Se For Amor. Amanda Mariel

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Se For Amor - Amanda Mariel

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dele. – É óbvio que o senhor não pretende se juntar a mim.

      – Não seja ridícula. – Ela deu um passo para trás, colocando distância entre eles. – Mas eu a acompanharei até a árvore e me certificarei de que a senhorita não quebre esse seu tolo pescoço enquanto sobe.

      – Como quiser. – Hannah se virou e correu pelo gramado. Ela podia ter concordado com as condições, mas ela nunca disse que seguiria as regras dele. Ele teria que acompanhá-la caso pretendesse interferir ainda mais do que já interferira.

      Chegando à árvore, Hannah agarrou o primeiro galho e se içou. Ela não se atreveu a olhar para baixo enquanto subia cada vez mais, alcançando o ponto mais próximo da sacada. Quando arriscou uma espiada, encontrou Ramsbury a encarando.

      Ignorando-o, Hannah levou a mão ao rebordo de pedra que percorria toda a casa e se puxou para o pequeno passadiço que ele criava. Como queria poder ver a cara de Ramsbury agora. Infelizmente, não podia se atrever a afastar o olhar da sua precária posição. O rebordo não era largo o bastante. Tudo o que ela poderia fazer era passar sobre ele com as costas pressionadas na lateral da casa.

      Ela se aproximou do balcão, então segurou o parapeito. Com o coração acelerado, Hannah se jogou na sacada. Ela se inclinou sobre a mureta e sorriu para Ramsbury.

      – Está livre para ir, milorde.

      Através da escuridão, ela mal podia dizer como ele era, mas as palavras dele alcançaram seus ouvidos com muita clareza.

      – Nós não somos amigos.

      As bochechas dela esquentaram. Por que as palavras dele a irritaram?

      CAPÍTULO 2

      Graham Fulton, o marquês Ramsbury, aceitou um copo de uísque e o tomou em uma talagada. Blackmore fez o mesmo antes de se virar para ele. Graham não pôde deixar de notar as olheiras do amigo, sem dúvida causadas por ter passado outra noite se preocupando com a irmã. Poderia apostar que Blackmore tinha passado boa parte da noite procurando pela doidivanas.

      Graham não poderia delatar lady Hannah, mas desejava muito poder. A megera merecia ser punida por todo o estresse e noites mal dormidas que tinha causado. Por que tinha dado sua palavra?

      A visão daquele corpo cheios de curvas preenchendo aquele maldito calção surgiu em sua mente, e ele engoliu em seco. O que diabos estava errado com ele? Ela era a irmã problemática de Blackmore. Graham não queria nada com ela, muito menos ficar atraído pela diaba. E ainda assim, ele estava.

      – Você parece distraído – Blackmore disse enquanto preenchia o copo de Graham.

      Graham bateu o dedo na borda do copo.

      – Poderia dizer o mesmo de você.

      Blackmore riu.

      – Muito bem, embora eu não deseje me apoiar demais nesse dissabor. – Ele voltou a virar o copo, então ficou de pé. – Prefiro mostrar-lhe o cavalo.

      Graham ficou aliviado com a mudança de assunto.

      – Uma ótima ideia, de fato. – Ele saiu da sala com Blackmore. – Quando o garanhão chegou?

      – Dois dias atrás. Narissa já começou a treiná-lo. – Blackmore sorriu. – Ele bateu o tempo de Banshee ontem e ela acredita que com mais treinamento, o novo garanhão vai superar Merlin também.

      – Impressionante – Graham disse. A esposa de Blackmore criava cavalos e até mesmo os montava em corridas. Foi assim que ela e Blackmore se conheceram. Não foi nenhuma surpresa que a duquesa e lady Hannah tenham ficado amigas antes de ela e Blackmore se casarem. Uma pena que lady Hannah não parecesse possuir o mesmo bom senso da duquesa. – Você planeja colocá-lo na corrida?

      – Absolutamente. Narissa espera ter Glitch, esse é o nome dele, pronto para Epsom. – Blackmore fez uma pausa para apontar com a cabeça para a esposa e para a irmã que estavam caminhando ao longe.

      O olhar de Graham foi direto para lady Hannah, e maldito fosse ele se ela não parecesse tão atraente naquele vestido também. Como ele pôde não ter notado antes? Talvez porque ela não fosse tão atraente trajando vestidos como tinha estado naqueles calções. Vestida em um vestido apropriado e usando chapéu, com os raios de sol a banhando, ela parecia uma dama perfeita… doce e decente.

      Um forte contraste com a realidade. Uma pena também, já que lady Hannah era linda. Se não fosse pelo comportamento pouco elegante, ela seria uma encantadora esposa para algum cavalheiro. Do jeito que as coisas eram, bem, ele tinha pena do pobre diabo que fosse fisgado pela megera.

      Graham olhou para Blackmore.

      – Como estão as coisas com Hannah? Algum progresso em encontrar alguém para ela? – Quis se chutar assim que fez a pergunta. Por que diabos ele se importaria por ela estar sendo cortejada?

      Blackmore soltou um bufo.

      – Nenhum progresso, e ela está mais necessitada que nunca. Narissa diz para eu não me afligir, mas a verdade é que Hannah está a uma fuga da ruína.

      Graham não pôde deixar de pensar que Blackmore não sabia da missa o terço. Mais uma vez ele foi picado pela culpa. Ele deveria ser honesto com o amigo. Graham arriscou outra olhada na direção de lady Hannah enquanto ele abria a boca para confessar. Ela lhe deu um sorriso largo e as palavras morreram na sua língua. Não havia dúvida de que ele iria para o inferno por causa daquilo.

      – Ela sumiu novamente na noite passada. Bem quando eu estava prestes a desistir da minha busca, ela apareceu, misteriosamente, no quarto.

      – Não diga? – Graham alisou o plastrão – Que explicação ela deu?

      – Nenhuma. Só disse que eu me preocupava demais. – Blackmore passou a mão pelo cabelo. – Não posso imaginar como ela continua conseguindo escapar. Tenho criados de vigília do lado de fora da porta dela, assim como outros patrulhando a propriedade e, ainda assim, ela consegue escapar.

      – Talvez você devesse fazer o que eu sugeri e apresentar alguns bons cavalheiros para ela? – Graham lembrou a Blackmore da sugestão que tinha dado a ele há algum tempo.

      – Você sabe que eu não posso fazer isso. Prometi à minha mãe que eu não forçaria Hannah a se casar.

      – Foi o que você disse. – O foco de Graham foi para a árvore que a diabinha tinha escalado na noite anterior. Ele apontou para a árvore com a cabeça e disse: – Você deveria cortar aquela árvore.

      Blackmore seguiu a direção que Graham apontava e estreitou os olhos.

      – O que aquela velha árvore tem a ver com qualquer coisa?

      – A árvore fica perto demais da sacada dela. – Graham poderia dizer muito mais sobre aquilo, mas, como estava, ele já tinha dito demais. Ele poderia se arrepender do trato que fez com Hannah, mas honrava sua palavra. Ele não trairia a confiança dela.

      Blackmore mudou a direção dos passos e começou a ir em direção à velha árvore retorcida. Graham espiou em volta do gramado, procurando pelas damas, mas elas não estavam em lugar nenhum. Chegando à conclusão de que a barra estava limpa, ele seguiu Blackmore e foi parar ao lado dele, aos pés da árvore.

      Blackmore passou a mão em volta

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