À frente do tempo. Oswaldo de Oliveira Mendes
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CAPÍTULO XXXVI. INTROSPECÇÃO FUNCIONAL SOBRE O GPIAA
CAPÍTULO XXXVII. RELATÓRIOS DE FIABILIDADE NA AVIAÇÃO
CAPÍTULO XXXVIII. ROADMAP DAS MEDIDAS EXTRAORDINÁRIAS A ENCETAR NO SECTOR AERONÁUTICO
CAPÍTULO XXXIX. ADJUDICAÇÃO E CONCESSÃO DA EXPLORAÇÃO DO AEROPORTO DE BENGUELA
CAPÍTULO XL. BENCHMARK NA OPERACIONALIDADE
CAPÍTULO XLII. INCONFORMIDADES E A FALTA DE COMUNICAÇÃO NA ESFERA DAS AUTORIDADES REITORAS
CAPÍTULO XLIII. MRO – ORGANIZAÇÃO DE REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS AVIÕES
DADOS BIOGRÁFICOS
Oswaldo de Oliveira Mendes nasceu em Luanda, Angola, a 20 de Outubro de 1957, é casado e tem quatro filhos.
O autor é comandante de Boeing 777 e foi piloto de Linha Aérea, Aviation Operations Manager e consultor. Iniciou a sua carreira como piloto em 1975, no antigo Aeroclube de Angola, em Luanda, tendo servido a aviação comercial na TAAG (Linhas Aéreas de Angola).
Na TAAG, voou como comandante sénior nas frotas de FOKKER-F27, BOEING 737-200, BOEING 707, BOEING 727 e BOEING 747-300; tendo sido o primeiro piloto angolano a ser qualificado na Boeing, em Seattle, no Verão de 2006.
Durante toda a vida profissional escreveu vários artigos de opinião, onde aflorou e trouxe a debate questões pertinentes ao exercício e à operacionalidade: rotas e exploração comercial, factores humanos, fadiga, escalas de voo, períodos de descanso, etc., pugnando sempre pelo rigor e isenção e elevação de carácter, sendo um acérrimo e exímio defensor do mérito e da competência, sem descurar a importância da disciplina e do cumprimento satisfatório dos regulamentos.
Baptismo do primeiríssimo avião do tipo Boeing 777, da TAAG, que alguma vez pousou em Luanda-Angola, no dia 11 de Novembro de 2006.Este empreendeu um voo directo de Seattle/Luanda, no total de quase 16 horas de voo, fazendo história e coincidindo, na ocasião, com os festejos centrais do dia da Independência Nacional, aos comandos do comandante Oswaldo Mendes.
DEDICATÓRIA
Dedico este livro ao futuro da aviação em Angola, à memória dos destemidos e dos bravos filhos da pátria, ainda que a título póstumo, num abraço estendido pela eternidade a todos aqueles que nos antecederam, cruzando os céus… Reitero uma menção honrosa aos que pereceram em brutais acidentes, por efeito de falhas mecânicas ou humanas, em circunstâncias nunca antes reveladas por razões de Estado ou com inquéritos inconclusivos, motivos pelos quais, nessa senda de glória e louvor, caberia erigir um memorial, num gesto de incondicional reconhecimento…
Igualmente em memória, na eterna saudade, ao meu finado irmão, Dário de Oliveira Mendes, comandante, que ao longo da sua vida profissional se esmerou, com saber, disciplina, humildade de carácter e patriotismo, tendo sido sempre um piloto de punhos de renda, um notável exemplo, modelo de inspiração para tantos outros jovens, inclusive de futuros pilotos na própria família.
INTRODUÇÃO
Os textos que se seguem foram escritos nos últimos anos e foram, entretanto, editados para uma melhor compreensão. Da análise dos textos, evidencia-se, entre as preocupações do autor, a irreverência da hierarquia do saber!
Na Aviação a palavra-chave é Credibilidade, e estará sempre em questão! Traduz a noção de cumprir e fazer cumprir as regras, na certeza insofismável de que, a Direcção, jamais venha de um dia para o outro, dar um cavalo de pau ou seja, sorrateiramente pretender alterações/disposições não previstas.
Do registo, sobressaem aspectos de índole avaliativa em matéria de aviação civil, no exercício das funções de regulação, fiscalização e supervisão do sector. Neste caso suscita a dedução de eventuais imparidades no exercício: valências e demais meios afectos à Aviação Civil; assim como, «se poderá atribuir no amplo quadro subjacente à ocorrência de inconformidades operacionais na TAAG».
Os períodos de renovação e modernidade, em qualquer contexto, serão sempre uma fase que requer uma meticulosa previsão e uma preparação coerente e estruturada. Contudo, a despeito do preenchimento das vagas denota-se uma inconsistência velada quanto ao integral cumprimento normativo.
No mínimo e em nota de rodapé, induz ao que poderíamos classificar de uma conduta sem apego aos regulamentos e às especificidades do meio aeronáutico.
A Navegação Aérea consiste numa técnica que permite conduzir um avião de um lugar a outro. Esta assume destaque no voo, pois permite que o piloto não necessite de referências com o horizonte externo à aeronave, bem como sobre o terreno (solo) sobrevoado, para que se possa orientar e localizar.
•São apontados como factores históricos, referentes às necessidades que impulsionaram o surgimento das melhorias, entre outras, a circunstância do piloto se encontrar inadvertidamente em situação sem visibilidade ou, ainda, a improbabilidade de se voar sem a necessária previsão das condições meteorológicas.
•Em síntese e a saber-se, o incremento do tráfego obrigou ao aparecimento de legislação e de regras, como as de meteorologia e as estipuladas para o voo IFR.
A Aviação Civil encerra no seu primado a Navegação Aérea, daí requerer orientação constante, qual bússola magnética ou estrelas (Sol, constelações).
Assim, conclui-se que seria inacreditável o piloto nos voos de linha aérea comercial resumir-se ao estágio da navegação à vista…, pois, no arremesso dos argumentos, estes sustentam uma narrativa.
Contudo, desde logo, fica imperceptível qualquer leitura