O Livro de Urântia. Urantia Foundation

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O Livro de Urântia - Urantia Foundation

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locais de Orvônton, exceção feita a Hênselon, foi o nosso universo o que perdeu o maior número dessa ordem de Filhos. Em Uversa, é do consenso geral pensar que tivemos tanta complicação administrativa assim, em Nébadon, porque os nossos Filhos da ordem Lanonandeque foram criados com um grau muito elevado na liberdade pessoal de escolher e planejar. E não faço essa observação como uma forma de crítica. O Criador do nosso universo tem plena autoridade e poder para fazer isso. A idéia sustentada pelos nossos altos governantes é a de que, ainda que os Filhos com um tal livre-arbítrio possam causar problemas excessivos em idades iniciais do universo, quando as coisas afinal estiverem completamente sob controle e finalmente estabelecidas, os ganhos vindos de uma lealdade mais elevada e um serviço mais voluntário, da parte desses Filhos profundamente testados, farão mais do que compensar a confusão e atribulações dos primeiros tempos.

      35:9.9 (394.1) Em caso de rebelião na sede-central de um sistema, um novo soberano é colocado, geralmente, em um espaço de tempo relativamente curto, mas não é assim nos planetas individuais. Eles são as unidades componentes da criação material, e o livre-arbítrio da criatura é um fator para o julgamento final de todos esses problemas. Os Príncipes Planetários sucessores são designados para os mundos isolados, os planetas cujos príncipes possam haver-se desviado em autoridade; mas eles não assumem o governo ativo de tais mundos até que os resultados da insurreição sejam parcialmente superados e removidos, pelas medidas reparadoras adotadas pelos Melquisedeques e outras personalidades ministrantes. A rebelião, da parte de um Príncipe Planetário, instantaneamente isola o seu planeta; os circuitos espirituais locais são imediatamente cortados. Apenas um Filho de auto-outorga pode restabelecer as linhas interplanetárias de comunicação com um mundo assim espiritualmente isolado.

      35:9.10 (394.2) Existe um plano para salvar esses Filhos Lanonandeques indóceis e pouco sábios; e muitos já se valeram desse aprovisionamento de misericórdia; todavia, nunca mais poderão de novo funcionar nas posições em que falharam. Após a reabilitação, são designados para tarefas de custódia e os departamentos da administração física.

      35:10.1 (394.3) O terceiro grupo de sete mundos do circuito dos setenta planetas de Sálvington, com os seus respectivos quarenta e dois satélites, constitui o grupo Lanonandeque de esferas administrativas. Nesses reinos, os Lanonandeques experientes, do corpo de ex-Soberanos de Sistemas, oficiam como mestres administradores dos peregrinos ascendentes e das hostes seráficas. Os mortais evolucionários observam os administradores dos sistemas, trabalhando nas capitais dos sistemas, mas ali eles participam da coordenação factual dos pronunciamentos administrativos dos dez mil sistemas locais.

      35:10.2 (394.4) Essas escolas administrativas do universo local são supervisionadas por um corpo de Filhos Lanonandeques, formado pelos que têm longa experiência como Soberanos de sistemas e conselheiros de constelações. Esses colégios executivos são superados apenas pelas escolas administrativas de Ensa.

      35:10.3 (394.5) Ao mesmo tempo em que servem de esferas de aperfeiçoamento para os mortais ascendentes, os mundos Lanonandeques são os centros de empreendimentos extensivos que têm a ver com operações normais de rotina do universo. No caminho interno até o Paraíso, os peregrinos ascendentes prosseguem nos seus estudos, nas escolas práticas de conhecimento aplicado — o treino factual de realmente fazer as coisas que lhes estão sendo ensinadas. O sistema educacional do universo promovido pelos Melquisedeques é prático, progressivo, significativo e experimental. E abrange aperfeiçoamento com as coisas materiais, intelectuais, moronciais e espirituais.

      35:10.4 (394.6) Vinculados a essas esferas administrativas dos Lanonandeques é que os Filhos redimidos dessa ordem, na sua maioria, servem como custódios e diretores de assuntos planetários. E esses Príncipes Planetários faltosos e os que se associaram a eles, em rebelião, e que escolheram aceitar a reabilitação proposta, continuarão a servir nessas funções de rotina, pelo menos até que o universo de Nébadon esteja estabelecido em luz e vida.

      35:10.5 (395.1) Muitos dos Filhos Lanonandeques, nos sistemas mais antigos, contudo, têm estabelecido registros magníficos de serviço, administração e realização espiritual. Eles são um grupo nobre, fiel e leal; não obstante a sua tendência de cair no erro dos sofismas da liberdade pessoal e ficções de autodeterminação.

      35:10.6 (395.2) [Auspiciado por um Comandante de Arcanjos, atuando por autoridade de Gabriel de Sálvington.]

      O Livro de Urântia

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      Documento 36

      36:0.1 (396.1) A VIDA não se origina espontaneamente. A vida é gerada de acordo com os planos formulados pelos Arquitetos do Ser (não revelados) e surge nos planetas habitados, por importação direta, ou em conseqüência das operações dos Portadores da Vida dos universos locais. Esses seres que portam a vida estão entre as mais interessantes e versáteis das diversas famílias de Filhos do universo. Estão encarregados de elaborar a vida para as criaturas e levá-la às esferas planetárias. E depois de implantar a vida nesses novos mundos, permanecem neles, por períodos longos, para fomentar o seu desenvolvimento.

      36:1.1 (396.2) Embora os Portadores da Vida pertençam à família de filiação divina, eles são um tipo peculiar e diferente de Filhos do universo, sendo o único grupo de vida inteligente, em um universo local, na criação dos quais participam os governantes do superuniverso. Os Portadores da Vida são a progênie de três personalidades preexistentes: o Filho Criador, o Espírito Materno do Universo e, por designação, um dos três Anciães dos Dias que presidem aos destinos do superuniverso envolvido. Esses Anciães dos Dias são os únicos que podem decretar a extinção da vida inteligente; e participam da criação dos Portadores da Vida, aos quais é confiado o estabelecimento da vida física nos mundos em evolução.

      36:1.2 (396.3) No universo de Nébadon, há o registro da criação de uma centena de milhões de Portadores da Vida. Esse eficiente corpo de disseminadores da vida não é um grupo que de fato se autogoverna. Eles são dirigidos pelo trio determinador da vida, que consiste em Gabriel, o Pai Melquisedeque e Nâmbia, o Portador da Vida original e primogênito de Nébadon. Em todas as fases da sua administração divisional, contudo, eles se autogovernam.

      36:1.3 (396.4) Os Portadores da Vida estão classificados segundo a sua graduação em três grandes divisões. A primeira divisão sendo a dos Portadores da Vida mais experientes; a segunda, a dos assistentes; e a terceira, a dos custódios. A primeira divisão é subdividida em doze grupos de especialistas nas várias formas de manifestação da vida. Essa separação em três divisões foi efetivada pelos Melquisedeques, que conduziram os testes, com esses propósitos, nas esferas-sede dos Portadores da Vida. Os Melquisedeques, desde então, têm estado intimamente associados aos Portadores da Vida e sempre os acompanham quando estes saem para estabelecer a vida em um planeta novo.

      36:1.4 (396.5) Quando um planeta evolucionário é finalmente estabelecido em luz e vida, os Portadores da Vida são organizados em corpos deliberativos mais elevados, com a função de aconselhamento, para ajudar na futura administração e desenvolvimento do mundo e dos seus seres glorificados. Nas idades posteriores e estabelecidas

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