.

      “De que é que se trata?” Perguntou Adams.

      “Dos crimes, creio,” Disse a secretária.

      Adams mostrou-se desagradado.

      É claro, Pensou.

      O responsável da investigação criminal no Exército em Washington era responsável por todas as investigações de cariz criminal no Exército. Sem dúvida que soubera que a investigação ali seguia a ritmo lento.

      “OK, eu falo com ele,” Disse Adams.

      Atendeu a chamada.

      De imediato lhe desagradou o tom de voz do homem. Era demasiado suave para o seu gosto, não tinha suficiente atitude para um oficial de alta patente. Apesar disso, a sua patente era muito mais elevada do que a de Adams. Tinha que pelo menos fingir respeito.

      Boyle disse, “Coronel Adams, só lhe queria dar conhecimento de uma situação. Três agentes do FBI de Quantico chegarão em breve para ajudar com a investigação dos crimes.”

      Adams sentiu uma súbita irritação. Na sua opinião, já havia demsiados agentes a trabalhar naquilo. Mas conseguiu manter a sua voz calma.

      “Senhor, não percebo porquê. Temos o nosso próprio gabinete do Comando de Investigação Criminal aqui em Fort Mowat. Eles estão a trabalhar no caso.”

      Agora a voz de Boyle soou um pouco mais dura.

      “Adams, teve três homicídios em menos de três semanas. A mim parece-me que precisam de ajuda.”

      A frustração de Adams crescia a cada minuto que passava. Mas ele sabia que não podia demonstrá-la.

      Disse, “Com todo o respeito senhor, não sei porque é que me ligou a comunicar essa notícia. A Coronel Dana Larson é o comandante do ICE aqui em Fort Mowat. Porque é que não lhe ligou primeiro?”

      A resposta de Boyle apanhou Adams de surpresa.

      “A Coronel Larson entrou em contacto comigo. Ela pediu-me para ligar para a UAC para ajudar.”

      Adams estava perplexo.

      Aquela puta, Pensou.

      A Coronel Dana Larson parecia fazer tudo o que estava ao seu alcance para o aborrecer à mínima oportunidade.

      E porque é que estava uma mulher à frente do ICE?

      Adams fez o que podia para engolir a sua repugnância.

      “Compreendo, senhor,” Disse ele.

      Depois terminaram a chamada.

      O Coronel Adams estava furioso. Bateu com o punho na secretária. Ele não tinha uma palavra a dizer sobre o que se passava naquele lugar?

      Ainda assim, ordens eram ordens e ele tinha que obedecer.

      Mas não tinha que gostar – e não tinha que facilitar a vida a ninguém.

      Não queria saber que pessoas fossem mortas.

      As coisas iam ficar muito feias.

      CAPÍTULO CINCO

      Ao levar Jilly, April e Gabriela para casa, Riley não foi capaz de lhes dizer que se ia embora dali a pouco. Ia perder o primeiro grande evento de Jilly, um papel de protagonista numa peça. Será que as miúdas perceberiam que ela se limitava a seguir ordens?

      Mesmo depois de chegarem a casa, Riley não lhes conseguiu dizer.

      A vergonha dominava-a.

      Naquele dia ganhara uma medalha de perseverança e no passado fora reconhecida por valor e coragem. E claro, as suas filhas estavam na plateia a vê-la receber a medalha.

      Mas ela não se sentia uma heroína.

      As miúdas dirigiram-se ao exterior para se entreterem no quintal e Riley foi para o seu quarto e começou a fazer as malas. Era uma rotina familiar. O truque era preparar uma mala pequena com items suficientes para durar alguns dias ou um mês.

      Enquanto dispunha as coisas em cima da cama, ouviu a voz de Gabriela.

      “Señora

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