significativa. Tais seres, que serão os futuros humanos, já se encontram, no presente momento, no início da sua “Idade da Pedra Lascada” e, daqui a 4,5 milhões de anos, certamente estarão a viver numa civilização idêntica à nossa, não restando nada da nossa passagem. Em 4,5 milhões de anos, os vestígios desaparecem por completo, salvo muito raras exceções. Neste momento, estes seres são simples macacos, com uma cauda mais curta do que os deveria caracterizar e habitam na Zona Norte da América do Sul, mais concretamente na Amazónia.
Uma circunstância importante a referir, será a unificação da língua. Ou seja, uma linguagem comum a todo o planeta e, só assim, estaremos em condições de entrar numa exploração significativa do espaço, quer nesta galáxia, quer interglacial. O contacto com outras civilizações, exteriores a este planeta, terá de ter em comum a linguagem humana e nem de outra forma nos poderíamos entender com outras civilizações. Da mesma forma, a humanidade terá de evoluir no sentido da adoção de um governo total, para todo o planeta, criando-se as condições necessárias e fundamentais a contactos com civilizações exteriores.
Ora, parece imprescindível que a humanidade comece a equacionar a língua com melhores condições para constituir a linguagem do planeta, que deverá começar a ser ministrada nas próprias escolas e, lentamente, criando-se tal hábito, o qual irá mesmo ser necessário ao desenvolvimento integral de toda a humanidade.
Como exemplo, podemos citar as zonas do Brasil, Guiné Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Macau, S. Tomé e Príncipe, Timor, entre outras regiões cujos dialetos naturais eram imensos. Só na Guiné Bissau eram mais de 25 dialetos naturais, todos diferentes e, após os Descobrimentos Portugueses, todos se foram habituando a falar português entre si, tendo-se formado uma linguagem universal para todas as regiões, anexas à civilização portuguesa. O mesmo sucedeu com as regiões anexas à França, onde a língua francesa se estabeleceu, tal como ocorreu com os ingleses e espanhóis.
Por este simples exemplo, podemos mesmo aspirar a uma linguagem comum para todo o planeta. Tal não ocorrerá de um dia para o outro, mas sim na progressão própria do comportamento humano nesta matéria, com influência muito próspera para toda a progressão da humanidade.
Neste sentido, parece que as tais alterações climáticas irão conduzir o planeta, de forma cada vez mais acentuada, para uma circunstância climática constante para cada região. Pressupõe-se, deste modo, uma gradual transformação comportamental da humanidade, de acordo com tais alterações, e outras ainda desconhecidas.
Nessa época, será a população a deslocar-se, para um ou outro lado, de acordo com o clima que pretende, para as suas férias ou de acordo com o clima que pretende para o seu domicílio. Isto porque, nessa altura, as alterações derivadas da meteorologia irão ficar reduzidas a simples alterações sem significado, situando a natureza deste planeta, no conjunto dos demais planetas de civilizações intergalácticas.
Aliás, este nosso planeta parece já fazer parte de uma Federação Galáctica, segundo alguns relatos – os quais não sei se fidedignos – e, o contacto franco e aberto apenas espera essa tal “linguagem comum” que caracterizará o sistema solar.
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