Um Reinado De Aço . Морган Райс

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Um Reinado De Aço  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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abaixa para pegar sua espada. Mas antes que sua mão agarre o punho, de repente ele sente uma rede pesada cobrindo seu corpo, envolvendo-o completamente. A rede parece ser feita da corda mais pesada que ele já tinha visto, quase forte o suficiente para esmagar um homem, e ela cai em cima dele de uma vez, apertando-o com força.

      Antes que ele possa reagir, ele se vê sendo içado para o alto, levado pela rede como um animal, suas cordas tão apertadas em torno dele que ele não pode sequer se mover, seus ombros e braços e pulsos e pés comprimidos, todos apertados juntos. Ele é içado cada vez mais, até que ele se encontra uns bons dez metros acima do convés, oscilando como um animal preso em uma armadilha.

      O coração de Erec bate em seu peito enquanto ele tenta entender o que está acontecendo. Ele olha para baixo e vê Alistair abaixo dele, acordando.

      "Alistair!" Erec chama.

      Lá embaixo, ela procura em todos os lugares por ele, e quando ela finalmente olha para cima e o vê, seu rosto se transforma.

      "EREC!" Ela grita, confusa.

      Erec observa quando vários membros da tripulação, carregando tochas, se aproximam dela. Todos carregam sorrisos grotescos, e o mal é evidente em seus olhos ao se aproximarem dela.

      "Esta mais do que na hora de dividir ela conosco," diz um deles.

      "Eu vou ensinar esta princesa o que significa viver com um marinheiro!" diz outro

      O grupo cai na gargalhada.

      "Depois de mim," fala outro.

      "Não antes que eu tenha a minha vez," outro homem completa.

      Erec luta para se libertar com todas as forças que tem, enquanto eles continuam a cercá-la. Mas seus esforços são em vão, seus ombros e braços estão presos com tanta força, que ele não pode sequer movê-los.

      "ALISTAIR!" Ele grita, desesperado.

      Ele é incapaz de fazer qualquer coisa, exceto assistir tudo enquanto balança ali em cima.

      Três marinheiros de repente se lançam sobre Alistair por trás; Alistair grita quando eles a puxam para que ela fique em pé, rasgam sua camisa e puxam seus braços para trás. Eles a seguram firme enquanto vários outros marinheiros se aproximam.

      Erec procura pelo navio por qualquer sinal do capitão; e então o vê no convés superior, olhando para baixo, observando tudo.

      "Capitão!" Grita Erec. "Este é o seu navio. Faça alguma coisa!"

      O capitão olha para ele e, em seguida, vira lentamente as costas para toda a cena, como se não quisesse vê-la.

      Erec assiste, desesperado, quando um marinheiro puxa uma faca e a segura contra a garganta de Alistair, que grita.

      "NÃO!" grita Erec.

      É como assistir a um pesadelo se desenrolar diante dele e, pior de tudo, não poder fazer nada a respeito.

      CAPÍTULO CINCO

      Thorgrin enfrenta Andronicus, os dois sozinhos no campo de batalha cercados pelos corpos dos soldados mortos ao redor deles. Ele levanta sua espada e desfere um golpe no peito de Andronicus; quando ele faz isso, Andronicus deixa suas armas caírem no chão, sorrindo abertamente, e estendeu a mão para abraçá-lo.

      Meu filho.

      Thor tenta interromper o golpe de sua espada, mas já é tarde demais. A espada atravessa o corpo de seu pai, e à medida que Andronicus é cortado em dois, Thor é tomado pela dor.

      Thor pisca e se vê andando em um corredor infinitamente longo, segurando a mão de Gwen. Ele percebe que aquele é o seu cortejo de casamento. Eles caminham em direção a um sol vermelho-sangue, e quando Thor olha para ambos os lados, ele vê que todos os assentos estão vazios. Ele se vira para olhar para Gwen, e quando ela olha de volta para ele, ele fica apavorado quando sua pele se seca e ela se transforma em um esqueleto, desmanchando-se em pó bem ao alcance de suas mãos. Ela cai em uma pilha de cinzas aos seus pés.

      Thor se encontra em pé diante do castelo de sua mãe. Ele tinha de alguma forma atravessado a passarela, e está diante das imensas portas duplas de ouro brilhante, três  vezes mais altas do que ele. Não há uma maçaneta, e ele estende os braços e bate as palmas das mãos nelas, até que começa a sangrar. O som ecoa à sua volta, mas ninguém vem atender.

      Thor joga a cabeça para trás.

      "Mãe!" ele grita.

      Thor cai de joelhos, e quando faz isso, a terra se transforma em lama, e Thor desliza para baixo de um penhasco, caindo sem parar, debatendo-se no ar enquanto despenca dezenas de metros até um oceano em fúria abaixo dele. Ele estende os braços para o céu, vê o castelo de sua mãe desaparecer de vista, e grita.

      Thor abre os olhos, sem fôlego, o vento soprando em seu rosto, e ele olha ao redor, tentando descobrir onde está. Ele olha para baixo e vê um oceano passando por baixo dele a uma velocidade vertiginosa. Ele olha para a frente, vê que está segurando algo áspero, e ao ouvir o grande bater de asas, percebe que está segurando nas escamas de Mycoples, com as mãos frias pelo ar gélido da noite, com o rosto dormente pelas rajadas de vento do mar. Mycoples voa com grande velocidade, as asas batendo sem parar, e quando Thor olha para a frente, percebe que tinha caído no sono em cima dela. Eles ainda estão voando, como faziam há dias, atravessando o céu noturno debaixo de um milhão de cintilantes estrelas vermelhas.

      Thor suspira e passa as mãos na parte de trás de sua cabeça, que está coberta de suor. Ele havia prometido ficar alerta, mas sua jornada já durava tantos dias, voando, à procura da Terra dos Druidas. Felizmente Mycoples, conhecendo-o tão bem, sabia que ele estava dormindo e tinha voado de forma constante, certificando-se de que ele não caísse. Os dois já tinham viajado tanto juntos, que haviam se tornado como um só. Por mais que Thor sentisse falta do Anel, ele pelo menos se sente animado por estar de volta com sua velha amiga novamente, apenas os dois, viajando pelo mundo; ele poderia dizer que ela, também, estava feliz por estar com ele, ronronando de satisfação. Ele sabe que Mycoples nunca deixaria nada de ruim acontecer com ele, e sentia o mesmo por ela.

      Thor olha para baixo e examina a espuma nas águas verde-luminescentes do mar; aquele é um mar estranho e exótico, que ele nunca tinha visto antes, um dos muitos que já tinha passado em sua busca. Eles continuam voando para o norte, sempre ao norte, seguindo a seta da relíquia que tinha encontrado em sua cidade natal.Thor sente que eles estão chegando mais perto de sua mãe, de sua terra, a Terra dos Druidas. Ele pode sentir isso com cada poro de seu corpo.

      Thor torce para que a seta seja precisa. No fundo, ele sente que é, e pode sentir em cada fibra do seu ser que ela os está levando mais perto de sua mãe, para o seu destino.

      Thor esfrega os olhos, determinado a ficar acordado. Ele acreditava que eles já teriam encontrado a Terra dos Druidas; é como se eles já tivessem atravessado metade do mundo. Por instante ele se preocupa: e se aquilo tudo fosse apenas uma fantasia? E se sua mãe não existisse? E se a Terra dos Druidas não existisse? E se ele estivesse condenado a nunca encontrá-la?

      Ele tenta sacudir esses pensamentos de sua mente ao mesmo tempo em que comanda que Mycoples siga adiante.

      Mais rápido, Thor pensa.

      Mycoples ronrona e bate as asas com mais força, e quando ela coloca a cabeça

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