O Livro de Urântia. Urantia Foundation

Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу O Livro de Urântia - Urantia Foundation страница 172

Автор:
Серия:
Издательство:
O Livro de Urântia - Urantia Foundation

Скачать книгу

e esses filhos ascendentes usam-nos de uma maneira intercambiável; isto é, os Mensageiros Poderosos podem utilizar qualquer dos tipos terciários, e o fazem, como também os seus coordenados: Aqueles Elevados em Autoridade e Aqueles Sem Nome Nem Número. Esses sete tipos de seconafins terciários são:

      28:6.2 (314.1) 1. O Significado das Origens. Os Filhos ascendentes Trinitarizados do governo de um superuniverso estão encarregados da responsabilidade de lidar com todas as questões que advêm da origem de qualquer indivíduo, raça, ou mundo; e o significado da origem é a questão mais importante, em todos os nossos planos de avanço cósmico, para as criaturas vivas dos reinos. Todos os relacionamentos e aplicações da ética surgem dos fatos fundamentais da origem. A origem é a base da reação ao relacionamento com os Deuses. Sempre, o Agente Conjunto “toma nota sobre o homem, e do modo que ele nasceu”.

      28:6.3 (314.2) No caso dos seres descendentes mais elevados, a origem é simplesmente um fato a ser admitido; todavia, com os seres ascendentes, incluindo as ordens inferiores de anjos, a natureza e as circunstâncias de origem não são sempre assim tão claras, ainda que sejam de importância igualmente vital a quase todo momento nos assuntos universais — daí o valor de termos à nossa disposição uma série de seconafins refletivos que possam instantaneamente retratar qualquer coisa que seja pedida, a respeito da gênese de qualquer ser, seja do universo central, seja de qualquer parte do reino de um superuniverso.

      28:6.4 (314.3) Os Significados das Origens são as genealogias vivas para a referência imediata das vastas hostes de seres — homens, anjos e outros — que habitam os sete superuniversos. Eles estão sempre prontos para fornecer aos seus superiores uma estimativa atualizada, completa e confiável, dos fatores ancestrais e do estado factual presente de qualquer indivíduo em qualquer mundo dos seus respectivos superuniversos; e a computação dos fatos em seu poder é sempre detalhada até o nível dos minutos.

      28:6.5 (314.4) 2. A Memória da Misericórdia. Estes são os registros reais, plenos, repletos e vivos da misericórdia que tem sido estendida aos indivíduos e raças, por meio das ministrações ternas dos recursos do Espírito Infinito, na missão de adaptar a justiça da retidão ao status dos reinos; tal como está revelado nas descrições dos Significados das Origens. A Memória da Misericórdia revela o débito moral dos filhos da misericórdia: as suas dívidas espirituais a serem contrabalançadas pelos aos seus quadros de créditos provisionais estabelecidos pelos Filhos de Deus. Ao revelar a misericórdia preexistente do Pai, os Filhos de Deus estabelecem o crédito necessário para assegurar a sobrevivência de cada um. E então, de acordo com o que é achado pelos Significados das Origens, um crédito de misericórdia é estabelecido para a sobrevivência de cada criatura racional, um crédito de proporções generosas e de graça, suficientes para assegurar a sobrevivência de toda alma que realmente almeje a cidadania divina.

      28:6.6 (314.5) A Memória da Misericórdia é uma balança de julgamento vivo, um extrato atualizado da vossa conta com as forças sobrenaturais dos reinos. São esses os registros vivos da ministração da misericórdia, para serem lidos no testemunho das cortes de Uversa, quando o direito de cada indivíduo à vida interminável vem a julgamento; quando “os tronos são elevados e os Anciães dos Dias sentam-se. As transmissões de Uversa são emitidas e surgem diante deles; milhares e milhares ministram a eles, e dez mil vezes dez mil postam-se diante deles. O julgamento fica preparado, e os livros são abertos”. E os livros que são abertos em tais ocasiões importantes, são os registros vivos dos seconafins terciários dos superuniversos. Os registros formais estão nos arquivos para corroborar o testemunho das Memórias da Misericórdia, caso isso seja necessário.

      28:6.7 (314.6) A Memória da Misericórdia deve mostrar que o crédito da poupança salvadora, estabelecido pelos Filhos de Deus, foi pago, integral e fielmente, pela ministração amorosa das personalidades pacientes da Terceira Fonte e Centro. Porém, quando a misericórdia é exaurida, quando a “memória” dela atesta o seu esgotamento, então deve a justiça prevalecer e a retidão deve passar a decretar. Pois a misericórdia não é para ser impingida àqueles que a desprezam; a misericórdia não é um dom a ser pisoteado pelos rebeldes persistentes no tempo. Entretanto, ainda que a misericórdia seja assim preciosa e tão caramente outorgada, os vossos créditos de saque individual ficam sempre muito além da vossa capacidade de exaurir a reserva, se fordes sinceros de propósito e honestos de coração.

      28:6.8 (315.1) Os refletores da misericórdia, com os seus companheiros terciários, estão empenhados em inúmeras ministrações no superuniverso, incluindo o ensino às criaturas ascendentes. Entre outras tantas coisas, os Significados das Origens ensinam àqueles seres ascendentes como aplicar a ética espiritual e, seguindo esse aperfeiçoamento, as Memórias da Misericórdia ensinam a eles como ser verdadeiramente misericordiosos. Ainda que as técnicas espirituais de ministração da misericórdia estejam fora do alcance da vossa conceituação, vós deveríeis, ainda agora, entender que a misericórdia é uma qualidade de crescimento. Vós deveríeis compreender que há uma grande recompensa de satisfação pessoal em ser justo, em primeiro lugar; em seguida, equânime e, depois, paciente; e, então, gentilmente bondoso. E, posteriormente, sobre essa fundação, se vós a escolherdes e a tiverdes no vosso coração, podereis dar o próximo passo e realmente demonstrar misericórdia; mas vós não podeis demonstrar a misericórdia em si mesma. Esses passos devem ser dados um a um; de outro modo, não pode haver misericórdia genuína. Pode haver paternalização, condescendência ou caridade — a piedade, até mesmo — , mas não a misericórdia. A verdadeira misericórdia vem apenas como um belo ápice para esses adjuntos precedentes da compreensão grupal, apreciação mútua, companheirismo fraternal, comunhão espiritual e harmonia divina.

      28:6.9 (315.2) 3. A Importância do Tempo. O tempo é o único dom universal de todas as criaturas volitivas; é o “único talento” confiado a todos os seres inteligentes. Todos vós tendes tempo para assegurar a vossa sobrevivência; e o tempo só é fatalmente desperdiçado e enterrado na negligência quando falhardes em utilizá-lo de modo a assegurar a sobrevivência da vossa alma. O fracasso em aproveitar o vosso tempo, do modo mais extenso possível, não impõe penalidades fatais; apenas atrasa o peregrino do tempo, na sua jornada de ascensão. Se a sobrevivência é conquistada, todas as outras perdas podem ser resgatadas.

      28:6.10 (315.3) Nas designações de responsabilidades, o aconselhamento das Importâncias do Tempo não tem preço. O tempo é um fator vital em tudo, deste lado de Havona e do Paraíso. No julgamento final, perante os Anciães dos Dias, o tempo é um elemento de evidência. As Importâncias do Tempo devem sempre proporcionar um testemunho que demonstre que cada indivíduo teve suficiente amplidão de tempo para tomar as suas decisões e realizar a escolha.

      28:6.11 (315.4) Essas avaliadoras do tempo são também o segredo da profecia; retratam o elemento do tempo que será necessário para completar qualquer empreendimento e, como indicadoras, são tão confiáveis quanto os frandalanques e cronoldeques de outras ordens viventes. Os Deuses prevêem e, portanto, conhecem com antecipação; mas as autoridades ascendentes, dos universos do tempo, devem consultar as Importâncias do Tempo, para fazerem-se capazes de prever os acontecimentos do futuro.

      28:6.12 (315.5) Vós primeiro ireis encontrar esses seres nos mundos das mansões, e ali eles irão instruir-vos no uso vantajoso daquilo a que vós chamais de “tempo”; tanto em seu uso positivo, o trabalho, quanto em seu emprego negativo, o descanso. Ambos os usos do tempo são importantes.

      28:6.13 (315.6) 4. A Solenidade da Confiança. A confiança é o teste crucial para as criaturas volitivas. A confiabilidade é a verdadeira medida da automestria sobre o próprio caráter. Esses seconafins realizam um propósito duplo, na economia dos superuniversos: retratam, para todas as criaturas de vontade, o sentido da obrigação, do sagrado e da solenidade da confiança. Ao mesmo tempo, eles refletem, sem equívocos, para as autoridades governantes, a exata medida da confiabilidade de qualquer candidato à confiança ou à responsabilidade.

Скачать книгу