Pacto de paixão - Inocente no paraíso. Maureen Child
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– Queremos agradecer a todos por estarem aqui hoje – começou a dizer Sean. – Sei o que significa para a Melinda e para o Walter estarem aqui.
Quando terminou o discurso, começou a soar um rock and roll e Walter aproximou-se para apertar a sua mão.
– Bem dito – felicitou-o, virando-se para a sua neta. – Estás tão linda vestida de noiva como estava a tua mãe.
Melinda, emocionada, abraçou o seu avô, respirando o familiar aroma a fumo de cachimbo e menta. Walter era o culpado daquela farsa e, no entanto, não era capaz de se aborrecer com ele. O seu avô achava que era o melhor para ela e Melinda esperava que, depois de se divorciar de Sean, aceitasse que não voltaria a casar.
– Amo-te muito, avô – murmurou.
– E eu a ti, querida – Walter deu-lhe um beijo na testa. – Bom, deixo-vos para que desfrutem da festa – disse depois, afastando-se para falar com uns amigos.
– É tremendo – comentou Sean.
Melinda levantou o olhar, disposta a defender o seu avô, mas, de imediato, viu que não era necessário. E Sean deve ter visto o brilho de controvérsia nos seus olhos porque esboçou um sorriso.
– Não o queria ofender. Posso não gostar da forma como consegue o que quer, mas admiro um homem que não aceita um não.
Apesar de tudo, Melinda também sorriu.
– Claro que o admiras, és muito parecido com ele.
– Isso é um insulto ou um elogio?
– Talvez ambas as coisas.
– Bom, aceito-o – Sean agarrou-lhe no braço para levá-la ao terraço e Melinda respirou profundamente pela primeira vez em várias horas. Mas quando olhou por cima do seu ombro e viu os convidados a dançarem e a rirem sentiu-se como uma estranha no seu próprio casamento. – Estás a fazer isso outra vez – disse ele.
– O quê?
Sean levantou-lhe o queixo com um dedo para olhar para os olhos dela.
– A perder tempo com lamentações.
– Não estava a fazer isso.
– Então?
Melinda respirou profundamente, enquanto se aproximava da balaustrada do terraço.
– É que sempre pensei que quando me casasse…
– Estarias apaixonada?
– Sim.
– É compreensível. E estarás, algum dia.
– Não, isso não é para mim – Melinda abanou a cabeça. – Não estou à procura do amor, de modo que não haverá mais casamentos.
– Eu disse isso mesmo uma vez.
Ela olhou-o, surpreendida.
– Já foste casado?
Sean franziu a testa desejando poder retirar aquelas palavras. Não tinha intenção de lhe falar sobre o seu casamento fracassado. Nunca tinha falado disso até àquele momento, precisamente quando não deveria. O subconsciente tê-lo-ia traído?
«Genial. Agora vou à psicanálise».
Enquanto isso, a sua esposa olhava-o à espera de uma explicação e Sean sabia que não lha ia dar.
Mas isso só faria com que Melinda quisesse descobrir os seus segredos. As mulheres tinham uma técnica especial para tirar informação a um homem e, normalmente, não se rendiam até o ter conseguido.
Mas talvez pudesse evitar isso contando-lhe algo…
– Não durou muito.
– Então, és divorciado.
– Não, já não – brincou Sean. – Agora sou um homem casado.
– Sim, somos casados – assentiu ela.
– Não pareces muito contente.
– É complicado.
– A mim não me parece complicado – disse ele.
Era linda. Tinha pensado isso ao vê-la a caminhar para ele antes da cerimónia e tinha ficado especado no seu lugar. O cabelo preto caía-lhe sobre os ombros; o vestido branco que se ajustava às suas curvas para cair até ao chão depois numa cauda de seda sensual; a curva dos seus seios; o brilho decidido nos seus olhos. Tudo nela parecia desenhado para o converter num noivo apaixonado a fazer planos para o futuro.
– Sean, sobre aquele beijo…
Sim, também ele estava a pensar no beijo. Bom, nisso e na ereção incrível que lhe tinha provocado. Nunca tinha reagido tão rápido perante uma mulher e ainda não se tinha acalmado.
E isso significava que os próximos dois meses iam ser mais difíceis do que julgara.
No entanto, não podia lamentar o beijo; pelo contrário, queria mais.
– Foi um beijo estupendo – admitiu, virando-se de costas para o jardim para estudar a mulher com quem se tinha casado.
O luar fazia com que o seu vestido branco com um decote generoso parecesse brilhar e Sean não conseguia afastar os olhos dela.
O material fino do vestido destacava-lhe a admirável figura. Tudo nela o fazia desejar abraçá-la e beijá-la até que nenhum dos dois conseguisse respirar. E Sean nunca tinha sido famoso por causa da sua contenção.
Tinha que fazer um esforço sobre-humano para não a tocar, mas gostaria de deslizar as mãos pelo seu corpo até a fazer suspirar de prazer. Se fosse por ele, levaria a sua esposa para a suite onde viveriam durante aqueles dois meses e deitá-la-ia na cama. Levantaria a saia do vestido e olhá-la-ia nos olhos, enquanto entrava nela, sentindo aquelas pernas longas envolvidas na sua cintura, enquanto o recebia, arquejando de prazer. Derramar-se-ia dentro dela e depois, quando os dois tivessem atingido o clímax, voltaria a fazê-lo…
– Não o podemos fazer outra vez – a voz de Melinda interrompeu as suas fantasias e Sean mexeu-se um pouco, tentando aliviar a pressão por baixo das calças. Mas não serviu de nada.
– Claro que podemos. Um beijo não é sexo.
– Mas é como beijas – murmurou ela.
– Se me lisonjeares chegarás onde quiseres – troçou Sean.
– Não era um elogio.
– Quem disse? – Sean empurrou-a suavemente contra a balaustrada, mas ela olhava para os lados, como se não se atrevesse a olhar para os olhos dele.
Ele não queria que se sentisse constrangida; queria-a rendida, entusiasta… como tinha estado durante