Chuva De Sangue. Amy Blankenship
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Читать онлайн книгу Chuva De Sangue - Amy Blankenship страница 6
Storm interrompeu a guerra verbal deles, antes que escalasse para a primeira morte dolorosa de Vincent como membro oficial da PIT:
— Com a sua experiência com diferentes tipos de demônios e as possíveis fraquezas deles, você seria de muita ajuda. E não se preocupe... terá um arsenal e não me refiro ao armamento padrão da polícia... dispomos de um tipo que arruína o dia de um demônio.
Lacey olhou para Ren quando Storm mencionou armas. A verdade era que... ela estava olhando para a melhor arma deles; no entanto, depois do que aconteceu na Poção Mágica, ela compreendeu que ele também era uma bomba instável que poderia eliminá-los se perdesse o controle. Lembrando-se de como ela lhe deu esse controle de volta, corou e desviou o olhar.
— Mas não se esqueça — Storm avisou Vincent, — seu trabalho mais importante é manter Chad a salvo até que Trevor saia do esconderijo. Se não tomar cuidado e for eliminado por um demônio, isso deixará Chad sem reforço efetivo até você ressuscitar.
— Falando de armas — Vincent disse e deu um sorriso demorado para Storm. — Terminado o trabalho de babá, sugiro que nos juntemos para resgatar alguns itens bem raros que conheço... coisas que os demônios esconderam.
— Você honestamente pensa que se juntará a Storm? — perguntou Ren, com uma sobrancelha erguida, sentindo de novo uma necessidade irresistível de rasgar Vincent em pedacinhos.
Lacey fez cara feia para ele novamente, ouvindo os ciúmes em sua voz. O cara parecia ter uma enorme veia possessiva e obviamente não queria dividir ela ou Storm com ninguém.
— Miserável — acusou ela.
Ren encolheu os ombros:
— Só me surpreende o quão superior o novato se considera.
Lacey revirou os olhos:
— Ah, acabe com isso, que idade você tem... cinco? — ela se afastou de Vincent e se aproximou de Ren, procurando em seu rosto qualquer sinal de melhora de humor e de prova que sua teoria não estava errada.
— Sou bem mais velho que você — Ren caçoou dela, com um sorriso largo agora que Vincent foi deixado sozinho.
— Você fez o aquecedor de água quebrar enquanto eu estava no chuveiro — Lacey rebateu brincando, agora que ela tinha evidência de que sua aproximação era o equivalente a um calmante para ele. — Então, mentalmente, você é bem mais novo que eu.
— Posso levá-lo para conhecer Chad? — perguntou Storm, tentando distrair Vincent e mantê-lo fora da confusão. Lacey estava aprendendo rapidamente como acalmar o lado sombrio de Ren, mas Vincent era lento que só ele em acompanhar.
— É seguro deixá-los sozinhos? — murmurou Vincent, e então aumentou a voz com ousadia para chamar a atenção deles: — A propósito... tenho certeza de que sou mais velho do que qualquer um de vocês e ambos estão de castigo... embora talvez eu libere Lacey com umas palmadas, se ela concordar em se comportar. — E deu a Lacey um sorrisinho sugestivo quando ela se virou para lhe lançar um olhar arregalado.
Storm rapidamente estendeu a mão e teletransportou Vincent para longe do perigo, fazendo questão de lembrar a expressão no rosto de Ren. Talvez fizesse uma viagem especial de volta com uma câmera, ao mesmo tempo.
Incapaz de ignorar o estranho feixe de luz que o atingiu no rosto, Ren piscou. Em vez de agarrar o imbecil que pretendia ferir, acabou segurando o vácuo e olhando para um pedaço de papel flutuando a sua frente. Apanhou-o no ar, rosnando frustrado.
— O que é isso? — Lacey perguntou, completamente tranquila por Storm ter mais uma vez desaparecido com Vincent. Pelo menos ela confiava em Storm para mantê-lo são e salvo.
— Parece que seu ex-parceiro ficará fora de alcance pelo resto do dia — Ren franziu a testa, quando o bilhete evaporou de repente e foi substituído por uma imagem do seu rosto distorcido de raiva. Ha... Ha. Storm tinha muito senso de humor ultimamente. Ren sorriu maliciosamente quando a imagem virou pó e escorregou por seus dedos.
Ren virou a cabeça para avistar Lacey e notou que seus olhos brilhavam de humor. Ela ainda estava encarando a mão dele, onde a foto havia estado.
— Gostou disso, não foi? — ele perguntou erguendo as sobrancelhas.
Ela lhe dificultava manter a raiva. A veemente afirmativa dela era simplesmente linda.
Capítulo 3
— Preciso tirar essa roupa — disse Lacey, olhando para o vestido de festa que ainda estava usando. Estava muito bonito na primeira vez em que o colocou, mas depois da noite aterrorizante que teve, estava sujo e rasgado em alguns lugares, onde havia sido atingida pelos cabelos dos demônios.
Uma onda de necessidade sexual intensa a atingiu forte e Lacey olhou surpresa de volta ao rosto impassível de Ren. Teria vindo dela... ou dele? Não estivera pensando em sexo quando mencionou tirar sua roupa, mas caramba, como estava agora.
— E claramente, outro banho de chuveiro gelado seria bom — acrescentou, colocando a palma da mão nos músculos contraídos do estômago. Jamais tivera vergonha de falar sobre sexo, e não começaria a se conter agora. — Será que estou sugando essa necessidade sexual de você?
Ren praticamente parou de respirar quando imaginou tirar o vestido dela num movimento flexível, e então erguer seu corpo nu na mesa atrás. Ele pestanejou enquanto absorvia a franqueza da sua pergunta. A resposta foi um ressonante SIM. Ele sabia exatamente o que Nick e Gypsy estavam aprontando no abrigo nuclear, mas jamais passou por sua cabeça que ela também seria capaz de conectar-se às suas emoções ou desejos.
Felizmente, ela somente recebeu uma fração dessa habilidade, ou não duraria muito tempo no castelo. Ele fez uma anotação mental de perguntar para Guy se poderia criar algum tipo de feitiço ou encantamento para ela usar que atenuasse a habilidade, mas por hora, poderia pelo menos lhe dizer a verdade.
— Este castelo está cheio de paranormais com emoções intensas — ele lhe informou, tentando manter as próprias emoções sob controle. Pressentir que ela estava carente agora mesmo não ajudava e estava causando um efeito bumerangue entre eles. — Os paranormais têm emoções como os humanos. A diferença é que... sentem cada emoção mais intensamente do que um humano normal jamais sentiria... e você está se conectando a essa sobrecarga.
Ele foi em sua direção, se sentindo como um predador perseguindo a presa. Ren sentiu um sorrisinho de satisfação repuxando seus lábios quando ela se apoiou na mesa, bem no mesmo lugar em que ele havia imaginado a ter erguido.
— A raiva deles poderia fazer com que um humano normal começasse uma carnificina... e o tipo de amor deles é o que chamaríamos de uma obsessão perigosa — de repente ele se inclinou para frente, colocando as mãos na mesa em cada lado dela, para prendê-la por debaixo. Então introduziu os lábios bem perto da orelha dela: — E a luxúria carnal deles é tão quente, que chega a queimar.
Lacey fechou os olhos ao sentir seu bafo no pescoço. É, ele estava certo sobre a queimação, porque estava ardendo. Seus lábios se separaram à medida que a respiração acelerava:
— Os corpos deles devem ser hipersensíveis ao toque, porque seu bafo no meu pescoço me