Apenas negócios? - O segredo de alex. Maureen Child

Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Apenas negócios? - O segredo de alex - Maureen Child страница 5

Apenas negócios? - O segredo de alex - Maureen Child OMNIBUS DESEJO

Скачать книгу

puxou pela sua gravata que deixou pendurada sobre a camisa, chamando a atenção sobre o poderoso torso, do qual parecia emanar um calor que lhe turvava o discernimento. Emma sentia um formigueiro nos dedos enquanto os músculos se retesavam sob o tecido. Aquele homem irradiava poder e vitalidade e toda essa energia contida fazia com que os seus joelhos fraquejassem.

      – Qual?

      Nathan tocou levemente na sua boca, as suas respirações misturaram-se.

      – Passar o resto da minha vida a fazer amor contigo.

      O coração de Emma bateu com força contra as suas costelas.

      – Isso é um compromisso muito sério, não achas?

      – Pelo contrário – disse-lhe Nathan ao ouvido – estou ansioso por te tornar na senhora de Nathan Case

      Capítulo Dois

      Ao ouvir a frase, o coração de Emma esteve a ponto de sair do peito. A senhora de Nathan Case?

      – Estás louco? – exclamou, levando os dedos à testa porque, de repente, sentia como se lhe estivessem a bater com um martelo na cabeça.

      – Não, de modo algum – respondeu ele.

      – Isto não é pelo que se passou na outra noite, pois não? Asseguro-te que uma noite de sexo não requer um gesto nobre da tua parte. Além do mais, eu não era virgem.

      Nathan sorriu.

      – Obviamente, não te comportavas como se o fosses.

      Emma não disse nada enquanto tentava encontrar sentido ao que acabava de propor-lhe. Infelizmente, era quase impossível pensar racionalmente quando a desprezada rapariga de dezasseis anos que havia dentro dela estava quase a saltar de alegria. Mas tentou conter o entusiasmo e concentrar-se na realidade.

      Casar-se com Nathan? Impossível. A sua capacidade para fazer com que uma mulher se sentisse especial não o tornava num bom candidato para marido.

      – O meu pai convenceu-te, não foi?

      – Foi sobre isso que falámos esta tarde – respondeu ele. – Acha que está na hora de te casares.

      – Com alguém que ele escolha, claro.

      – Estás a pensar em mais alguém?

      Emma deixou escapar um gemido de horror.

      – Eu não quero casar-me contigo. Nem com ninguém.

      Não ia casar-se sem amor, só isso.

      – O teu pai parece um homem muito decidido.

      – Nem fazes ideia – murmurou ela. – Mas não penso fazê-lo.

      Emma olhou para o enorme escritório, desejando poder sentar-se no sofá. Falar daquilo seria mais fácil se não tivesse o musculoso corpo de Nathan a um centímetro dela, apertando-a contra a porta.

      De imediato, lembrou-se do que tinha acontecido três semanas antes, colada a outra porta, o coração a bater como um louco e todos os seus sentidos alerta enquanto faziam amor. Com absoluta autoridade, tinha derrubado todas as suas defesas enquanto lhe fazia coisas que a deixavam ofegante.

      Emma tentou afastar essa lembrança e apertou as pernas quando ameaçaram dobrar-se.

      – Porque é que aceitaste casar-te comigo? – perguntou.

      – A Investimentos Case quer fazer negócios com a empresa petrolífera Montgomery.

      – E o meu pai impôs como condição que te casasses comigo.

      Um acordo comercial. Devia ter imaginado. Como podia o seu pai voltar a fazer-lhe algo assim? Não tinha aprendido nada da última vez que tentou intrometer-se na sua vida amorosa?

      No verão em que se licenciou na universidade, estava noiva de um executivo da empresa Montgomery, mas logo descobriu que Jackson Orr tinha pedido a sua mão depois de fazer um acordo com o seu pai pelo que obteria um cargo melhor na empresa se se casasse com ela. Quando o descobriu, Emma desfez o compromisso e decidiu não voltar a repetir o mesmo erro.

      – Deve ser um acordo muito interessante para ti – disse-lhe, estendendo uma mão para acender as luzes.

      – O mais importante da minha vida – respondeu Nathan.

      – Então, imagino que casar-te comigo é um preço que estás disposto a pagar.

      – O que se passa, Emma?

      – Não quero casar-me contigo assim.

      – Assim? – repetiu ele. – Gostarias de casar-te comigo de alguma outra maneira?

      Ela afastou o olhar.

      – Não quero casar-me com ninguém – respondeu. Não queria casar-se com nenhum homem que o seu pai pudesse manipular porque não o respeitaria e jamais confiaria nele. – Não gosto de ser utilizada como ferramenta para negociar.

      – E eu não gosto de ser um peão que o teu pai utiliza para manipular-te – disse Nathan, falando como se tudo aquilo lhe parecesse razoável. – Mas talvez devêssemos aproveitar a situação.

      Brilhavam-lhe os olhos enquanto localizava o fecho do vestido e o abria.

      – Permite que te lembre como nos entendemos – murmurou, beijando os seus ombros.

      – Não necessito que mo recordes, Nathan – disse ela, tentando dissimular que a ansiedade era como um exército de borboletas no seu estômago. Apesar de a razão para se casar com ele ser completamente absurda, a recordação do seu corpo era um poderoso afrodisíaco. Casar-se com Nathan seria como montar um cavalo selvagem; perigoso, emocionante, incerto. Nathan dar-lhe-ia um coice no coração sem se aperceber de como isso magoava e em seguida partiria para o seu próximo objetivo. – Mas o sexo não é suficiente para começar um matrimónio.

      Nathan levantou o queixo com um dedo para olhá-la nos olhos.

      – Se tiveres expetativas pouco realistas, não.

      Emma quase desatou a rir.

      Nos momentos mais escuros, quando contemplava o que seria a sua vida se acedesse aos planos do seu pai, imaginava-se a si mesma a viver como o tinha feito a sua mãe, casada com um empresário que trabalhava sem descanso. Imaginava-se a passar as manhãs às compras e depois a almoçar no clube com as amigas. E algum dia, por fim, teria uma tórrida aventura com o seu treinador de ténis ou com o tutor da filha. O marido e ela viveriam vidas separadas, mas iriam juntos a jantares e eventos sociais. O sexo seria escasso e aconteceria apenas se um dos dois tivesse bebido demasiado.

      Claro que essa não seria a vida que teria com Nathan Case, um homem que podia fazer com que os seus joelhos tremessem apenas com um olhar. Por ele, compraria roupa interior sexy e iria ao ginásio para ter uma figura perfeita. Via-se a si mesma a organizar jantares para dois e férias em lugares exóticos. Tornar-se-ia na sua vida, na sua obsessão.

      Emma

Скачать книгу