Antes Que Ele Mate . Блейк Пирс

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Antes Que Ele Mate  - Блейк Пирс Um Enigma Mackenzie White

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amarrada a um mastro de madeira e acredita-se que seu corpo ficou ali pelo menos seis dias antes de ser descoberto.

      O corpo dela tinha ficado duro e um alguns animais—acreditavam ser linces—tinham começado a comer suas pernas. A mulher tinha uma ficha criminal extensa, incluindo duas prisões por aliciamento sexual. Novamente, não houve sinais claros de abuso sexual e ao mesmo tempo havia chicotadas nas costas, não eram tão extensas quanto as que tinham encontrado em Hailey Lizbrook. O resumo sobre o assassinato não disse nada sobre os números encontrados no mastro.

      O segundo arquivo talvez relacionado, é o caso de uma menina de dezenove anos de idade que havia sido sequestrada pois ela não voltou para casa para as férias de Natal de seu primeiro ano na Universidade de Nebraska, em 2009. Quando seu corpo foi descoberto em um campo vazio três meses depois, parcialmente enterrada, havia chicotadas em suas costas. As imagens depois vazaram para a imprensa, mostrando a jovem nua e envolvida em algum tipo de festa sexual escabrosa em uma casa das casas da fraternidade. As fotos foram tiradas uma semana antes da notícia de seu desaparecimento.

      O último caso foi um pouco fora, mas Mackenzie pensou que eles poderiam estar potencialmente ligados ao caso de assassinato de 87 e Hailey Lizbrook.

      "O que você tem aí?", Perguntou Porter.

      "Nancy me enviou resumos de alguns outros casos que possam estar ligados."

      "Alguma coisa boa?"

      Ela hesitou, mas depois o informou sobre as duas ligações potenciais. Quando ela terminou, Porter balançou a cabeça, enquanto olhava para a noite. Passaram por uma placa que dizia que Omaha estava há vinte e duas milhas à frente.

      "Eu acho que você força a barra, às vezes", disse Porter. "Você trabalha para caralho e um monte de pessoas têm conhecimento disso. Mas vamos ser honestos: não importa o quanto você forçar a barra, nem todo caso tem um enorme link que criará um caso monstro para você".

      "Então, me acalme", disse Mackenzie. "Neste exato momento, o que o seu instinto diz sobre este caso? Com o que estamos lidando? "

      "É apenas um criminoso básico com traumas da mamãe", Porter disse com desdém. "Se falarmos com um número suficiente de pessoas, vamos encontrá-lo. Toda esta análise é um desperdício de tempo. Você não encontra pessoas entrando na cabeça delas. Você as encontra, fazendo perguntas. Trabalho de rua. De porta em porta. Testemunha por testemunha."

      Assim que eles caíram no silêncio, Mackenzie começou a se preocupar com o quão simplista era a visão de mundo dele, como preto e branco. Ele não deixou espaço para nuances, para qualquer coisa fora de suas crenças pré-determinadas. Ela pensou que o psicopata com quem estavam lidando era demasiadamente sofisticado para esse tipo de mentalidade.

      "Qual é a sua opinião sobre o nosso assassino?", Ele finalmente perguntou.

      Ela poderia detectar ressentimento em sua voz, como se ele realmente não quisesse perguntar a ela, mas o silêncio tinha conseguido incitar o melhor dele.

      "Eu acho que ele odeia as mulheres pelo que elas representam", ela disse suavemente, pensando a respeito enquanto falava. "Talvez ele seja um virgem de cinquenta anos, que pensa que o sexo é vulgar e—no entanto, também tem essa necessidade de sexo. Matar mulheres o faz sentir como se ele estivesse dominando seus próprios instintos, os instintos que ele vê como vulgares e desumanos. Se ele consegue eliminar a fonte de onde esses impulsos sexuais vêm, ele se sente no controle. As chicotadas nas costas indicam que ele está praticamente punindo essas moças, provavelmente por causa da natureza provocativa delas. Depois, há o fato de que não há sinais de abuso sexual. Fico me perguntando se isso é algum tipo de tentativa de purificação, na visão do assassino".

      Porter sacudiu a cabeça, quase como um pai decepcionado.

      "É disso que eu estou falando", disse ele. "Uma perda de tempo. Você está forçando tanto a barra que você nem sabe mais o que pensar—e nada disso irá nos ajudar. Não dá para ver a floresta a partir das árvores".

      O silêncio constrangedor os cobriu novamente. Aparentemente cansado de falar, Porter aumentou o volume do rádio.

      Durou apenas alguns minutos, porém. Ao se aproximarem de Omaha, Porter diminuiu o volume do rádio de novo, mas dessa vez sem ser solicitado. Porter se pronunciou e quando o fez, ele parecia nervoso, mas Mackenzie também pôde sentir o esforço que ele estava fazendo para soar como o único responsável pelo caso.

      "Você já entrevistou crianças depois que elas perderam um dos pais?", perguntou Porter.

      "Uma vez", disse ela. "Depois de um tiroteio. Um menino de onze anos de idade ".

      "Eu também tive poucas experiências do tipo. Não é nada divertido."

      "Não, não é", Mackenzie concordou.

      "Bem, veja, nós estamos prestes a fazer perguntas para dois meninos sobre a sua mãe morta. O assunto sobre onde ela trabalha virá à tona. Temos de tocar no assunto com muito tato—sem trocadilhos."

      Ela se irritou. Ele estava fazendo aquilo, falando daquele jeito com ela, como se ela fosse uma criança.

      "Deixe-me liderar. Você pode ser o ombro reconfortante se eles começarem a chorar. Nelson disse que a irmã dela também estará lá, mas eu não imagino que ela seja uma fonte confiável de conforto. Ela, provavelmente, estará tão devastada quanto as crianças."

      Mackenzie, na verdade, não achou que foi a melhor ideia. Mas também sabia que, porque Porter e Nelson foram envolvidos, ela precisava escolher suas batalhas sabiamente. Então, se Porter queria se encarregar de perguntar as duas crianças de luto sobre sua mãe morta, ela o deixaria ter essa massagem estranha do ego.

      "Como quiser", ela disse com os dentes cerrados.

      O carro ficou em silêncio novamente. Desta vez, Porter manteve o rádio ligado bem baixo, os únicos sons eram provenientes do passar de páginas no colo de Mackenzie. Havia uma história maior naquelas páginas e documentos que Nancy havia enviado; Mackenzie tinha certeza disso.

      Claro, para a história ser contada, todos os personagens precisavam ser revelados. E, por enquanto, o personagem central ainda estava se escondendo nas sombras.

      O carro diminuiu a velocidade e Mackenzie levantou a cabeça quando eles viraram em um quarteirão tranquilo. Ela sentiu um vazio familiar em seu estômago, e desejou estar em qualquer outro lugar que não fosse ali.

      Eles estavam prestes a falar com os filhos de uma mulher morta.

      CAPÍTULO CINCO

      Mackenzie ficou surpreso ao entrar no apartamento de Hailey Lizbrook; não era o que ela esperava. Ele era limpo e arrumado, o mobiliário bem posicionado e espanado. A decoração tinha muito de uma mulher doméstica, até as canecas de café com provérbios bonitos e os pegadores de panela pendurados em ganchos ornamentados pelo fogão. Era evidente que ela organizava tudo muito bem, até os cortes de cabelo e pijamas de seus filhos.

      Era muito parecido com a família e a casa que ela sempre sonhou em ter.

      Mackenzie lembrou a partir dos arquivos que os meninos tinham nove e quinze anos; o mais velho era Kevin e o mais novo era Dalton. Estava claro para ela que Dalton tinha chorado muito, seus olhos azuis estavam rodeados com aros de manchas vermelhas inchadas.

      Kevin, por outro lado, parecia mais irritado do que qualquer outra coisa. Assim

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