Apenas negócios? - O segredo de alex. Maureen Child
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– Qual?
Nathan tocou levemente na sua boca, as suas respirações misturaram-se.
– Passar o resto da minha vida a fazer amor contigo.
O coração de Emma bateu com força contra as suas costelas.
– Isso é um compromisso muito sério, não achas?
– Pelo contrário – disse-lhe Nathan ao ouvido – estou ansioso por te tornar na senhora de Nathan Case
Capítulo Dois
Ao ouvir a frase, o coração de Emma esteve a ponto de sair do peito. A senhora de Nathan Case?
– Estás louco? – exclamou, levando os dedos à testa porque, de repente, sentia como se lhe estivessem a bater com um martelo na cabeça.
– Não, de modo algum – respondeu ele.
– Isto não é pelo que se passou na outra noite, pois não? Asseguro-te que uma noite de sexo não requer um gesto nobre da tua parte. Além do mais, eu não era virgem.
Nathan sorriu.
– Obviamente, não te comportavas como se o fosses.
Emma não disse nada enquanto tentava encontrar sentido ao que acabava de propor-lhe. Infelizmente, era quase impossível pensar racionalmente quando a desprezada rapariga de dezasseis anos que havia dentro dela estava quase a saltar de alegria. Mas tentou conter o entusiasmo e concentrar-se na realidade.
Casar-se com Nathan? Impossível. A sua capacidade para fazer com que uma mulher se sentisse especial não o tornava num bom candidato para marido.
– O meu pai convenceu-te, não foi?
– Foi sobre isso que falámos esta tarde – respondeu ele. – Acha que está na hora de te casares.
– Com alguém que ele escolha, claro.
– Estás a pensar em mais alguém?
Emma deixou escapar um gemido de horror.
– Eu não quero casar-me contigo. Nem com ninguém.
Não ia casar-se sem amor, só isso.
– O teu pai parece um homem muito decidido.
– Nem fazes ideia – murmurou ela. – Mas não penso fazê-lo.
Emma olhou para o enorme escritório, desejando poder sentar-se no sofá. Falar daquilo seria mais fácil se não tivesse o musculoso corpo de Nathan a um centímetro dela, apertando-a contra a porta.
De imediato, lembrou-se do que tinha acontecido três semanas antes, colada a outra porta, o coração a bater como um louco e todos os seus sentidos alerta enquanto faziam amor. Com absoluta autoridade, tinha derrubado todas as suas defesas enquanto lhe fazia coisas que a deixavam ofegante.
Emma tentou afastar essa lembrança e apertou as pernas quando ameaçaram dobrar-se.
– Porque é que aceitaste casar-te comigo? – perguntou.
– A Investimentos Case quer fazer negócios com a empresa petrolífera Montgomery.
– E o meu pai impôs como condição que te casasses comigo.
Um acordo comercial. Devia ter imaginado. Como podia o seu pai voltar a fazer-lhe algo assim? Não tinha aprendido nada da última vez que tentou intrometer-se na sua vida amorosa?
No verão em que se licenciou na universidade, estava noiva de um executivo da empresa Montgomery, mas logo descobriu que Jackson Orr tinha pedido a sua mão depois de fazer um acordo com o seu pai pelo que obteria um cargo melhor na empresa se se casasse com ela. Quando o descobriu, Emma desfez o compromisso e decidiu não voltar a repetir o mesmo erro.
– Deve ser um acordo muito interessante para ti – disse-lhe, estendendo uma mão para acender as luzes.
– O mais importante da minha vida – respondeu Nathan.
– Então, imagino que casar-te comigo é um preço que estás disposto a pagar.
– O que se passa, Emma?
– Não quero casar-me contigo assim.
– Assim? – repetiu ele. – Gostarias de casar-te comigo de alguma outra maneira?
Ela afastou o olhar.
– Não quero casar-me com ninguém – respondeu. Não queria casar-se com nenhum homem que o seu pai pudesse manipular porque não o respeitaria e jamais confiaria nele. – Não gosto de ser utilizada como ferramenta para negociar.
– E eu não gosto de ser um peão que o teu pai utiliza para manipular-te – disse Nathan, falando como se tudo aquilo lhe parecesse razoável. – Mas talvez devêssemos aproveitar a situação.
Brilhavam-lhe os olhos enquanto localizava o fecho do vestido e o abria.
– Permite que te lembre como nos entendemos – murmurou, beijando os seus ombros.
– Não necessito que mo recordes, Nathan – disse ela, tentando dissimular que a ansiedade era como um exército de borboletas no seu estômago. Apesar de a razão para se casar com ele ser completamente absurda, a recordação do seu corpo era um poderoso afrodisíaco. Casar-se com Nathan seria como montar um cavalo selvagem; perigoso, emocionante, incerto. Nathan dar-lhe-ia um coice no coração sem se aperceber de como isso magoava e em seguida partiria para o seu próximo objetivo. – Mas o sexo não é suficiente para começar um matrimónio.
Nathan levantou o queixo com um dedo para olhá-la nos olhos.
– Se tiveres expetativas pouco realistas, não.
Emma quase desatou a rir.
Nos momentos mais escuros, quando contemplava o que seria a sua vida se acedesse aos planos do seu pai, imaginava-se a si mesma a viver como o tinha feito a sua mãe, casada com um empresário que trabalhava sem descanso. Imaginava-se a passar as manhãs às compras e depois a almoçar no clube com as amigas. E algum dia, por fim, teria uma tórrida aventura com o seu treinador de ténis ou com o tutor da filha. O marido e ela viveriam vidas separadas, mas iriam juntos a jantares e eventos sociais. O sexo seria escasso e aconteceria apenas se um dos dois tivesse bebido demasiado.
Claro que essa não seria a vida que teria com Nathan Case, um homem que podia fazer com que os seus joelhos tremessem apenas com um olhar. Por ele, compraria roupa interior sexy e iria ao ginásio para ter uma figura perfeita. Via-se a si mesma a organizar jantares para dois e férias em lugares exóticos. Tornar-se-ia na sua vida, na sua obsessão.
Emma