O beijo da inocência - Calor intenso. Brenda Jackson

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O beijo da inocência - Calor intenso - Brenda Jackson OMNIBUS DESEJO

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com as mãos abertas, explorando cada músculo e apreciando o contraste da força de Devon com a delicadeza do seu próprio corpo.

      – Despe-as – sussurrou.

      – Será que a tímida virgem se tornou uma sedutora?

      Precisamente naquele instante corou e então ele sorriu, soltando as calças para segurar o seu rosto entre as mãos. Depois, beijou-a, agarrando com força os seus lábios.

      O repentino nervosismo fez com que as suas mãos se movessem com inabilidade, enquanto procurava as calças. Ele permaneceu paciente, acariciando-lhe o rosto, com os olhos fixos nos dela enquanto Ashley lhe baixava as calças.

      Engoliu em seco e aventurou-se a olhar para onde a ereção dele se adivinhava sob uns singelos boxers. Tinha imaginado algo mais… Bom, não o tinha imaginado com uns boxers tão simples, embora ele não fosse homem de complicar a vida. Sim, usava roupa cara, mas era roupa confortável. Só se sabia que era cara ao ver a etiqueta.

      Dito de outra maneira, Devon Carter era um homem que fizera muito dinheiro, mas que não se preocupava em ostentá-lo. Em público, costumava estar à defesa, como se quisesse guardar as distâncias. Entusiasmava-a que confiasse nela o suficiente para mostrar-lhe o seu lado mais íntimo.

      – Acaricia-me – disse naquele tom sensual que a fazia derreter-se.

      Às apalpadelas, meteu a mão sob a cintura da sua roupa interior e continuou a descer até encontrar a aveludada dureza da sua ereção. Animada pela expressão de desejo dos seus olhos, rodeou com os dedos a base e, lentamente, deslizou-os para cima, percorrendo a sua longitude.

      Devon soltou o seu rosto e, impacientemente, baixou os boxers até ficar completamente nu, enquanto ela continuava a acariciá-lo suavemente. Embora não tivesse forma de compará-lo, tirando com algumas fotos que vira, parecia ter um tamanho adequado. Pelo menos não parecia tão grande que criasse um problema de compatibilidades.

      Segurou-lhe no pulso e afastou-lhe as mãos da ereção, aprisionando-as contra o peito.

      – Querida, estás a enlouquecer-me. Era suposto ser eu a seduzir-te e no entanto és tu quem me escraviza com cada carícia.

      Ela corou de prazer. Beijou-a novamente e abraçou-a, fazendo-a caminhar de volta à cama. Deteve-a quando as suas pernas estavam quase a roçar a manta. Depois, abraçou-a pela cintura e puxou-a para trás até deitá-la no colchão.

      A expressão de Devon tornou-se séria. Com ternura, afastou-lhe uma madeixa de cabelo da testa com um movimento suave.

      – Se em algum momento fizer algo que te assuste, diz-me e paro. Se queres que vá mais devagar, diz-me também.

      – Oh! – exclamou, incapaz de dizer algo devido ao nó que tinha na garganta.

      Puxou-o para que a beijasse. Sentia-se aparvalhada, mas isso não parecia importar-lhe. Teria gostado de mostrar-se mais desinibida, mas não tinha experiência e não se arrependia de ter esperado até àquele momento.

      – Amo-te – sussurrou Ashley, incapaz de conter por mais tempo aquelas palavras. Devon ficou imóvel e, por um momento, Ashley temeu ter rompido a magia do momento. Afastou-se com os olhos arregalados, procurando no seu rosto alguma reação, alguma indicação de que transpusera alguma barreira proibida.

      Estava convencida de que tinha deitado a perder o momento mais excitante e maravilhoso da sua vida por ser uma fala-barato. Nunca era capaz de conter-se.

      – Devon?

      Tremeram-lhe os lábios e começou a afastar-se, sentindo-se envergonhada.

      Em vez de responder-lhe, Devon jogou-se sobre ela e começou a devorar-lhe os lábios. Depois, meteu a língua na sua boca e começou a brincar com a dela.

      O seu corpo voltou à vida e arqueou-se contra ele. Ashley rodeou-o pelo pescoço enquanto Devon a apertava contra ele. Os seus corpos estavam tão ardentes como a sua boca. Entre as pernas, Ashley sentiu a sua ereção.

      Devon agitou as ancas, como se fosse incapaz de conter o desejo de afundar-se nela. Ashley ofegou, excitada, levada pelo medo e pela excitação. A sua boca e as suas mãos estavam por todo o lado. Era um assalto sensual aos seus sentidos. As suaves carícias misturavam-se com toques mais firmes. Puxou-a para baixo até que conseguiu tomar um dos seus mamilos na boca. Depois, acariciou-o com a ponta da língua.

      Ashley deixou escapar um grito, levada pelo efeito daquele simples toque. O prazer invadia-a e estremeceu violentamente, cravando-lhe as unhas.

      Não satisfeito com a intensidade da sua reação, voltou a chupar-lhe um mamilo com força.

      Ashley sentiu o olhar turvar-se. Respirou fundo, mas não parecia capaz de levar ar aos pulmões. Aquilo era o paraíso. Nem sequer encontrava as palavras para descrever aquela incrível sensação que lhe provocava a boca dele a lamber-lhe o peito.

      Então, Devon deslizou uma mão entre eles, pelo seu umbigo e mais abaixo.

      Ashley conteve a respiração enquanto os seus dedos lhe acariciavam as dobras até encontrar o centro do seu prazer. Sabia melhor que ela como satisfazê-la, onde e como tocar-lhe. Cada carícia elevava-a a novas alturas. Então, Devon fechou os olhos e empurrou com as ancas, afundando-se nela centímetro a centímetro. A dado momento, deteve-se e ela agitou-se, protestando.

      – Chiu – murmurou, beijando-o no canto dos lábios. – Dá-me um momento. Não quero magoar-te. É melhor acabar com isto quanto antes.

      Ashley assentiu, enquanto ele se separava para voltar a afundar-se novamente.

      Arregalou os olhos e um grito afogado soltou-se da sua garganta. Estava a tentar controlar os sentimentos contraditórios que a embargavam.

      Conseguia senti-lo dentro de si. Tinha-o preso. Não conseguia distinguir se a sensação ardente do seu interior era de prazer ou de dor. Queria mais, precisava de mais.

      Gemeu suavemente e agitou-se. Queria algo que não sabia descrever.

      – Devagar.

      Beijou-a, acariciando-lhe a língua com a sua, e o beijo tornou-se mais apaixonado. Ergueu o corpo separando-o do dela e arqueou as ancas antes de penetrá-la novamente.

      Depois voltou a descer, apoiando-se nos cotovelos, sem afastar o olhar do dela.

      – Estás bem?

      – Muito bem – respondeu ela, sorrindo.

      – És linda, inocente, perfeita… Toda minha.

      O tom possessivo da sua voz fazia-a estremecer e outro abalo de prazer percorreu-lhe o corpo.

      – Sim, toda tua – sussurrou.

      – Diz-me se te falta muito. Quero que atinjamos o orgasmo ao mesmo tempo. Não posso esperar muito mais.

      – Então não o faças.

      A sua voz tremeu. Mal conseguia pensar, muito menos falar. Tinha o corpo rígido. Os seus sentidos estavam alterados e prestes a deixarem-se levar. Um só toque, uma carícia mais e…

      Abraçou-a

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