Desejada . Морган Райс

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Desejada  - Морган Райс Memórias de um Vampiro

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é a vez do lustre, e ela começa a limpar cada um de seus inúmeros candelabros de cristal. E então, ela olha para a cama com dossel, que ainda precisa ser limpa. Ela limpa a armação e a cabeceira com cuidado, lentamente trazendo de volta à vida a madeira envelhecida. Ela pega os cobertores velhos nos braços e os leva até o terraço; uma nuvem de poeira se levanta quando ela os chacoalha com força.

      Caitlin returned to the room, her would-be bedroom, and surveyed it: it was now magnificent. It shone as brightly as any room in any castle. It was still medieval, but at least now it was fresh and inviting. Her heart soared at the idea of living here.

      Ao olhar para baixo, ela percebe que a água do balde havia ficado completamente preta e, descendo a escada correndo, ela sai pela porta decidida a enchê-lo no riacho novamente.

      Caitlin sorri ao pensar na reação que Caleb teria ao retornar para casa mais tarde. Ela imagina que ele vá ficar bastante surpreso. O próximo passo será limpar a sala de jantar. Ela quer criar um clima romântico para que fizessem a primeira refeição juntos como um casal em seu novo lar – a primeira de muitas, ela espera.

      Ao se aproximar da beira do riacho e ajoelhar-se na grama macia para esvaziar e encher o balde novamente, Caitlin de repente pressente algo com seu sentido vampiro que a deixa em alerta. Ela ouve um barulho no mato, por perto, e sente que um animal se aproxima dela.

      Ela vira na direção do barulho e se surpreende com o que vê.

      Um filhote de urso se aproxima lentamente dela. Seu pelo é completamente branco, exceto por uma faixa cinza que passa entre os olhos dele, percorrendo todo o seu corpo. O que mais impressiona Caitlin são os olhos do filhote: eles a encaram como se já a conhecessem. E não é só isso: os olhos dele são exatamente iguais aos de Rose.

      Caitlin sente as batidas de seu coração. Ela tem a impressão de que Rose havia retornado à vida, como se tivesse reencarnado em outro animal. Aquela expressão, aquele rosto. A cor do pelo é diferente, mas fora isso, o filhote poderia perfeitamente ser a reencarnação de Rose.

      O filhote também parece surpreso em ver Caitlin. Ele para, encarando-a, e então lenta e cuidadosamente se aproxima, dando passos cautelosos na direção dela. Caitlin olha para a floresta, procurando para ver se encontrá outros filhotes por perto, ou a mãe dele. Ela não quer se envolver em uma briga.

      Mas não há nenhum outro animal à vista.

      Ao examinar o animal mais de perto, Caitlin entende por que. O filhote está mancando bastante, e sua pata está sangrando. Ele parece ferido, e provavelmente tinha sido abandonado pela própria mãe, deduz Caitlin – abandonado para morrer.

      O filhote de lobo abaixa a cabeça e caminha bem devagar na direção de Caitlin. E então, para sua surpresa, ele encosta sua cabeça no colo dela, fechando os olhos e gemendo baixinho.

      Caitlin quase não se contém de felicidade. Ela sente tanta falta de Rose, e agora é como se a tivesse de volta.

      Caitlin coloca o balde no chão e, esticando os braços, pega o filhote no colo. Ela segura o animal junto ao peito, chorando, e se lembra de todas as vezes em que tinha feito o mesmo com Rose. Ela não consegue conter as lágrimas que escorrem pelo seu rosto, e o filhote, como se pressentisse a tristeza dela, olha para cima e começa a lamber as lágrimas de seu rosto.

      Caitlin se abaixa e beija a testa do lobo, abraçando-o com força. A possibilidade de deixá-lo ali não existe; ela fará o que for preciso para ajudá-lo a ficar bom e saudável. E se o lobo quiser, ela gostaria de ficar com ele para sempre.

      “Como devo chamá-la?” Caitlin pergunta. “Não posso usar o nome Rose de novo… Que tal… Ruth?”

      O filhote de repente lambe a bochecha de Caitlin, como se estivesse respondendo ao nome; é a resposta que Caitlin esperava.

      O nome dela seria Ruth.

*

      Ao terminar de limpar a sala de jantar, Caitlin, com Ruth ao seu lado, encontra algo interessante junto à parede. Ao lado da lareira, há duas grandes espadas de prata. Ela pega uma delas na mão, removendo a poeira, e admira o punho incrustado de joias – é uma arma impressionante. Ela deixa o balde de lado, sem conseguir resistir à oportunidade de testá-la. Ela golpeia a espada com destreza, desferindo golpes à esquerda e à direita com uma e depois com a outra mão, enquanto anda pelo quarto. A sensação é ótima.

      Ela se pergunta quantas outras armas Caleb guarda no castelo. Ela poderia se divertir muito treinando com elas.

      “Vejo que encontrou as armas,” Caleb diz, entrando de repente pela porta. Caitlin imediatamente larga a espada, um pouco envergonhada.

      “Desculpe, não foi minha intenção mexer em suas coisas.”

      Caleb ri. “Minha casa é a sua casa,” ele diz, enquanto entra no quarto com dois veados nas costas. “O que é meu, também é seu e, além disso, você é exatamente como eu. Eu também não teria resistido às espadas,” emenda ele, piscando para ela.

      Ele atravessa o quarto, carregando os veados, e então para de repente e olha para ela, parecendo surpreso.

      “Nossa!” ele diz, espantado. “Parece outro lugar!”

      Ele fica parado, encarando o quarto de olhos arregalados. Caitlin pode ver que ele está realmente impressionado, e fica satisfeita. Ela analisa o resultado, e percebe que o lugar realmente está transformado. Eles agora têm uma linda sala de jantar, completa com mesa e cadeiras, para a primeira refeição deles juntos.

      Naquele instante, Ruth geme e Caleb olha para o chão, vendo o filhote pela primeira vez. Ele se mostra ainda mais surpreso.

      Caitlin a princípio se sente aflita, sem saber se ele se importa em ficar com o filhote, mas fica feliz ao perceber que o olhar de felicidade no rosto dele.

      “Eu não consigo acreditar,” Caleb diz, olhando para Ruth, “esses olhos… ela é igualzinha a Rose.”

      “Podemos ficar com ela?” Caitlin pede timidamente.

      “Eu adoraria,” ele responde. “Eu gostaria de abraçá-la, mas como vê, estou com as mãos ocupadas.”

      Caleb continua com os veados, atravessando o quarto e o corredor. Caitlin e Ruth o seguem, e assistem enquanto ele coloca os veados em um quarto pequeno, em cima de uma enorme plataforma de pedra.

      “Já que não cozinhamos de verdade,” ele diz, “pensei em drenar o sangue para que bebêssemos juntos em estilo, sentados diante da lareira.”

      “Ótima ideia,” Caitlin responde.

      Ruth senta aos pés de Caleb, olhando para cima e gemendo enquanto ele trabalha a carne. Ele ri, cortando um pequeno pedaço para ela. Ela pega a carne no ar e chora, pedindo mais.

      Caitlin volta para a sala de jantar e começa a limpar os cálices que havia encontrado. Há uma pilha de peles de animais diante da lareira, e Caitlin as leva até o terraço, chacoalhando-as para serem usadas mais tarde.

      Enquanto espera por Caleb, ela assiste o sol se por no horizonte. Ela respira fundo, ao som das ondas no mar, e se sente completamente relaxada. Ela fecha os olhos, e não percebe o tempo passando. Quando Caitlin abre os olhos novamente, já está quase escuro.

      “Caitlin?” diz uma voz, chamando seu nome.

      Ela volta para a sala de jantar e encontra Caleb com

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