O Maior Segredo. Rhonda Byrne

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O Maior Segredo - Rhonda Byrne HARPERCOLLINS NF PORTUGAL

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morre!

      «Aquilo que é de verdade não pode morrer. O corpo morre, mas o corpo não corresponde àquilo que você é.»

      Mooji

      «Temos liberdade de escolha para nos identificarmos com o corpo ou com aquilo que realmente somos. O corpo equivale a dor e aquilo que você é equivale a uma alegria infinita.»

      Lester Levenson, em Happiness Is Free, volumes 1-5

      Para ultrapassar as dificuldades, há que começar por livrar-se da crença de que você é o seu corpo.

      Você Não É a sua Mente

      A voz na sua cabeça é diferente de si, apesar de ter passado a vida a acreditar que não era assim. Embora a voz dentro na sua cabeça se pareça consigo, embora aparente saber muito sobre a sua pessoa e lhe seja muito familiar, decididamente essa voz não é você. A voz da sua cabeça é a sua mente, e você não é a sua mente.

      «A mente é um conjunto de pensamentos que aparecem e desaparecem constantemente.»

      Peter Lawry

      «Sem pensamentos, a mente não existe. A mente é só pensamento.»

      Lester Levenson, em Happiness Is Free, volumes 1-5

      Ora verifique: onde está a sua mente se não há pensamento? Simplesmente não está.

      «Não há nada no seu interior exceto pensamentos e sentimentos, memórias e sensações, mas você é um pensamento? É um sentimento?»

      Rupert Spira (palestra pública)

      Se você fosse um pensamento — um pensamento frustrado, por exemplo —, desapareceria quando esse pensamento frustrado desaparecesse. Você não é um pensamento, uma sensação nem um sentimento, porque o fim dos mesmos seria o seu fim. Bem pelo contrário, você sobrevive-lhes. Você já cá está antes de um pensamento, de um sentimento ou sensação e mantém-se perfeitamente intacto depois de os mesmos se esfumarem. É bastante óbvio quando paramos para pensar no assunto. Naturalmente, temos pensamentos, sentimentos e sensações, mas não somos nenhuma dessas coisas.

      De certo modo, é fácil perceber que nos custe ver o que realmente somos, porque o corpo e a mente são uma combinação muito convincente. A mente gera um fluxo constante de pensamentos que, na sua maior parte, contêm a palavra eu, como se fôssemos a nossa mente. E talvez o surpreenda saber que todas as nossas sensações físicas advêm igualmente da mente, o que vem reforçar a crença de que somos o nosso corpo.

      «A forma como os outros o veem contribui para a sua noção de si próprio. Quando acontecem coisas, parece que "lhe" acontecem a si ou que de alguma forma as propicia… Aquilo que ocorre preocupa-o pelo efeito que tem em si. "Sustém-se" com o desejo de se manter em segurança e em circunstâncias favoráveis. Parece mesmo real.»

      Jan Frazier, em The Great Sweetening: Life After Thought

      Não significa que você não possua um corpo e uma mente; só que eles não são o seu verdadeiro eu. Tal como o seu carro, trata-se apenas de instrumentos afinados que utiliza para experienciar o mundo material.

      «O facto de se identificar com o seu corpo e mente é a única coisa que o impede de vislumbrar aquilo que realmente é. Essa identidade falsa está a ocultar, qual véu, o seu verdadeiro Ser.»

      Mooji

      Você É Mesmo a Pessoa que Julga Ser?

      «Tendo em conta o enorme esforço dedicado ao reforço do ego — nomeadamente na ênfase da autoestima, da reputação, da realização, da aparência física, ou dos bens materiais —, é um milagre que o despertar possa, por vezes, acontecer.»

      Jan Frazier, em The Freedom of Being

      O ego, o eu imaginário, o eu aparente, o eu separado e o eu psicológico são alguns dos nomes dados por mestres e sábios a esta identidade falsa. Todas as descrições se prendem com um corpo e uma mente que, juntos, formam aquilo a que chamamos pessoa. Quando nos referimos a nós próprios, a maior parte de nós está a referir-se a essa pessoa que julgamos ser.

      «Uma pessoa é aquilo que experiencia, não é aquilo que é.»

      Mooji

      «A pessoa não existe. Se você diz "Sou uma pessoa", então há que dizer qual: era uma vez um bebé, um adolescente, uma criança… e este processo em breve acabará.»

      Dr. Deepak Chopra™

      A sua personalidade está em permanente mudança, por isso, se você é a sua personalidade, então, que tipo de pessoa é? É a pessoa furibunda, a pessoa amorosa, a frustrada, a irritada ou a bondosa? Provavelmente, você julga ser todas elas, mas é impossível que assim seja, pois nesse caso a pessoa furibunda nunca desapareceria; ela estaria sempre presente. Ou, se você fosse mesmo a pessoa frustrada, quando a mesma desaparecesse, uma parte de si desapareceria com ela. Mas isso não acontece, pois não? Você já cá estava antes de a pessoa zangada aparecer e aqui continua quando esta se esfuma. Já cá estava antes de a pessoa frustrada aparecer e cá vai continuar quando esta desaparecer. Claramente, você não é a sua personalidade nem o seu estado de espírito inconstante.

      «A personalidade é uma ferramenta útil, mas não pode definir o que você é. Aquilo que você é dista muito daquilo que julga ser.»

      Jac O'Keeffe

      «O maior obstáculo para descobrir a verdade do que somos essencialmente é a convicção de que sou um conjunto de pensamentos, memórias, sentimentos e sensações. Todas essas coisas juntas formam um eu ou uma entidade ilusórios. A crença de que sou essa entidade é o único entrave. Todos os nossos problemas psicológicos decorrem desse eu imaginário. Tudo se reduz a que nos confundamos com ele.»

      Rupert Spira (palestra pública)

      «A pessoa só parece existir devido à crença persistente e indiscutível de que há mesmo uma "pessoa" real aqui. Mas a pessoa, ou o ego, não pode existir sem a crença em si. É só imaginação. A bem da verdade, não há pessoa nenhuma. O único morador da casa do corpo é o Eu puro, que é aquilo que você é. O resto é invenção. Não há dois inquilinos neste corpo; sempre houve apenas um. Acreditar no ego proporciona-nos uma sensação de realidade, porém isso não é um facto, não passa de uma ilusão.»

      Mooji

      Qual é o problema de acreditarmos que somos um ego ou uma pessoa?

      É sentirmo-nos pequenos e extremamente vulneráveis. Temos medo de que nos aconteçam coisas más. Temos medo da doença, da velhice e da morte. Receamos perder as coisas que possuímos e não obter aquelas que desejamos. Vivemos num estado de carência, julgando que «não há suficiente»: não há dinheiro suficiente, nem tempo suficiente, nem energia, amor, saúde, felicidade. Nem sequer há vida suficiente. E, o pior de tudo, estamos convencidos de que nós próprios também não somos suficiente. Nada disso é verdade; de facto, é a antítese da verdade,

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