A Última Missão Da Sétima Cavalaria: Livro Dois. Charley Brindley

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A Última Missão Da Sétima Cavalaria: Livro Dois - Charley Brindley

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se apressou até o lugar onde dormia para pegar suas bolsas. Quando voltou, abriu uma delas e removeu uma tira de couro enrolada. Ela abriu a tira no convés; tinha uma dúzia de bolsos com abas.

      Depois de pegar um copo de couro da outra bolsa, ela encheu com água quente das panelas de barro.

      Os demais observavam enquanto ela pegava duas folhas secas de um dos bolsos e depois as amassou, colocando na água. Usando um pedaço curto de casca de árvore, ela mexeu o líquido até que ficou marrom escuro e morno.

      Usando sinais, ela indicou para Karina que quando ele bebesse o líquido, iria relaxar e dormir.

      “Ou isso ou ele vai morrer,” Kady disse.

      “Seu apêndice vai explodir,” Karina disse, “e isso vai matá-lo se não conseguirmos que ele relaxe para podermos operá-lo.”

      “Você tem certeza de que consegue fazer isso?” Kady perguntou.

      “Não. Tudo que eu posso fazer é seguir as instruções e as imagens.”

      “É melhor que não fazer nada,” Apache disse.

      Karina acenou com a cabeça para Jadis dar a bebida para o homem.

      Jadis indicou que eles deviam sentá-lo, então ela se sentou ao lado dele e falou suavemente enquanto levava o copo de couro até seus lábios.

      Ele tomou um gole e tentou empurrar o copo.

      Jadis puxou ele para seu peito, ainda falando em uma voz baixa e melódica.

      “Isso parece algum tipo de canto,” Apache disse.

      “É,” Kady disse, “o canto de uma encantadora.”

      A expressão do homem se suavizou enquanto ele olhava nos olhos de Jadis. Ele continuou a olhar para ela enquanto bebia do copo.

      Logo, o copo estava vazio, e ele estava completamente encostado em Jadis enquanto ela cantava para ele.

      Dentro de alguns minutos, seu corpo relaxou.

      Karina o segurou e o deitou de costas na cama.

      O homem estava completamente mole e roncava levemente.

      Karina virou seu iPad para Jadis ver a ilustração detalhada do apêndice.

      Jadis olhou para a tela por um momento, depois sorriu. Ela disse algumas palavras e apontou para a lateral direita do homem.

      “Ela diz,” Tin Tin disse, “ela nunca viu dentro disso quando vivo. Mas só depois morto.”

      “Bom, agora ela vai ver enquanto ele está vivo.” Karina levantou a túnica do homem para expor seu estômago.

      “Ah, não,” Kady disse. “Por que nenhum deles usa roupa de baixo?” Ela esticou um pano para cobrir suas partes privadas.

      Quando Jadis viu a faca que Karina estava limpando, ela ergueu sua mão num gesto que dizia espere um pouco.

      Ela abriu outra bolsa e pegou um pó vermelho. Depois de encher novamente o copo com água quente, ela jogou o pó vermelho, depois mexeu com a casca de árvore. Ela mergulhou seu dedo no liquido, levou à boca para provar, depois adicionou um pouco mais de pó.

      Satisfeita com o resultado da poção, ela passou no local da incisão.

      “Deve ser algum tipo de antisséptico,” Karina disse.

      “Ela não é uma bruxa,” Sparks disse, “ela é uma boticária.”

      “Eu espero que sim.” Karina colocou o dedo na pele tingida de vermelho, olhou novamente para a ilustração, moveu seu dedo meio centímetro para a esquerda, então mergulhou a faca no líquido vermelho. “Kady, leia aquela parte sobre onde começar a incisão”

      “Seu dedo deve estar no ponto de McBurney.”

      “Acho que está.”

      “O ponto de McBurney está a um terço do caminho feito por uma linha que que liga o umbigo e a espinha ilíaca anterior superior direita. O que quer que isso seja.”

      “Eu vi em uma das ilustrações anteriores.” Karina moveu seu dedo um pouco para a esquerda. “Certo. E agora?”

      “Faça uma incisão horizontal de aproximadamente dez centímetros, usando o ponto de McBurney como o centro.”

      “Ok. Quão fundo?”

      “Corte a pele e o músculo oblíquo.”

      Jadis molhou seus dedos no líquido vermelho, então segurou a incisão aberta enquanto Karina cortava os oblíquos.

      “Uau,” Karina disse. “Aqui estão os intestinos.”

      “Siga o intestino delgado até o ceco,” Kady disse.

      “Ceco?” Karina perguntou.

      “É o começo do intestino grosso.”

      “Encontrei.”

      “O apêndice deve estar ligado ao ceco,” Kady disse.

      Karina enfiou os dedos mais fundo no abdômen do homem, sentindo o intestino grosso. “Eu encontrei o fim. Agora, só preciso mover em direção à incisão para que eu possa ver… puta merda! Aqui está. Deveria ser do tamanho do meu dedinho, mas essa coisa deve ter três vezes o tamanho normal. A pele está esticada e roxa “.

      “Diz aqui,” Kady disse, “que essa coisa vai romper.”

      “Nem ferrando,” Karina disse. “E agora?”

      “Gentilmente puxe o apêndice pela incisão.”

      “Puxar!!??”

      “Não grite comigo. Estou apenas te dizendo o que está no livro.”

      “Puxando gentilmente,” Karina disse. “Jadis, passe os seus dedos por baixo para dar um suporte.”

      Tin Tin traduziu para grego.

      Jadis concordou e passou seus dedos por baixo do órgão inflamado.

      “Depois?” Karina perguntou.

      “Usando o seu fórceps, prenda a base com um clipe para cortar o fluxo de sangue.”

      “É, se pelo menos tivéssemos fórceps e clipes. Tin Tin, mergulhe seus dedos no líquido vermelho, então aperte bastante esse tubo.”

      “Copiado.”

      “Agora, estou achando que estamos prontos para cortar essa coisa,” Karina disse.

      “Sim,” Kady disse. “Deixe o suficiente do apêndice para ser costurado com categute ou fio de seda.”

      “Claro. Alguém

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