Amor Como O Nosso. Софи Лав

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Amor Como O Nosso - Софи Лав

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elas mantivessem as bocas grandes fechadas para variar.

      Mallory sorriu para Cristiano. – Você gostaria de passar um tempo aqui, não gostaria, querido? Eu posso te mostrar os arredores amanhã.

      Os olhos de Keira se arregalaram. – De jeito nenhum, mãe. Cristiano tem coisas melhores para fazer com o tempo dele. – Só de pensar em sua mãe passando o dia todo com ele a enchia de pavor.

      – Que coisas? – Bryn a desafio com uma risada. – Alguém tem que leva-lo para dar uma volta. Distraí-lo. Pode até ser eu – ela cruzou uma de suas pernas torneadas sobre a outra.

      – Não! – Keira disse com mais força. Ela não confiava em nenhuma delas perto de Cristiano!

      – Na verdade, eu gosto de explorar sozinho – Cristiano disse, finalmente tendo a chance de ter sua voz ouvida. – Pelo menos quando estou em uma cidade nova. Tudo bem, Mallory?

      – Claro – ela riu. Então, sorrindo, adicionou para ninguém em particular – Ele é tão educado.

      – Mas eu acho, sim, que seria bom aceitar sua oferta para ficar aqui – ele acrescentou. – Keira pôde ver minha casa e eu adoraria ver o quarto antigo dela também.

      Keira enterrou a cabeça entre as mãos. Essa era praticamente a última coisa que ela queria que acontecesse! Mas então pensou na completa falta de privacidade que eles tinham na casa de Bryn. Mesmo com ela oferecendo sua cama para eles, ainda estava muito lotado. Sem mencionar bagunçado e barulhento. Aqui, pelo menos Mallory iria para a cama cedo e eles teriam um pouco de espaço e privacidade.

      – Está bem – Keira enfim respondeu. Não conseguia lembrar a última vez que dormira na casa de sua mãe. Mas, graças a Cristiano, isso aconteceria pela primeira vez em anos. – Vamos ficar.

      – Maravilha! – Mallory exclamou, preenchendo as taças de todos com mais do desagradável vinho rosa.

      *

      Keira e Cristiano dividiram um táxi com Bryn até o apartamento dela para que pudessem buscar algumas coisas. Cristiano enfiou suas roupas em sua bolsa de couro e Keira recolheu coisas de higiene pessoal, roupas íntimas limpas, sua maquiagem, perfume e roupas para o trabalho, incluindo sapatos de salto, algo que ela não tinha usado durante todo o tempo que estivera na Itália!

      Quando saíram, Keira ficou aliviada por estarem só os dois novamente.

      – Sinto muito por hoje – Keira disse a Cristiano, enrolando-se ao lado dele no banco de trás do táxi.

      – Sente muito? – ele perguntou. – Por quê?

      – Pela minha família. Elas são loucas.

      Ele riu. – Na verdade, eu gosto bastante delas.

      Keira ponderou se ele quis dizer que ele gostava de Bryn, mas tentou não se estender nisso.

      – E tem certeza que você vai ficar bem sozinho amanhã? – ela adicionou. – Eu poderia ver se uma das minhas amigas vai estar por perto para te encontrar?

      Conforme falava, ela pensou em Shelby, que estava em um seguro noivado. Mas Shelby definitivamente estaria trabalhando. Maxine estaria livre, mas era solteira. Keira simplesmente ainda não confiava nesse relacionamento o suficiente para soltar as rédeas.

      – Tenho certeza – Cristiano falou a ela, decisivamente. – Eu já disse que gosto de explorar. Eu fiz disso meu trabalho, não fiz?

      – Sim – Keira admitiu. – Mas Nova Iorque é um pouco diferente da Itália.

      Cristiano colocou a mão sobre seu coração – Sou um menino crescido – ele disse a ela. – Posso me cuidar. Até mesmo em Nova Iorque – ele a beijou de leve.

      Eles chegaram ao apartamento de Mallory e, após pagarem o taxista, entraram, aconchegando-se para uma noite tranquila no sofá assistindo TV. Pouco depois das nove da noite, o plano de Keira compensou – Mallory de fato se retirou para sua cama.

      Então, pela primeira vez em muito tempo, Keira finalmente se permitiu relaxar. Ela tinha estado bem tensa desde que pousara de volta. Entre a loucura de Bryn, a loucura de sua mãe e o passeio de parada em parada pela cidade, sentia que mal tinha tido tempo de respirar. Finalmente ela podia fazer um balanço das coisas realmente, de Cristiano e o fato dele ter viajado meio mundo para estar com ela.

      Ela o beijou, saboreando seu gosto. Havia algo diferente nos beijos deles agora. Uma intensidade maior. Agora que estava no território dela, tudo tinha se tornado muito real. Ele tinha se comprometido e aquilo mudava as coisas para melhor.

      – Suponho que vá querer ver meu quarto em breve? – ela perguntou, usando sua voz sensual.

      Cristiano pegou o tom dela de imediato, erguendo as sobrancelhas em empolgada antecipação. – Eu definitivamente quero.

      Ela se levantou do sofá e se inclinou, oferecendo sua mão.

      – Então é melhor você me seguir – ela ronronou.

      Com cara de quem tinha tirado a sorte grande, Cristiano fez exatamente o que ela disse.

      CAPÍTULO SEIS

      Keira acordou na manhã seguinte sentindo-se grogue. Mas, no momento em que virou de lado e avistou o rosto lindo de Cristiano, ela suspirou em contentamento. A noite anterior tinha sido maravilhosa, pondo os medos dela de lado. Só era uma pena ter que deixá-lo e ir trabalhar!

      Ela deslizou para fora da cama, com cuidado para não acordá-lo, e saiu para o corredor. Estava tudo escuro conforme ela pisou leve pelo chão em direção ao banheiro.

      Tomar banho na casa da mãe dela era estranho. Keira não conseguia lembrar a última vez que tinha tido motivo para passar a noite aqui. Certamente não tinha acontecido nos últimos dois anos, porque ela morava com Zachary.

      Enquanto a água morna corria por sua pele, Keira se perguntou se sua mãe estava certa. Talvez ela não lhe desse tanta atenção quanto deveria. O relacionamento de Cristiano com os pais dele era admirável. Era só pelo fato de Keira colocar sua carreira no primeiro plano de tudo que ela não compartilhava um relacionamento similar com sua própria mãe. Havia muito que aprender com ele, ela percebeu.

      Ela terminou de tomar banho rapidamente e emergiu com os cabelos encharcados, enrolando-se em seguida em uma das toalhas de bambu de sua mãe antes de voltar para o corredor. Conforme ela vacilou pelo apartamento, um barulho chamou sua atenção, vindo da cozinha. Curiosa, ela andou até lá e espiou com a cabeça pela porta.

      – Mãe? – ela perguntou ao ver sua mãe parada em seu roupão.

      Sua mãe bocejou. – Bom dia, querida. Café?

      Keira sorriu para sua mãe. – Você acordou cedo só para me fazer café? – ela perguntou, tocada. Ela tinha planejado apenas apanhar um no caminho para o trabalho.

      – Não é todo dia que eu tenho a chance – Mallory respondeu.

      Keira entrou na cozinha e beijou sua mãe na bochecha. – Seria ótimo. Obrigada.

      Mallory

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