Dormindo com o inimigo. Lynne Graham

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Dormindo com o inimigo - Lynne Graham Sabrina

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semelhante comentário e, se o tivessem feito, Lizzie teria morrido de tanto se rir. Dava-se bem com os homens, mas estes não a costumavam ver como um objecto de desejo. Os seus amigos tratavam-na como uma irmã mais velha. Provavelmente, porque era muito mais alta que a maioria deles, explosiva em vez de subtil, nunca se assustava e era sempre a primeira a oferecer o seu ombro para chorar.

      Até Connor, as suas relações tinham sido muito normais, mais amizade do que outra coisa e tinham terminado sem que nenhuma das partes sofresse demasiado. Até Connor não soube o que era ser maltratada, não tinha conhecido a dor nem a humilhação. Lizzie disse para si que Sebasten ou como se apelidara, era o que o seu ego necessitava.

      Levou-a para uma sala VIP na qual apenas podiam entrar pessoas de elite. Aquilo não fez mais do que a convencer que ele era dono do local. Lizzie observou o luxuoso lugar com sofás de couro e um bar no canto.

      – Aqui em cima até se ouvem os pensamentos um do outro – comentou Sebasten.

      Lizzie olhou para ele e deu conta de quão bem vestido estava com um maravilhoso fato cinzento feito à medida.

      – Este sítio é teu?

      – Não – respondeu ele, surpreendido.

      – Então, quem és tu para mereceres tanta atenção?

      – Não sabes? – perguntou ele, divertido. Aquilo era novo para ele. – Sou empresário.

      – Não leio a secção de economia dos jornais.

      – Para quê, não é?

      Lizzie corou.

      – Não sou uma cabeça-de-vento.

      O seu pai, um homem duro e muito virado para si mesmo, não tinha permitido que ela se envolvesse na empresa construtora da família. Lizzie dissera-lhe que queria estudar gestão para o ajudar, mas Maurice Denton rira-se às gargalhadas. Costumava orgulhar-se de ter educado a sua filha como uma menina e de não a deixar trabalhar. Isso tinha sido antes, claro.

      – És muito bonita… sobretudo quando coras e se notam todas as sardas – brincou Sebasten.

      – Pára… – respondeu ela tapando a cara.

      Sebasten ofereceu-lhe um copo e ela agarrou-o fascinada com a sua cara. De verdade que ele a achava bonita? Não queria acreditar. Normalmente, diziam-lhe que era muito divertida e uma grande desportista. Levou o copo à boca e bebeu o conteúdo apesar da sua cabeça estar a andar à roda.

      – Muito bonita e muito calada.

      – Os homens gostam que os deixem falar……. e eu sei escutar – respondeu Lizzie. – O que te aconteceu de mais interessante esta semana?

      – Uma coisa que uma pessoa me disse depois de um enterro.

      Lizzie abriu a boca, surpreendida, mas voltou a fechá-la.

      – No enterro do Connor Morgan… – acrescentou, deixando o nome no ar. Viu como Lizzie ficou tensa e pálida. – Conhecia-lo?

      – Lamento nunca ter chegado a conhecê-lo bem – respondeu, conseguindo manter a compostura. E era verdade. Não se tinha dado ao trabalho de ver o que havia por trás daquele homem extrovertido, nunca pensou que a fosse enganar sem o menor ressentimento.

      – Eu também não… – comentou Sebasten com gravidade. Lizzie sentiu um calafrio na coluna vertebral.

      – Prefiro não falar disso… – disse, perguntando-se se Sebasten saberia dos rumores que corriam.

      Sebasten sabia que deveria estar a tentar aliciar a ruiva baixa e volumosa que tinha enganado o seu irmão, mas não podia deixar de olhar para aquela beleza. Fixou-se no seu elegante decote e foi descendo o olhar até se encontrar com os dois delicados peitos. Naquele momento, toda a sua atenção se concentrou ali. Deu-se conta que os mamilos tentavam assomar sob o tecido e a excitação que já sentia converteu-se em dor. Sem pensar, pousou o copo e agarrou-a.

      Lizzie olhou-o nos olhos e surpreendeu-se perante o desejo que viu neles. Tremeu e sentiu que o seu coração se acelerava. Surpreendida, comprovou que o desejava e aquilo confundiu-a. Tinha a boca seca, o pulso a mil à hora, os joelhos a tremer. Sentiu a mão de Sebasten a deslizar pelo seu rabo e apertá-la contra o seu corpo. Ao sentir a dureza do seu membro, estremeceu e, ao comprovar que o seu corpo estava igualmente excitado, ficou envergonhada.

      – Gosto disso… – disse ele com voz grave. Era claro que se tinha dado conta do seu estado, da sua respiração acelerada e de como o olhava.

      – Não te conheço – disse Lizzie, mais para si mesma do que para ele. Não lhe valeu de nada. Estar tão perto daquele homem era como estar numa montanha russa, justamente no momento em que o carro se vai precipitar pela parte mais íngreme. Não queria perder aquele momento.

      – Ensinar-te-ei a conhecer-me… – disse Sebasten, atravessando-a com o olhar. – Ensinar-te-ei tudo o que precises de saber.

      – Gosto de ir devagar…

      – E eu gosto de ir rápido – respondeu ele. Sem hesitar, acariciou-lhe uma madeixa de cabelo e passou-lhe o dedo pelo lábio inferior. – Tão rápido para te deixar sem alento e a pedir mais.

      Os lábios de Lizzie tremeram. Custava-lhe pensar. As suas hormonas impediam-na. O único que queria era que ele a beijasse. Teve de se conter para não ser ela a dar o primeiro passo. Nunca sentira nada parecido. Era como estar a sonhar.

      Quando sentiu os seus lábios brincalhões e especialistas, deu-se conta de que aquilo não era um sonho. O seu corpo nunca tinha experimentado nada igual. Apertou-se contra o corpo dele e abraçou-o com força, emitindo um gemido desde o mais profundo do seu ser, porque já não aguentava mais.

      Sebasten reagiu com fúria incandescente. Deu o que Lizzie tanto ansiava sem sequer saber. Ao sentir a língua dentro da sua boca, o erotismo foi total, sentiu como se todas as células do seu corpo explodissem de paixão. A própria excitação assustou-a, porque era a primeira vez que sentia algo assim nos braços de um homem.

      – Theos mou – gemeu Sebasten levantando a cabeça. – Estás a deixar-me louco…

      Lizzie pestanejou, confusa. Só então se apercebeu que os seus mamilos competiam entre si para sair do top e das pulsações que sentia entre as pernas. Surpreendeu-a a agradável dor que ambas as sensações lhe provocavam. Era como se o seu corpo tivesse deixado de ser seu, não parava de lançar sinais indicadores de que o único lugar onde queria estar era colado ao corpo de Sebasten.

      Sebasten arqueou-a para trás e observou a tentação dos seus seios. Lizzie agitava-se como se estivesse no meio de uma tempestade. Havia um sofá muito perto. Sebasten não podia esperar. Queria possui-la ali e já, queria possui-la com força para aplacar o seu desejo. De repente, conseguiu controlar-se e decidiu que preferia levá-la para sua casa e assim ter mais tempo porque sabia que uma vez não seria suficiente.

      Lizzie deixou de o beijar para tomar fôlego. Chegar até à mesa onde Sebasten tinha deixado o copo foi um grande esforço. Segurou no copo e levou-o aos lábios, enquanto tentava raciocinar sobre o que se estava a passar. Queria saber tudo sobre ele, desde o primeiro momento do seu nascimento. Queria conhecê-lo como nunca ninguém o tinha conhecido. Ao olhar para ele, sentiu uma felicidade louca.

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