RESUMO ESTENDIDO
F*deu geral
(EVERYTHING IS FUCKED)
BASEADO NO LIVRO DE
Mark Manson
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RESUMO ESCRITO POR
CONTEÚDO
CAPÍTULO 01: A Esperança Dá Sentido À Vida?
CAPÍTULO 02: A Esperança É Corruptível?
CAPÍTULO 03: Como Entender A Vida Para Sermos Pessoas Melhores?
CAPÍTULO 04: O Que Governa O Comportamento Humano: Emoção Ou Razão?
CAPÍTULO 05: Quais São As Quatro Leis Que Governam Nossas Emoções?
CAPÍTULO 06: De Onde Vêm O Estresse E A Ansiedade? Como Solucioná-Los?
CAPÍTULO 07: Por Que O Mundo De Hoje, Obcecado Pela Felicidade, Coloca Em Risco A Democracia?
CAPÍTULO 08: A Tecnologia Pode Nos Ajudar A Sair Do Emaranhado?
CAPÍTULO 09: Um Último Pequeno Conselho?
Introdução
Parece que o mundo inteiro está envolvido por um sentimento generalizado de insatisfação e desesperança, o que nos impede de alcançarmos a felicidade tão almejada. No entanto, em termos concretos de bem-estar material e direitos humanos, a humanidade permaneceu em constante estado de progresso.
A grande maioria de nós não vive na rua, não morre jovem, de fome ou devido a doenças comuns, porém não somos capazes de superar a ansiedade ou a depressão.
Outra grande contradição acontece quando pensamos em nossos ancestrais e nos maravilhamos com as grandes realizações de suas épocas. Mesmo assim, isso não nos ajuda a acreditar em um futuro melhor.
Por que, então, nos sentimos tão infelizes?
Porque caímos completamente em várias armadilhas que a sociedade moderna construiu, como a esperança e, o próprio mito da felicidade. Ficamos obcecados com a ideia de que a vida deve ser fácil, confortável e alegre, caso contrário, não é vida.
Em Everything Is Fucked (2019), Mark Manson usa a sabedoria de grandes pensadores como Nietzsche e Kant para desvendar a condição humana que nos faz acreditar, falsamente, que o mundo é muito pior do que realmente é. Além disso, seu objetivo é criar um sistema autêntico de valores que qualquer pessoa possa adotar para encher sua vida de significado.
Esses valores são baseados principalmente: na honestidade, coragem e humildade. Esses valores nos permitirão viver o presente de maneira satisfatória, sem nos vincularmos àquele pessimismo que nos faz aguardar um futuro sem esperanças.
Precisamos aceitar que, o que quer que façamos e, não importa quão alto possa ser nosso padrão de vida, nunca poderemos nos libertar das preocupações. É isso mesmo, não precisamos mais fugir de uma fera faminta, mas o projeto que devemos apresentar amanhã no escritório cria um estresse impressionante. Aceitar isso como verdade é o primeiro passo para liberar essa pressão.
CAPÍTULO 01: A esperança dá sentido à vida?
A esperança é um dos “motores” mais revigorantes para qualquer pessoa, desde que o mundo é mundo. Começar um dia difícil ou passar por um período sombrio é mais suportável quando a esperança nos guia. Mas no que a esperança implica?
Primeiro de tudo, quando sentimos esperança, é em grande parte porque temos alguma confiança em nós mesmos e acreditamos que nossa vida está sob nosso controle, até certo ponto.
É por isso que personagens como Witold Pilecki arriscaram aventuras incríveis, porque, com esperança em mente, o mundo está cheio de possibilidades. Pilecki, esperançoso por contribuir para a independência da Polônia, juntou-se à luta de resistência contra os nazistas. Por muitas vezes arriscou sua vida, infiltrando-se em um campo de concentração onde contrabandeava alimentos e remédios para os prisioneiros.
Às vezes, parece que a esperança faz milagres quando o contexto é muito extremo, como o de Pilecki, mas para a vida cotidiana teria que ser tratada com mais cuidado. Podemos correr um sério perigo quando decidimos depender da esperança: cair em desespero é muito mais fácil, mesmo que seja involuntário. Tome o seguinte caso como exemplo:
Duas pessoas foram demitidas de seus respectivos empregos. Na aparência, ambos têm personalidades semelhantes e sua primeira reação é a raiva. No entanto, imagine que o primeiro seja mais resistente por natureza e, após o sofrimento emocional, consiga superar e comece a procurar um emprego melhor.
Enquanto isso, a segunda pessoa cai em profundo desespero. Ela acredita que a demissão foi, sem dúvida, culpa sua. Não reflete sobre outros fatores e, sentindo-se inapta e com o orgulho ferido, não tem esperança que poderá encontrar um trabalho ainda melhor. Essa atitude de impotência, que poderia muito bem ser apreendida, a impede de sair do desespero absoluto.
Muitos de nós nos identificamos mais com a segunda pessoa do que com a primeira, o que explica por que os níveis de estresse continuam aumentando globalmente, resultando em doenças como a depressão. Obviamente, se acreditamos que, ao perdermos o emprego, perdemos algo como a nossa vida, não é de surpreender que não possamos nos recuperar de falsas esperanças.
Além
