Um Reinado de Rainhas . Морган Райс

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Um Reinado de Rainhas  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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morte claramente havia encorajado aqueles que tinham se juntado a ele com relutância. Eles começam a reavaliar suas alianças, especialmente quando dezenas de homens leais à Erec abandonam suas posições e passam para o lado de Strom, lutando lado a lado contra os soldados leais à Bowyer.

      A batalha rapidamente muda a favor dos homens de Erec à medida que, um homem de cada vez, alianças são formadas; os homens de Bowyer, desprevenidos, se viram e fogem pelo platô na direção das montanhas rochosas. Strom e seus homens os seguem de perto.

      Alistair continua parada ali com a espada na mão, e observa enquanto uma grande batalha acontece ao longo de todo o campo; gritos e alarmes são ouvidos à medida que toda a ilha parece se mobilizar, aproximando-se para se juntar à luta em ambos os lados da batalha. O som das armaduras e os gritos de morte dos homens preenchem o ar da manhã, e Alistair sabe que uma guerra civil acaba de começar.

      Ela ergue sua espada e, com o sol refletindo sobre ela, Alistair sabe que havia sido salva pela graça divina. Ela se sente renascida – mais poderosa do que nunca e sabe que seu destino espera por ela. Alistair se sente otimista. Os homens de Bowyer seriam mortos, ela sabe disso. A justiça prevaleceria. Erec viveria. Eles se casariam. E logo, ela seria a Rainha das Ilhas do Sul.

      CAPÍTULO SEIS

      Darius corre pela trilha de terra que parte de sua vila seguindo as pegadas em direção a Volúsia com o coração determinado a salvar Loti e a assassinar os homens que a tinham levado. Ele corre com uma espada – uma espada de verdade - feita de metal verdadeiro – e é a primeira vez que ele segura metal de verdade nas mãos em toda a sua vida. Apenas esse fato, ele sabe, é o suficiente para que ele – e toda a sua vila, sejam mortos. O metal é um tabu – até mesmo seu pai e seu avô têm pavor de possuí-lo – e Darius sabe que ele havia atravessado uma linha da qual não existe mais volta.

      Mas ele não se importa mais. A injustiça de sua vida tinha ido longe demais. Com o sequestro de Loti, ele não se importa com mais nada a não ser resgatá-la. Ele mal tinha tido a chance de conhecê-la, mas ao mesmo tempo é como se ela sempre tivesse sido sua. Uma coisa é ele ser levado como um escravo, mas deixar que ela seja levada é demais para ele. Ele não pode permitir que isso aconteça e ainda se considerar um homem. Ele é apenas um garoto, ele sabe, mas também está se tornando um homem. E ele sabe que são decisões como essa – uma decisão difícil que ninguém está disposto a tomar – que definem quem são os homens de verdade.

      Darius corre sozinho pela trilha com o suor ardendo em seus olhos e respirando com dificuldade – um homem disposto a enfrentar um exército e uma cidade inteira. Não existe alternativa, ele precisa encontrar Loti e levá-la de volta, ou morrer tentando. Ele sabe que se fracassar – ou até mesmo se tiver êxito – toda a sua vila, sua família inteira e todo o seu povo sofrerão as consequências. Se ele parar para pensar sobre isso, ele pode até mesmo desistir de tudo aquilo e voltar atrás.

      Mas ele é motivado por algo mais forte que seu próprio instinto de sobrevivência, algo mais importante que a preservação de sua família e de seu povo. Ele é motivado por uma sede de justiça. Pela sede de liberdade. Por um desejo de se livrar de seus opressores e se tornar livre, mesmo que seja apenas por um momento em sua vida. Se não por ele mesmo, que seja por Loti e pela liberdade dela.

      Darius é motivado por suas emoções, e não por um pensamento racional. Aquele é o amor da sua vida lá fora, e ele já tinha sofrido demais nas mãos do Império. Fossem quais fossem as consequências, ele já não se importa. Ele precisa mostrar a eles que existe um homem entre o seu povo – mesmo que seja apenas um homem e mesmo que ele seja apenas um garoto – que não suporta mais se submeter aquele tratamento.

      Darius corre sem parar pelas curvas do caminho conhecido, passando diante de campos familiares em direção ao território Volusiano. Ele sabe que ser encontrado ali, tão perto de Volúsia, já seria o suficiente para que ele fosse condenado à morte. Ele segue pela trilha, dobrando sua velocidade e, vendo as pegadas das zertas próximas umas das outras, percebe que eles estão se movendo devagar. Se ele fosse rápido o bastante, ele sabe que poderia alcançá-los.

      Darius chega ao topo de uma colina e, ofegante, finalmente vê na distância o que ele está procurando: a cem metros de distância, ele vê Loti presa pelo pescoço com uma corrente de dez metros amarrada em uma das zertas.  O capataz do Império que havia levado Loti segue montado na zerta de costas para ela, e ao seu lado, caminhando perto deles, há mais dois soldados do Império vestindo a armadura preta e dourada, que brilha sob a luz do sol. Eles são duas vezes maiores que Darius – guerreiros formidáveis, homens com as mais impressionantes armas e zertas sob o seu comando. Darius sabe que seria preciso um exército de escravos para subjugá-los.

      Mas Darius não permite que o medo o desanime. Tudo o que ele tem para seguir em frente é a força de seu espírito e sua forte determinação, e ele sabe que precisa encontrar um meio de fazer com que aquilo seja o bastante.

      Darius continua correndo e se aproxima da caravana desavisada, e logo chega perto de Loti e ergue a sua espada; ela olha para trás com uma expressão de surpresa no rosto ao mesmo tempo em que ele abaixa a espada e acerta as correntes que a prendem à zerta.

      Loti grita e salta para trás assustada, e Darius arrebenta as correntes, libertando-a enquanto o som distinto de metal corta o ar. Ela fica parada – livre, com as algemas ainda em volta de seu pescoço e a corrente pendurada na frente de seu peito.

      Darius se vira e vê um olhar de igual perplexidade no rosto do capataz do Império, que observa tudo montado em sua cela na zerta. Os soldados que caminham ao seu lado também param, chocados ao verem Darius.

      Darius fica ali com os braços tremendo e segurando a espada de aço diante dele, determinado a não demonstrar medo enquanto fica entre eles e Loti.

      "Ela não pertence a vocês," Darius grita com a voz trêmula. "Ela é uma mulher livre. Somos todos livres!"

      Os soldados olham para o capataz.

      "Garoto," ele fala para Darius, "você acaba de cometer o maior erro de sua vida."

      Ele faz um gesto para os soldados, que erguem suas espadas e partem para cima de Darius.

      Darius continua segurando a espada com mãos trêmulas sem recuar e, ao fazer isso, sente a presença de todos os seus ancestrais. Ele sente a presença de todos os escravos que haviam sido mortos observando-o de algum lugar, dando-lhe forças para resistir, e começa a sentir um forte calor crescendo dentro dele.

      Darius sente seu poder oculto começando a despertar, querendo ser invocado. Mas ele não quer fazer isso. Ele deseja lutar homem contra homem, ganhando deles como qualquer outro homem faria; usando todo o treinamento que havia recebido junto com seus companheiros. Ele quer ganhar como um homem, lutar como um homem com armas de verdade e derrotá-los num confronto de acordo com as regras deles. Ele sempre havia sido mais rápido que os garotos mais velhos, com suas espadas longas de madeira e seus corpos musculosos – mesmo contra garotos com o dobro de seu tamanho. Ele continua firme no lugar, e se prepara à medida que os soldados avançam em sua direção.

      "Loti!" ele grita sem olhar para ela, "CORRA! Volte para a vila!"

      "NÃO!" ela responde.

      Darius sabe que precisa fazer alguma coisa; ele não pode simplesmente ficar ali esperando que eles o alcancem. Ele sabe que precisa surpreendê-los, fazendo algo que eles não possam prever.

      Darius de repente ataca, escolhendo um dos soldados e correndo na direção dele. Eles se encontram no meio da trilha de terra, e Darius solta um grande grito de batalha. O soldado golpeia com a espada na direção da cabeça de Darius,

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