Não Desafie O Coração. Amy Blankenship
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Читать онлайн книгу Não Desafie O Coração - Amy Blankenship страница 23
Tama saiu do quarto, esfregando os olhos.
– O que está a acontecer? Porque estás a chorar?
O olhar disparou para o quarto de Kyoko.
– Ele está … morto? – disse e o seu rosto empalideceu ao ver como sua irmã estava chateada.
Kyoko começou a soluçar mais alto, e o avô revirou os olhos. Dando uma pancada no braço de Kyoko, ele franziu a sobrancelha para Tama:
– Ele só está com febre, só isso. Agora ajuda a tua irmã a pegar água e panos velhos.
Ele só esperava estar a dizer a verdade sobre Shinbe. O guardião estava com dor de cabeça desde que tinha brigado com Toya e algo sobre o corte ao seu lado o preocupava. Ele sabia disso e era a segunda lesão na mesma área. Shinbe havia tocado a lesão enquanto eles estavam sozinhos. Ser golpeado uma vez por um demónio escorpião venenoso já era mau o suficiente, então ser magoado no mesmo lugar durante a sua briga com Toya não era bom.
Certa vez, ele conversou com Toya, e o guardião mencionou que as suas garras eram muito venenosas durante a batalha, tornando-se armas mortais. Ele só esperava que Toya não tivesse envenenado o seu próprio irmão.
Mas pela aparência de Shinbe, parece que Toya poderia ter feito isso sem saber.
O avô estava parado no corredor, pensando se seria capaz de salvar o guardião. 'Eu não sou com certeza a pessoa indicada para curar alguém que nem é humano. – pensou miseravelmente. 'Kyoko nunca perdoará ela mesma se algo acontecer com ele. Com esse pensamento, ele entrou no quarto, preparando-se para o pior.
Kyoko voltou para a sala vendo que o avô havia retirado os cobertores de Shinbe.
– O que estás a fazer? Ele está a tremer. – correu ela para o lado dele, puxando o cobertor de volta.
– Kyoko, precisamos diminuir a febre. Ele não acorda para tomar aspirina, então temos que arrefecê-lo com panos molhados. Agora traga essa bacia aqui. – disse e ele fez um gesto para ela largá-la na mesa que ele empurrou e colocou ao lado da cama.
– Devemos trabalhar rapidamente para reduzir a febre.
Ele entregou a Kyoko um pano molhado e apontou para as pernas de Shinbe.
– Fazes as pernas e Tama pode fazer a parte superior do corpo, enquanto eu ligo para um amigo. Ele não deu tempo a nenhum neto para reagir quando ele saiu rapidamente da sala.
Kyoko olhou para o guardião. Quando o avô dela tirou a roupa para tratar das feridas pela primeira vez, ele o deixou com nada além de um par de boxers pretos. Kyoko mentalmente deu uma bofetada em si mesma por perceber esse fato e começou a esfregar o pano molhado nas pernas dele.
Ela inclinou a cabeça, observando as gotas de água que ela estava a deixar para trás nas pernas macias e musculosas dele e mentalmente bateu em si de novo. Ela balançou a cabeça para por os pensamentos fora e voltar para a tarefa em mãos.
– Ele está com febre, pelo amor de Deus.
Ela olhou para Tama com medo de que ele tivesse notado que ela estava a sonhar acordada. Mas Tama estava ocupado a limpar o pano molhado nos ombros de Shinbe e ao longo da borda das ligaduras.
– Estou do lado errado.– disse e ela decidiu e afastou-se do pé da cama antes de vir ao redor para ficar ao lado de Tama.
– Aqui, deixa-me fazer isso, ok? Temos que esfriar a cabeça primeiro. – disse e mergulhou o pano na bacia e começou a dar pancadinhas na testa e no cabelo. Shinbe gemeu com o contato e virou a cabeça na direção dela, resmungando.
– Isso é tudo culpa minha. Sinto muito. – sussurrou Kyoko estas palavras enquanto ela começava a tentar arrefecer o seu corpo.
Tama olhou para a irmã, tendo ouvido as palavras dela:
– Porque é que a culpa é tua, irmã?
Kyoko suspirou:
– Nada, não te preocupes com isso.
Não havia como ela contar a Tama que ela tinha beijado Shinbe e deixado Toya com raiva. Esperava que ele deixasse por isso mesmo a conversa.
O avô entrou silenciosamente na sala sem que eles o ouvissem. Ele ouviu as palavras de Kyoko e olhou para ela pensativamente. O que estava a acontecer entre a neta e esses dois homens de outra época? Ele não queria pressionar a sua neta enquanto ela estava a sentir tanta culpa, então por enquanto ele esqueceria isso.
– Kyoko, chamei um médico meu amigo e ele vai aparecer e dar uma olhadela nele.
O avô estendeu a mão e colocou-a na testa de Shinbe.
– Parece que a febre está a diminuir.
Kyoko olhou para ele, incrédula.
– Avô, um médico a vir aqui para ver Shinbe? Não achas que ele vai suspeitar? – disse e ela inclinou a cabeça, olhando para Shinbe.
– Quer dizer, se ele fosse desta época, nós o levaríamos para um hospital.
O avô deu uma pancadinha na mão de Kyoko.
– Está tudo bem, minha filha. Eu expliquei tudo para ele. Bem… não exatamente. – corrigiu o que disse silenciosamente. O seu amigo devia-lhe um grande favor e ele ligou. Havia um acordo de que não haveria perguntas e nenhuma menção a ele mais tarde.
A sobrancelha de Kyoko franziu:
– Que tipo de médico ele é? – disse e ela estava a começar a sentir-se mal sobre isso.
O avô sorriu:
– Porque é um veterinário, é claro. Não te preocupes. Ele diz que ser um médico de animais não é diferente de tratar homens.
Kyoko revirou os olhos, mergulhando o pano na água.
– Se assim o dizes, avô. – e voltou a colocar água na testa de Shinbe.
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