Sorte No Amor. Dawn Brower
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Ele perambulou até chegar à multidão de mulheres preparadas para adulá-lo. Julian tinha que admitir para si mesmo que não estava acostumado com outro cavalheiro roubando a sua horda. Normalmente elas vinham em bando para cima dele e ele se refastelava na atenção delas. Gostava de flertar e dançar, mas, no fim, deixava todas elas em suspenso. O casamento não era algo que queria. Talvez um dia, mas ele esperava que esse dia estivesse bem distante.
Tinha testemunhado em primeira mão como o casamento poderia arruinar a vida de um homem. O pai tinha sido tolo ao seu apaixonar e pagou caro por isso. A mãe tinha sido a ruína do duque anterior. Ela teve muitos amantes e sempre afastava o seu pai. Tinha cumprido o seu deve e dado a ele um herdeiro. Tanto quanto a traiçoeira duquesa sabia, ela estava livre de quaisquer outras obrigações.
Talvez pudesse tirar vantagem da popularidade do príncipe. Aproximou-se do homem e inclinou-se para sussurrar algo no ouvido de uma das damas que estava ali perto.
— Nunca pensei que você seria atraída pelo título de príncipe.
Ela suspirou.
— Não seja ridículo. Ele é um amigo, nada mais. Espero trocar uma palavra com ele, mas parece que não vai ser possível. — A duquesa de Clare era uma ex-princesa cigana e o sotaque fluía com as palavras.
Ele ergueu uma sobrancelha.
— Você é amiga de um príncipe? Por que eu não estou surpreso? — Julian riu baixinho. — Você também conhece a dama com quem ele chegou?
Talvez ele não tivesse que se aproximar do príncipe. Não queria muito fazer amizade com ele, de qualquer forma. Algo no outro homem aborrecia Julian. Não conseguia identificar exatamente o que era. Ele voltou a prestar atenção em Lulia, a duquesa de Clare.
— O que é? — ele perguntou. Naquele momento ele percebeu que ela não respondeu à sua pergunta anterior. — Você a conhece, não conhece?
— É claro — respondeu ela, enigmática. — E você também. — Ela suspirou. — Tinha mais fé em você do que isso. Você é mesmo um homem tolo.
— Bem — disse ele. — Quem é ela? — Julian não pôde manter a impaciência longe da voz. Ele se apresentou a ela, mas ela não se deu ao trabalho de retribuir. Ficou um pouco irritado por ter que descobrir sozinho.
A gargalhada gutural da duquesa ecoou ao redor dele. Todo mundo ali perto parou para olhar para os dois, até mesmo o príncipe. Aquilo irritou mais Julian do que o escárnio da duquesa. Ela olhou para ele com o riso escorrendo de seus olhos.
— Seu pobre, pobre imbecil — disse ela, baixinho. — Eu não deveria sentir pena de você, mas assim que perceber o quanto foi tolo, você mesmo vai querer se chutar. Desejo-lhe boa sorte.
— Com o quê, exatamente? — Ele odiou aquelas discussões enigmáticas que estava tendo desde o momento que o príncipe e sua dama misteriosa chegaram. Por que ela não se limitava a lhe dizer quem era a bela senhorita? O Senhor sabe que ele não fazia ideia, e queria muito conseguir uma dica.
— Tirando a cabeça do seu traseiro, para começar — a duquesa quase gargalhou de alegria enquanto falava.
— Você e esse seu jeito com as palavras. — Julian revirou os olhos. — Como sempre, essa foi uma conversa fascinante. Diga-me, seu marido veio ao baile hoje? — Talvez Fin o ajudasse a descobrir a identidade da dama. Se Lulia sabia quem ela era, ele com certeza também sabia.
A duquesa deu de ombros.
— Ele não gosta de eventos sociais. Como você bem sabe.
Ele sabia. Fin não gostava de sair de casa a não ser que fosse absolutamente necessário, mas ele também não gostava de sair de perto de Lulia.
— Ele está no salão de cartas, então? — Fin tinha descoberto o amor pelas cartas depois de um jogo no clube. — Talvez eu deva me juntar a ele lá.
Ela deu de ombros.
— Faça o que achar melhor. — Então ela se afastou dele e foi até o príncipe. A multidão se abriu para que ela passasse e quando a duquesa chegou ao lado do homem, ele abriu os braços e a abraçou com abandono. Aquele tipo de afeição não era normal em eventos sociais. A ton iria crucificá-la por isso. Mas talvez não… todo mundo sabia o quanto Lulia e o marido se adoravam. Os dois não faziam segredo de que a união deles tinha sido por amor. Para não mencionar que todos clamavam para saber mais do enigmático príncipe que desembarcou no baile Loxton.
Julian se afastou da multidão e foi para o salão de baile. Lulia não admitira que Fin seria encontrado lá, mas não via razão para não verificar. Ele parou uma vez antes de entrar no salão e olhou para trás, para a dama desconhecida. Ela estava rindo de algo que outro cavalheiro disse. As notas de uma valsa começaram a tocar indicando que a primeira dança estava prestes a começar. O príncipe fez uma mesura para as admiradoras e foi até a dama não-identificada, então a conduziu até a pista de dança.
Eles dançaram belamente juntos e aquilo o irritou ainda mais. Foi engolfado por algo que nunca sentiu antes: ciúmes. Não gostou nada daquilo. Engoliu aquele sentimento nauseante e saiu da sala. Julian tinha que encontrar Fin, e logo. Era melhor acabar com aquilo o quanto antes, porque ele odiava ser usado como um peão.
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