pois cada um responde a uma necessidade de segurança diferente.
Por essas razões, podemos amar e nos ater a outra pessoa, mesmo que isso nos deixe com raiva ou tristeza. Construímos relacionamentos porque nossos genes nos programaram e porque ainda hoje a vida é mais bonita e suportável quando confiamos em outras pessoas, mesmo que não precisemos mais da sua ajuda para combatermos predadores.
Além dos genes, outro fator que determina nossa atitude em relação aos relacionamentos e nossa forma de apego é a educação que recebemos de nossos pais. Se tivermos filhos em um relacionamento estável e seguro e todas as nossas necessidades básicas forem atendidas, é muito provável que nos tornemos adultos capazes de manter um relacionamento seguro.
No entanto, deve-se notar que não devemos responsabilizar os genes ou nossos pais por nossas falhas sentimentais. Nós mesmos, conscientemente e graças ao acúmulo de experiência, podemos influenciar o sucesso ou o fracasso dos nossos relacionamentos.
CAPÍTULO 03: Quais são os benefícios do apego hoje?
Manter um relacionamento próximo e pessoal com outra pessoa cria as bases de uma rede emocional segura que pode nos proporcionar estabilidade. Portanto, graças a uma dependência mútua com alguém em quem confiamos, podemos nos sentir mais confiantes e motivados a atingir nossos objetivos e aumentar nossa auto-estima.
Além disso, o apoio emocional de outra pessoa nos ajuda a permanecermos fortes e serenos em tempos difíceis ou a enfrentar melhor novas situações que nos deixam nervosos. Como podemos ver, um apego saudável nos dá muitos benefícios e nos porporciona a oportunidade de obter maior bem-estar.
Ter um parceiro pode satisfazer nossas necessidades emocionais graças ao contato físico causado pelo apego. Está comprovado que o carinho e suas manifestações físicas reduzem o estresse e a ansiedade.
Por exemplo: uma investigação científica estudou em participantes do sexo feminino como o apego tem efeitos curativos em situações esmagadoras ou assustadoras. Submetidas a testes de estresse, quando as participantes pegaram a mão do parceiro, a atividade cerebral responsável pelo estresse emocional diminuiu, graças ao contato físico com essa pessoa que as fez sentir que poderiam enfrentar qualquer problema com a ajuda dele.
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