Para Sempre, com Você . Sophie Love
Чтение книги онлайн.
Читать онлайн книгу Para Sempre, com Você - Sophie Love страница 6
“Qual o nome do seu urso?” Daniel perguntou a Chantelle, inclinando-se para que ficassem frente a frente.
“Andy Pandy”, Chantelle disse, com um sorriso.
Emily se agarrou no balcão, em choque. Mais uma vez, sentiu fortemente que era mais um sinal de Charlotte, um lembrete para não se esquecer dela, que a irmã estava olhando por ela lá de cima.
“Ei, tenho uma ideia”, Daniel disse, tirando-a das divagações. “Acha que Andy gostaria de ir a um desfile?”
“Sim!” Chantelle gritou.
Daniel olhou para Emily. “O que acha? Vamos para o desfile do Dia do Trabalho? Nosso primeiro passeio em família?”
Referir-se a eles como uma família arrancou Emily do seu esturpor.
“Sim”, ela disse. “Sim, gostaria muito”.
CAPÍTULO DOIS
As ruas principais estavam tomadas por pessoas, algumas balançando bandeiras, outras, segurando balões. Como na maioria dos eventos nacionais, a população de Sunset Harbor foi às ruas em peso para celebrar o Dia do Trabalho. A cidade estava decorada lindamente, com faixas e luzes conectando postes e árvores, faixas coloridas atadas a cercas, e um pequeno parque de diversões.
Enquanto caminhavam pelas ruas cheias de gente, Emily segurava bem a mão de Chantelle, sentindo que a garotinha estava um pouco assustada com tudo aquilo. Mas toda vez que baixava os olhos, havia um sorriso no rosto da menina. O coração de Emily se enchia de alegria ao saber que ela estava feliz. Mas também lhe fazia sentir muito mais: um senso de paz, de contentmento. Vinha querendo ter filhos há um tempo, mas não tinha se dado conta do quanto se sentia bem ao lado de Chantelle.
Emily notou que Daniel, por outro lado, parecia tenso. Em meio a multidões, ele ficava no limite, como um falcão sentindo o perigo em cada esquina. Certamente, ele assumiu seu papel de protetor, mas parecia faltar algo na questão do vínculo. Emily esperava que fosse apenas algo passageiro, que ele relaxaria com o tempo e aprenderia a gostar de ser pai, assim como ela estava gostando de ser uma mãe para a menina. Ele precisava aprender como ser um pai, não apenas um genitor.
Na multidão, Emily distinguiu sua amiga Cynthia Jones, da livraria de Sunset Harbor. Como sempre, Cynthia havia se arrumado para a ocasião, e vestia uma saia azul brilhante, blusa vermelha brilhante e chapéu de cauboi também cintilante. O conjunto todo contrastava terrivelmente com seu cabelo pintado de laranja.
Ver Cynthia fez Emily sentir angústia pela primeira vez nas últimas horas. Poucas semanas atrás, ela havia ligado para mulher pedindo conselhos depois que ela e Daniel haviam descoberto que Chantelle existia. Agora, ali estava ela, andando pela rua de mãos dadas com Daniel e sua filha surpresa, como uma família feliz. Emily sentiu medo de ser julgada.
Mas quando Cynthia os viu, deu um largo sorriso e acenou. Emily pôde ver a aprovação em seus olhos.
“Chantelle, quero que conheça uma amiga minha”, Emily disse.
Ela e Daniel levaram a menina até Cynthia. A mulher imediatamente abraçou Emily.
“Sabia que tudo acabaria bem no final”, ela sussurrou no ouvido de Emily enquanto lhe dava um forte abraço.
Emily retribuiu o abraço forte. Cynthia a havia apoiado muito e sido muito amiga desde sua chegada em Sunset Harbor, há oito meses, e ela sentiu uma onda de gratidão naquele momento.
“Esta é Chantelle”, Emily disse finalmente, depois de sair do abraço.
Cynthia se ajoelhou, para ficar no mesmo nível do olhar da menina. “Fico muito feliz em conhecê-la, Chantelle. Acho que você vai gostar de Sunset Harbor”.
Chantelle ficou tímida e se agarrou à perna de Emily. Emily imediatamente acariciou o cabelo loiro e sedoso da menina, sentindo uma avassaladora sensação maternal dentro de si. Novamente, ficou perplexa de como seu amor por ela veio instantaneamente. E percebeu como o sentimento parecia ser mútuo. Chantelle havia passado de grudar em Daniel na noite passada para grudar em Emily naquela tarde.
Então, um jovem magro, com cabelo castanho claro despenteado, se aproximou.
“Owen”, Cynthia disse a ele, “lembra-se de Emily, não é? Da pousada?”
“É claro”, Emily disse, estendendo a mão. “Você veio afinar meu piano”.
Owen assentiu, concordando. Parecia um homem tímido. “Como estão as coisas agora? Pelo que me lembro, você estava muito ocupada com a reforma”.
“Estava”, Emily replicou. “Reformar vinte quartos em 24h não é uma experiência que quero repetir em breve! Mas obrigada por ter afinado o piano. Está com um som fantástico agora”.
Owen sorriu. “Fico feliz em ouvir isso. Na verdade, foi um prazer trabalhar num piano antigo como aquele. Adoraria ter a oportunidade de tocá-lo novamente um dia”.
“Você será bem-vindo a qualquer momento”, Emily disse. “Ter um pianista residente na pousada é uma das minhas futuras metas. Só não tenho o dinheiro no momento para pagar por isso”.
“Bem”, Owen disse, sorrindo da sua maneira gentil, “que me diz se eu for tocar de graça? A exposição seria muito útil para mim e você estaria me fazendo um favor”.
Emily ficou super animada. “Isso seria fantástico!”
Eles trocaram números de telefone e ela se despediu de Owen. Estava super feliz em ter um pianista na pousada.
“Vamos, Chantelle”, Emily disse, animada pelo encontro com Owen. “Vamos para o parquinho.”
Tomando a liderança da família, Emily os levou ao local onde havia barracas de jogos tradicionais, como o jogo de argolas e uma barraca de tiro.
“Por que não tenta ganhar um brinquedo para Chantelle?” Emily sugeriu para Daniel.
Ele a olhou de um modo meio perdido, desesperado, quase como se estivesse envergonhado por não ter tido essa ideia ele mesmo.
“Claro”, falou, sorrindo meio forçado. “Observem”.
Emily segurou nos ombros de Chantelle enquanto observavam Daniel pagar o homem da barraca e mirar com a arma de chumbinho. Então, com três tiros perfeitos, ele atingiu o alvo. Chantelle pulou e começou a bater palmas.
“Vá”, Emily a encorajou. “Escolha um prêmio”.
Chantelle correu até a barraca e escolhou o maior ursinho de pelúcia.
“Por que não agradece ao papai?” Emily instou.
Chantelle apertou bem o urso e olhou timidamente para seus pés enquanto balbuciava um agradecimento. A expressão