O Livro de Urântia. Urantia Foundation

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O Livro de Urântia - Urantia Foundation

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por um tempo até cessar de funcionar; todas as coisas estão sendo constantemente renovadas. O Pai distribui incessantemente a energia, a luz e a vida. O trabalho de Deus é tão real e prático quanto espiritual. “Ele estende o norte sobre o espaço vazio e suspende a Terra sobre o nada.”

      4:1.7 (55.5) Um ser da minha ordem pode descobrir a harmonia última e detectar uma coordenação profunda e ampla nos assuntos rotineiros da administração do universo. Muito do que parece ser desconectado e fortuito, para a mente mortal, mostra-se ordenado e construtivo à minha compreensão. No universo, entretanto, ocorrem muitas coisas que eu não compreendo plenamente. Por muito tempo tenho estudado as forças, energias, mentes, morôncias, espíritos e personalidades reconhecidas dos universos locais e dos superuniversos, e por isso tenho uma certa familiaridade com eles. Firmei-me em uma compreensão geral de como essas agências e personalidades operam; e estou intimamente familiarizado com os trabalhos das inteligências espirituais dignas de crédito no grande universo. Apesar do conhecimento que tenho dos fenômenos dos universos, vejo-me constantemente confrontado por reações cósmicas que não posso penetrar inteiramente. Deparo continuamente com conspirações aparentemente fortuitas, tecidas por uma interação de forças, energias, intelectos e espíritos, que não consigo explicar de maneira satisfatória.

      4:1.8 (55.6) Considero-me inteiramente competente para descrever e analisar como operam todos os fenômenos resultantes diretamente das ações do Pai Universal, do Filho Eterno, do Espírito Infinito e, em grande parte, da Ilha do Paraíso. O que causa a minha perplexidade é deparar com o que parece ser o desempenho dos Seus coordenados misteriosos, os três Absolutos de potencialidade. Esses Absolutos parecem suplantar a matéria, transcender a mente e sobrepujar-se ao espírito. Fico constantemente confuso, e muitas vezes perplexo, com a minha incapacidade de compreender essas transações complexas que atribuo às presenças e à atuação do Absoluto Inqualificável, do Absoluto da Deidade e do Absoluto Universal.

      4:1.9 (56.1) Esses Absolutos devem ser as presenças não totalmente reveladas no amplo universo as quais, nos fenômenos da potência do espaço e na função de outros superúltimos, tornam impossível aos físicos, filósofos ou mesmo aos religiosos predizer, com certeza, como as fontes primordiais de força, conceito e espírito responderão às exigências feitas em uma situação complexa de realidade, envolvendo ajustes supremos e valores últimos.

      4:1.10 (56.2) Há também uma unidade orgânica, nos universos do tempo e do espaço, que parece respaldar toda a tessitura dos eventos cósmicos. Essa presença viva do Ser Supremo em evolução, essa Imanência do Incompleto Projetado, é inexplicavelmente manifestada, de quando em quando, por meio daquilo que parece ser uma coordenação assombrosamente fortuita de acontecimentos cósmicos aparentemente desconectados. Essa deve ser a função da Providência — o âmbito do Ser Supremo e do Agente Conjunto.

      4:1.11 (56.3) Estou inclinado a acreditar que é esse controle vasto e geralmente irreconhecível, de coordenação e interassociação, de todas as fases e formas da atividade universal, que causa uma mescla tão variada, tão aparente e incorrigivelmente confusa, de fenômenos físicos, mentais, morais e espirituais que, de um modo tão inequívoco, trabalham para a glória de Deus e para o bem de homens e anjos.

      4:1.12 (56.4) Mas, em um sentido mais amplo, os “acidentes” aparentes do cosmo são indubitavelmente uma parte do drama finito da aventura tempo-espacial do Infinito, na sua eterna manipulação dos Absolutos.

      4:2.1 (56.5) A natureza é, em um sentido limitado, a vestimenta física de Deus. A conduta, ou ação de Deus, é, qualificada e provisionalmente, modificada pelos planos experimentais, pelos modelos evolucionários de um universo local, constelação, sistema ou planeta. Deus atua de acordo com uma lei bem definida, invariável e imutável, em todo o amplo e cada vez mais vasto universo-mestre; mas Ele modifica os modelos da Sua ação, de modo a contribuir para a conduta coordenada e equilibrada de cada universo, constelação, sistema, planeta e personalidade, de acordo com os objetivos, metas e planos locais dos projetos finitos para o desdobramento evolucionário.

      4:2.2 (56.6) Por conseguinte, a natureza, como o homem mortal a compreende, representa o fundamento de respaldo e o suporte fundamental para uma Deidade imutável e para as suas leis invariáveis, que se modificam, que flutuam e que passam por transtornos devido ao funcionamento local dos planos, propósitos, modelos e condições inauguradas e levadas adiante pelas forças e personalidades do universo local, da constelação, do sistema e dos planetas. Por exemplo: as leis de Deus, tais como ordenadas em Nébadon, foram modificadas pelos planos estabelecidos pelo Filho Criador e pelo Espírito Criativo desse universo local; e, além de tudo isso, a operação dessas leis foi ainda ulteriormente influenciada pelos erros, falhas e insurreições de alguns seres residentes no vosso planeta e pertencentes diretamente ao vosso sistema planetário de Satânia.

      4:2.3 (56.7) A natureza é uma resultante, no tempo-espaço, de dois fatores cósmicos: primeiro, a imutabilidade, a perfeição e a retidão da Deidade do Paraíso; e, segundo, os planos experimentais, os tropeços nas execuções, os erros de insurreições, a incompletude no desenvolvimento e a imperfeição de sabedoria das criaturas exteriores ao Paraíso, das mais altas às mais baixas. A natureza, portanto, traz um vínculo de perfeição, uniforme, imutável, majestoso e maravilhoso, que vem do círculo da eternidade; mas, em cada universo, planeta e vida individual, essa natureza é modificada, qualificada e desfigurada casualmente pelos atos, erros e deslealdades das criaturas dos sistemas e dos universos evolucionários; e é por isso que a natureza tem sempre o ânimo mutável e caprichoso, se bem que estável, no fundo, mas que varia de acordo com os procedimentos vigentes em cada universo local.

      4:2.4 (57.1) A natureza é a perfeição do Paraíso dividida pela incompletude, pelo mal e o pecado dos universos inacabados. Esse quociente expressa, assim, tanto do perfeito quanto do parcial, tanto do eterno quanto do temporal. A evolução contínua modifica a natureza fazendo aumentar o seu conteúdo de perfeição do Paraíso e reduzindo o conteúdo de mal, de erro e de desarmonia na realidade relativa.

      4:2.5 (57.2) Deus não está pessoalmente presente na natureza, nem em nenhuma das forças da natureza, pois o fenômeno da natureza é uma superimposição das imperfeições da evolução progressiva e, algumas vezes, das conseqüências da rebelião insurrecionária, sobre os fundamentos da lei universal de Deus, provenientes do Paraíso. Do modo como se apresenta em um mundo, tal como o de Urântia, a natureza jamais pode ser a expressão adequada, a verdadeira representação, o retrato fiel de um Deus infinito e onisciente.

      4:2.6 (57.3) A natureza, no vosso mundo, é uma requalificação estipulada das leis da perfeição, feita pelos planos evolucionários do universo local. Que farsa é adorar a natureza porque esteja penetrada por Deus, pois ela o está de um modo limitado e restritivo, porque é apenas uma fase do poder universal e, portanto, do poder divino! A natureza também é uma manifestação do inacabado, do incompleto, das elaborações imperfeitas do desenvolvimento, do crescimento e do progresso de um universo experimental em evolução cósmica.

      4:2.7 (57.4) Os defeitos aparentes do mundo natural não indicam quaisquer defeitos correspondentes no caráter de Deus. As imperfeições observadas são meramente as interrupções momentâneas inevitáveis na projeção de um filme sempre em movimento, que é a infinitude. E são essas mesmas interrupções defeituosas, da perfeição em continuidade, que possibilitam à mente finita do homem material captar uma visão fugaz da realidade divina no tempo e no espaço. As manifestações materiais da divindade parecem defeituosas à mente evolucionária do homem, apenas porque o homem mortal insiste em uma visão dos fenômenos da natureza por meio dos seus olhos naturais, pela visão humana não ajudada pela mota moroncial, nem por meio da revelação, que é a substituta compensatória da mota nos mundos do tempo.

      4:2.8

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