A Última Missão Da Sétima Cavalaria. Charley Brindley

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A Última Missão Da Sétima Cavalaria - Charley Brindley

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      “Todas as caras feias.”

      “Legal.”

      Cicatrizes no rosto de uma mulher geralmente a marcam por desdém ou desprezo. No entanto, Kady Sharakova exibia sua desfiguração mais como um emblema de honra do que como uma marca de humilhação.

      O soldado na frente dela sorriu e fez uma dancinha com as mãos. “Faça tudo que eu fizer.”

      “Ah, cresça, Kawalski.” Kady bateu no capacete dele com um estalo de seu dedo indicador.

      Alexander correu de volta para a plataforma.

      O capitão falou em seu microfone. “Nós temos uma camada de nuvens abaixo, de muro a muro. O piloto disse que está muito perto do chão para ele atravessar, então teremos que pular por ela.”

      “Hooyah,” um dos homens disse no sistema de comunicação.

      “Vocês tiveram quatro saltos para praticar, mas esta será a primeira vez que A Sétima Cavalaria salta de paraquedas em combate. Vamos fazer isso certo para que eu não tenha que requisitar sacos para os corpos.” Ele olhava de um rosto amargo para o próximo. “O Talibã conseguiu derrubar uma das nossas mais novas aeronaves drone, o Global Falcon. Nós vamos pegá-lo de volta e capturar as pessoas que descobriram como hackear os equipamentos do drone.”

      Ele puxou um mapa dobrado do bolso da sua jaqueta camuflada. Alexander se inclinou para ver o capitão passar o dedo por uma linha vermelha tracejada.

      “Parece que nós temos uma caminhada de uns dez quilômetros a partir da zona de pouso.” O capitão estendeu o mapa para Alexander, que olhava ao longo das duas linhas de soldados. “Nós vamos cair na borda do Deserto de Registan. Nosso destino é uma série de colinas baixas e rochosas ao norte. O dispositivo de localização do drone ainda está funcionando, então vamos nos concentrar nisto. Não há árvores, arbustos, ou coberturas de qualquer tipo. Assim que atingirem a areia, tenham suas armas preparadas. Podemos cair direto em uma luta. Eu vou sair primeiro, seguido pelo caixote de armas.” Ele deu um tapinha na enorme caixa de fibra de vidro à sua direita. “Então eu quero todos vocês indo tão rápido quanto estariam se estivessem na fila para devorar um—”

      A aeronave sacudiu violentamente à direita e se inclinou em um mergulho. O capitão foi jogado contra a caixa de armas, caindo inconsciente. Ele deslizou pela plataforma e pelo ar enquanto sua corda estática se esticava.

      “Nós fomos atingidos!” um dos soldados gritou.

      O metal da estrutura gemia conforme o avião era torcido para a direita, e então pareceu se estabilizar por um momento.

      Alexander deu um jeito de abrir caminho até a cabine do piloto. Quando ele puxou a maçaneta, a porta voou, atingindo seu capacete e quase arrancando seu braço. Ele se empurrou pela entrada, se inclinando contra o vento que uivava pela porta aberta.

      "Puta merda!"

      Ele piscou, desacreditado do que via: Toda a parte da frente do C-130 tinha ido embora, incluindo os assentos do piloto e do copiloto. O assento do navegador ainda estava no lugar, mas estava vazio. Quando ele olhou através do buraco onde deveria estar a frente do avião, ficou apavorado ao vê-la rodopiando em direção ao topo de uma montanha irregular, não mais do que três quilômetros à frente deles.

      “Todos para fora!” gritou em seu microfone. O soldados o encararam, paralisados, como se não entendessem suas ordens. “Pela parte de trás, AGORA!”

      Ele correu para a traseira do avião, decidindo que era melhor liderá-los do que empurrá-los para fora. Era como estar em cima de um daqueles pisos malucos em uma casa de ilusões do parque de diversões, onde o chão ondula para cima, para baixo, e para os lados. Era impossível manter o equilíbrio com a aeronave deformada balançando e estremecendo no ar.

      Enquanto o avião rodava, a lataria se rasgava, rangendo pela cabine como uma criatura viva sendo dilacerada. Alexander foi jogado contra um dos homens. Mãos fortes agarraram seus ombros, impedindo que ele rolasse pelo convés.

      Na parte de trás do avião, ele se ajoelhou para destravar um dos cintos na caixa de armas. Quando a trava se soltou, ele agarrou o segundo cinto, mas a fivela estava presa, sendo puxada pela tensão. Enquanto ele lutava com a trava, uma mão segurando uma faca passou pela sua cabeça e cortou o cinto. Ele olhou para cima e viu o rosto sorridente da soldado Autumn Eaglemoon.

      Eaglemoon deu um tapa na lateral de seu capacete, em cima da orelha direita. Alexander checou a chave do seu comunicador; estava desligada.

      “Droga,” sussurrou, “a porta deve ter atingido.” Ele a ligou novamente. “Alguém consegue me ouvir?”

      Vários soldados responderam.

      A aeronave sacudiu para a esquerda, arremessando a caixa de armas pela traseira. A corda estática se esticou, puxando as cordas de abertura dos dois paraquedas laranjas da caixa.

      Alexander sinalizou aos seus soldados para o seguirem enquanto ele pulava, mas assim que deixou a aeronave ele percebeu que havia esquecido de conectar sua corda estática ao cabo aéreo. Ele se virou de costas para ver seus soldados o seguindo como uma família de pintinhos verde militar seguindo sua mãe. Seus paraquedas ondulavam conforme se abriam um após o outro.

      Deus, espero que todos consigam.

      A asa direita do C-130 se soltou e girou em direção a eles. Metade dela havia se perdido, inclusive o motor de popa. O motor que restou pegava fogo, deixando uma trilha espiral de fumaça cinza.

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      “Puta merda!” Alexander assistiu horrorizado a asa em chamas girando em direção às suas tropas. “Cuidado! A asa!”

      Os soldados esticaram os pescoços, mas seus paraquedas sacudindo bloqueavam a visão do que estava acima. Como uma ceifadeira, a asa espiralou pelo ar, passando apenas três metros abaixo de um dos soldados.

      “Joaquin!” o soldado gritou em seu comunicador. “Vire para a direita!”

      O soldado Ronald Joaquin puxou sua linha de controle e foi se virando lentamente para a direita, mas não foi o suficiente. A ponta quebrada da asa pegou quatro das cordas do seu paraquedas e o desviou para o lado com um puxão violento. Seu paraquedas ruiu e ele foi arrastado pela asa, que ainda girava.

      “Aperte a fivela para se soltar!” Alexander gritou em seu comunicador.

      “Filho da mãe!” Joaquin gritou.

      Ele batia na fivela do paraquedas enquanto era arrastado pela asa. Finalmente, ele agarrou a fivela e puxou para abrir e se livrar das cordas que o prendiam à asa. Ele caiu por dez segundos, então se virou para ter certeza de que estava livre da asa antes de acionar seu paraquedas reserva. Quando o paraquedas reserva se abriu, ele começou a respirar novamente.

      “Ufa! Essa foi por pouco,” exclamou.

      “Bom trabalho, Joaquin,” Alexander disse.

      Ele

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