Conexões Familiares. N.J. Nielsen

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Conexões Familiares - N.J. Nielsen

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e estou um pouco confuso, só isso. Você me confunde também. Sinceramente, às vezes você me confunde muito. Suponho que assim que estiver realmente no encontro com Angus, vou me sentir bem com a situação. Se vamos nos dar bem vai depender se ele beija bem. Gosto de beijar, como você provavelmente já sabe. Então há toda essa outra parte de mim que está apavorada que ele nem vai aparecer ou que vai me odiar. Não sou muito bom em me aproximar das pessoas. Sempre pareço acabar as decepcionando de alguma forma.”

      Viv observou enquanto Ray tentava explicar o que estava sentindo e desejou que pudesse ajudar de alguma forma. Ele se levantou e colocou Ray de pé. "Vamos voltar antes que congelemos até a morte." Viv abraçou os ombros de Ray enquanto eles voltavam para a festa.

      O próximo encontro de Ray deu a Viv muito no que pensar.

      "Ainda está tudo bem para mim passar a noite aqui, certo?"

      Viv relaxou um pouco quando Ray disse sim balançando a cabeça.

      * * * *

      Essa noite finalmente chegou. A culpa bateu nele com força como um amante abandonado enquanto observava Ray em seu encontro com Angus. Sim, ele sabia que deveria ir embora e dar a Ray toda a privacidade de que precisava, mas parte dele queria que Ray o visse. Ele não entendia muito bem por que queria que Ray o notasse, mas simplesmente aconteceu, e até convidou uma garota estranha para a pista de dança enquanto a banda tocava. Já que ele não tinha absolutamente nenhum interesse por ela, isso apenas duplicou sua culpa.

      Eu sou um idiota. Ray precisa seguir em frente e eu preciso deixá-lo. Por que não posso?

      Enquanto dançavam, Viv ergueu os olhos e viu Ray os observando. Viv sorriu e Ray franziu a testa. Quando a música terminou, Viv levou a mulher de volta à sua mesa e pegou uma bebida para ela. Quando percebeu que o olhar de Ray nunca o havia abandonado enquanto estava no palco, ele se sentiu melhor. Quando Ray estava fora do palco, bem, essa era uma outra história.

      Na opinião de Viv, Angus teria sido classificado pela maioria das pessoas como um cara muito bonito. Ele era atencioso com Ray e não pareceu se importar quando Ray o convidou para dançar—indo ao ponto de envolver seus braços em volta de Ray enquanto eles dançavam ao som da música do DJ durante o intervalo da banda. Na realidade, Viv estav morrendo de raiva, perguntando-se o que ele faria se Ray e Angus se beijassem—ou, o que faria quando decidissem sair juntos. Ele não poderia exatamente segui-los sem parecer um perseguidor. Parte dele estava preparada para correr até lá e despedaçá-los, naquela mesma hora.

      Angus definitivamente não é para ele. Por que Ray não consegue ver isso?

      * * * *

      Por mais que tentasse, Ray não conseguia entrar no clima do encontro que ele deveria estar curtindo. Angus era um homem muito interessante—um homem muito atraente. E Ray queria saber mais—realmente queria. O que o impediu de conhecê-lo melhor foi que ele sentiu Viv os obsevando, o que deixou Ray confuso e frustrado. Mas provavelmente foi culpa dele ter o encontro no local de trabalho de Viv. Por alguma razão desconhecida, ele sentiu que Viv estava propositalmente tentando sabotar sua noite de encontro. Girly havia sussurrado para ele que achava que Viv estava com ciúmes. Não era possível que isso fosse o que Viv estava sentindo. Enquanto ele dançava com Angus, era bom, embora não como quando dançou com Viv em casa.

      Ele não pôde deixar de olhar para Viv, perguntando-se quem era seu companheiro e se Viv estava planejando levá-lo para casa. O pensamento o perturbou e as lágrimas saiam de seus olhos. Piscando furiosamente antes que alguém percebesse, ele ignorou a vergonha em seu rosto quando percebeu que Angus sabia que ele estava chateado e provavelmente adivinhou o porquê. Seu acompanhante se virou e olhou para Viv enquanto eles voltavam para a mesa.

      No final da noite, Ray parou ao lado de seu carro e falou baixinho com Angus. Embora soubesse que Angus queria beijá-lo, não tinha certeza se poderia deixar isso acontecer, principalmente porque preferia que Angus fosse outra pessoa. Alguém que, naquele exato momento, estava sentado lá dentro, provavelmente beijando alguma garota estranha que tinha acabado de conhecer.

      A vida não é justa.

      "Você não está realmente interessado em mim, está?" Angus perguntou baixinho.

      Ele sentiu como uma febre em seu rosto. "Eu sinto muito. Você parece uma pessoa muito legal. É só isso"

      “Aquele cara, aquele que ficou olhando para você a noite toda, ele é seu namorado? Ou seu ex, talvez?"

      Ray balançou a cabeça. “Não, Viv não é meu namorado. Ele nem é gay.” Bem, ele diz que não.

      "Mas você gostaria que ele fosse?" Angus adivinhou.

      "Sim", sussurrou Ray, com vergonha em finalmente admitir em voz alta para alguém que não era da família.

      Angus acariciou suavemente o rosto de Ray. "Bem, se você esquecê-lo e achar que pode estar interessado por mim, me ligue." Ele deu um tapinha no rosto de Ray antes de entrar no carro e sair.

      Eu sou o maior idiota. Ele era bom e eu o deixei ir embora. Que diabos está errado comigo? Ele voltou para o clube. Todos estavam se perguntando o que havia de errado. Ele não iria admitir o quão patético ele era. Por que acabei de dispensar alguém que provavelmente é incrível? Por que estou ansioso por alguém que nunca vai me querer como eu preciso?

      Ignorando a mesa, ele foi guardar seu violão e começou a desligar tudo. Ele ia levar o violão com ele esta noite. O pessoal colocaria o resto de seu equipamento no depósito.

      "O que aconteceu, pai?" Girly disse enquanto o ajudava.

      Quando Ray não respondeu, ela adivinhou.

      "Viv."

      "Não quero falar sobre isso", afirmou Ray ao se levantar. A dor o percorreu quando percebeu que Viv e a mulher tinham vindo para se juntar à mesa. Suas entranhas gritaram com a necessidade de atacar e bater em alguém. Ray nem mesmo olhou na direção de Viv quando disse boa noite a todos, beijando Girly e Beth no rosto antes de ir até seu carro. Lágrimas eram como fogo em seus olhos com o desejo de it para casa, longe de Viv. De uma forma ou de outra, ele tiraria Viv de sua vida.

      "Ray, espere."

      Ray não se virou, mas acelerou o passo ao ouvir Viv chamá-lo. Tudo o que ele queria era fugir antes que ele se sentisse mais idiota ainda.

      "Ray." Viv segurou o braço de Ray para impedi-lo de entrar no carro.

      Droga!

      "O que você quer, Viv?" Ray encostou-se na Mercedes, evitando propositalmente contato visual. Se ele olhasse em seus belos olhos, sabia que imploraria a Viv que lhe desse algo—algum tipo de esperança.

      "Eu queria saber como foi o seu encontro", disse Viv.

      Ray olhou para ele sem acreditar, as lágrimas novamentetentaram sair de seus olhos. "Ta brincando né? Vou para casa sozinho, então acho que você pode descobrir por si mesmo o quão bom foi meu maldito encontro.

      "Você não gostou dele?" Viv perguntou.

      “Sim, eu gostei dele. Viv, eu realmente não acho que quero falar sobre isso com você. Estou me sentindo mal o suficiente sem ter que relembrar do que deu errado. Você deveria voltar para a sua namorada. Ela vai se sentir sozinha—disse Ray, esperando friamente que Viv fosse embora e o deixasse sozinho.

      "Ela não é minha namorada",

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