O Livro de Urântia. Urantia Foundation

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O Livro de Urântia - Urantia Foundation

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cidadania na capital do sistema. Conquanto o alcance de cada meta ascendente seja uma realização real, no sentido mais amplo, essas metas são simplesmente marcos no longo trajeto ascendente até o Paraíso. No entanto, por mais relativos que esses êxitos possam ser, a nenhuma criatura evolucionária jamais deixa de ser assegurada, ainda que passageira, toda a satisfação de haver alcançado um objetivo. De quando em quando, há uma pausa na ascensão ao Paraíso, uma curta parada para respirar, durante a qual os horizontes no universo permanecem quietos, o status da criatura fica estacionário e a personalidade sente o gosto da doçura de haver atingido o seu objetivo.

      39:4.8 (435.1) O primeiro desses períodos na carreira de um ascendente mortal ocorre na capital de um sistema local. Durante essa pausa, como cidadãos de Jerusém, vós intentareis expressar, na vida de criatura, aquelas coisas que adquiristes durante as oito experiências precedentes de vida — que abrangem a passagem por Urântia e aquelas nos sete mundos das mansões.

      39:4.9 (435.2) Os intérpretes seráficos da cidadania cósmica guiam os novos cidadãos das capitais do sistema, e estimulam a sua apreciação das responsabilidades do governo do universo. Esses serafins estão também intimamente associados aos Filhos Materiais na administração do sistema; e retratam a responsabilidade e a moralidade da cidadania cósmica aos mortais materiais nos mundos habitados.

      39:4.10 (435.3) 4. Os Estimuladores da Moralidade. Nos mundos das mansões, começais a aprender o autogoverno, que beneficia a todos os envolvidos. A vossa mente aprende a cooperar, como planejar junto a outros seres mais sábios. Nas sedes-centrais dos sistemas, os instrutores seráficos irão estimular ainda mais a vossa apreciação da moralidade cósmica — as interações entre a liberdade e a lealdade.

      39:4.11 (435.4) O que é lealdade? É o fruto de uma valoração inteligente da irmandade no universo: não se deveria tomar muito e não dar nada. Ao ascenderdes na escala da personalidade, inicialmente aprendereis a ser leais, depois a amar, depois a ser filiais e, então, podereis ser livres; mas não podereis alcançar a finalidade da liberdade antes de vos tornardes finalitores, antes de haverdes alcançado a perfeição da lealdade.

      39:4.12 (435.5) Esses serafins ensinam a fecundidade advinda da paciência: que a estagnação é a morte certa, e o crescimento rápido em excesso é igualmente suicida; que, como uma gota de água cai do nível mais alto para o mais baixo e continua a fluir, indo sempre para baixo, em uma sucessão de pequenas quedas, também assim, só que para cima, é o progresso nos mundos moronciais e do espírito — igualmente devagar e por meio de estágios igualmente gradativos.

      39:4.13 (435.6) Para os mundos habitados, os estimuladores da moralidade retratam a vida mortal como uma corrente contínua de muitos elos. A vossa curta permanência em Urântia, esta esfera da infância mortal, é apenas um elo, o primeiríssimo da longa cadeia que irá estender-se através dos universos e através das idades eternas. Não é tanto o que aprendeis nesta primeira vida; é a experiência de viver essa vida que é importante. Mesmo o trabalho deste mundo, por mais importante que seja, não tem tanta importância, não tanto quanto a maneira com a qual vós fazeis esse trabalho. Não há nenhuma recompensa material para a vida na retidão, mas há a satisfação profunda — a consciência da realização — e isso transcende qualquer recompensa material concebível.

      39:4.14 (435.7) As chaves do Reino dos céus são: sinceridade, e mais sinceridade; e mais sinceridade ainda. Todos os homens têm o alcance dessas chaves. Os homens usam-nas — avançando em status espiritual — por meio de decisões, de mais decisões e outras decisões mais, ainda. A escolha moral mais elevada é a escolha do valor mais elevado possível e — em toda e qualquer esfera — , isso sempre significa escolher fazer a vontade de Deus. Se o homem escolhe assim, ele é grande, ainda que seja o mais humilde cidadão de Jerusém ou mesmo o menor dos mortais de Urântia.

      39:4.15 (436.1) 5. Os Transportadores. Estes são os serafins de transporte que funcionam nos sistemas locais. Em Satânia, o vosso sistema, eles levam os passageiros a Jerusém e os trazem de volta; e também servem como transportadores interplanetários. Raramente passa um dia sem que um serafim de transporte de Satânia traga algum visitante, estudante, ou algum outro viajante, de natureza espiritual ou semi-espiritual, até as margens de Urântia. Esses mesmos cruzadores do espaço irão, algum dia, levar-vos, em um circuito de ida e volta, aos vários mundos do grupo da sede-central do sistema e, quando houverdes concluído os vossos compromissos em Jerusém, eles vos levarão adiante, até Edêntia. Contudo, sob nenhuma circunstância, eles vos carregarão de volta ao mundo de origem humana. Um mortal nunca retorna ao seu planeta de nascimento, durante a dispensação da sua existência temporal, e, caso devesse ele retornar durante uma dispensação subseqüente, seria acompanhado por um serafim de transporte do grupo da sede-central do universo.

      39:4.16 (436.2) 6. Os Registradores. Estes serafins são os guardiães dos registros tríplices dos sistemas locais. O templo dos registros, na capital de um sistema, é uma estrutura singular da qual uma terça parte é material, construída de metais luminosos e cristais; outra terça parte é moroncial, fabricada usando a ligação da energia espiritual com a material, para além do alcance da visão mortal; e uma terça parte é espiritual. Os registradores dessa ordem mantêm esse sistema tríplice de registros e presidem a ele. Os mortais ascendentes irão primeiramente consultar os arquivos materiais; os Filhos Materiais e os seres de transição, mais elevados, consultam os arquivos das salas moronciais; enquanto os serafins e as personalidades espirituais mais elevadas do reino pesquisam nos registros das seções do espírito.

      39:4.17 (436.3) 7. As Reservas. O corpo reserva dos serafins administradores em Jerusém passa grande parte do tempo de espera servindo como companheiros espirituais, junto aos mortais ascendentes recém-chegados de vários mundos do sistema — graduados acreditados dos mundos das mansões. Uma das delícias da vossa permanência em Jerusém será conversar e, durante os períodos de férias, estar com esses serafins bastante viajados; e mais outras tantas experiências que vos aguardam no corpo de reserva.

      39:4.18 (436.4) São exatamente os relacionamentos amigáveis desse tipo que tornam uma capital de sistema tão querida para os mortais ascendentes. Em Jerusém, ireis encontrar o primeiro congraçamento entre Filhos Materiais, anjos e peregrinos ascendentes. Ali se confraternizam os seres que são totalmente espirituais com os semi-espirituais e os indivíduos que acabam de emergir da existência material. As formas mortais ali já estão tão modificadas e as gamas das reações humanas à luz encontram-se tão ampliadas, que todos poderão desfrutar do reconhecimento mútuo e compreensão simpática entre personalidades.

      39:5.1 (436.5) Estes serafins mantêm as suas sedes-centrais nas capitais dos sistemas e, sendo intimamente ligados aos cidadãos Adâmicos residentes, são primariamente designados para o serviço dos Adãos planetários, os elevadores biológicos ou físicos das raças materiais nos mundos evolucionários. O trabalho da ministração dos anjos torna-se de interesse crescente à medida que se avizinha dos mundos habitados, à medida que abrange os problemas reais enfrentados pelos homens e mulheres do tempo, os quais se preparam para o esforço de alcançar a meta da eternidade.

      39:5.2 (437.1) A maioria dos ajudantes planetários foi retirada de Urântia quando do colapso do regime Adâmico; e a supervisão seráfica do vosso mundo recaiu, em maior grau, sobre os administradores, os ministros de transição e os guardiães do destino. Todavia, os ajudantes seráficos dos vossos Filhos Materiais faltosos servem ainda, em Urântia, nos grupos seguintes:

      39:5.3 (437.2) 1. As Vozes do Jardim. Quando o curso planetário da evolução humana está atingindo o seu mais alto nível biológico, sempre surgem os Filhos e Filhas Materiais, os Adãos e Evas, para dar incremento à evolução ulterior das raças com a contribuição factual do seu plasma vital superior.

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