O Livro de Urântia. Urantia Foundation
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0:1.25 (3.12) 6. A perfeição absoluta em nenhuma fase, uma perfeição relativa em algumas fases e a imperfeição em outras.
0:1.26 (3.13) 7. A perfeição absoluta em nenhum atributo e a imperfeição em todos eles.
II. Deus
0:2.1 (3.14) As criaturas mortais em evolução possuem uma necessidade irresistível de simbolizar os seus conceitos finitos de Deus. A consciência que o homem possui do dever moral e o seu idealismo espiritual representam um nível de valores — uma realidade experiencial — difícil de simbolizar.
0:2.2 (3.15) A consciência cósmica implica o reconhecimento de uma Causa Primeira, a realidade una e única não-causada. Deus, o Pai Universal, funciona em três níveis de personalidade-Deidade, de valor subinfinito e de expressão relativa de divindade.
0:2.3 (3.16) 1. Pré-pessoal — como na ministração dos fragmentos do Pai, tais como os Ajustadores do Pensamento.
0:2.4 (3.17) 2. Pessoal — como na experiência evolucionária dos seres criados e procriados.
0:2.5 (3.18) 3. Suprapessoal — como nas existências manifestadas de certos seres absonitos e semelhantes.
0:2.6 (3.19) DEUS é uma palavra-símbolo que designa todas as personalizações da Deidade. O termo requer uma definição diferente para cada nível pessoal de função da Deidade e deve, ainda, futuramente, ser redefinido dentro de cada um desses níveis, pois esse termo pode ser usado para designar as personalizações diversas, coordenadas e subordinadas, da Deidade, como por exemplo: os Filhos Criadores do Paraíso — os pais dos universos locais.
0:2.7 (4.1) O termo Deus, do modo como o usamos, pode ser compreendido:
0:2.8 (4.2) Por designação — como Deus, o Pai.
0:2.9 (4.3) Pelo contexto — como quando é usado na argumentação a respeito de uma associação de deidades ou um nível da deidade. Quando houver dúvida sobre a interpretação exata da palavra Deus, seria aconselhável referirmo-nos à pessoa do Pai Universal.
0:2.10 (4.4) O termo Deus sempre denota personalidade. Deidade pode referir-se, ou não, às personalidades da divindade.
0:2.11 (4.5) A palavra DEUS é usada, nestes documentos, com os significados que se seguem.
0:2.12 (4.6) 1. Deus, o Pai — Criador, Controlador e Sustentador. O Pai Universal, a Primeira Pessoa da Deidade.
0:2.13 (4.7) 2. Deus, o Filho — Criador Coordenado, Controlador do Espírito e Administrador Espiritual. O Filho Eterno, a Segunda Pessoa da Deidade.
0:2.14 (4.8) 3. Deus, o Espírito — Agente Conjunto, Integrador Universal e Outorgador da Mente. O Espírito Infinito, a Terceira Pessoa da Deidade.
0:2.15 (4.9) 4. Deus, o Supremo — o Deus do tempo e do espaço, em factualização e em evolução. A Deidade Pessoal que associativamente alcança a realização experiencial da identidade criatura-Criador no tempo-espaço. O Ser Supremo está pessoalmente experienciando a realização da unidade da Deidade, como o Deus evolutivo e experiencial das criaturas evolucionárias do tempo e do espaço.
0:2.16 (4.10) 5. Deus, o Sétuplo — é a personalidade da Deidade, funcionando de modo factual em todos os lugares, no tempo e no espaço. São as Deidades pessoais do Paraíso e os seus coligados criadores, funcionando dentro e além das fronteiras do universo central e que estão personalizando o poder como Ser Supremo, no primeiro nível da criatura, para a revelação unificadora da Deidade, no tempo e no espaço. Esse nível, o grande universo, é a esfera na qual as personalidades do Paraíso fazem a sua descensão, no tempo-espaço, em associação recíproca com a ascensão, no espaço e no tempo, das criaturas evolucionárias.
0:2.17 (4.11) 6. Deus, o Último — o Deus em processamento corrente, do supratempo e do espaço transcendido. O segundo nível experiencial de manifestação da Deidade unificadora. Deus, o Último, implica a realização adquirida dos valores sintetizados absonitos-suprapessoais, dos valores de espaço e tempo transcendidos e dos valores experienciais em processamento (factualizados), coordenados nos níveis criadores finais da realidade da Deidade.
0:2.18 (4.12) 7. Deus, o Absoluto — o Deus que se experiencializa, dos valores suprapessoais transcendidos e dos significados da divindade, tornando-se agora existencial como o Absoluto da Deidade. Este é o terceiro nível da expressão e da expansão da Deidade unificadora. Neste nível supracriador, a Deidade experiencia a exaustão do potencial personalizável, encontra Sua completude de divindade, passando pelo esvaziamento da capacidade da revelação de Si nos níveis sucessivos e progressivos de personalização-no-outro. A Deidade agora alcança o Absoluto Inqualificável, impinge-se nele, encontra-se nele e com ele experiencia a identidade.
III. A Primeira Fonte e Centro
0:3.1 (4.13) A realidade infinita e total é existencial em sete fases e como sete Absolutos coordenados:
0:3.2 (5.1) 1. A Primeira Fonte e Centro.
0:3.3 (5.2) 2. A Segunda Fonte e Centro.
0:3.4 (5.3) 3. A Terceira Fonte e Centro.
0:3.5 (5.4) 4. A Ilha do Paraíso.
0:3.6 (5.5) 5. O Absoluto da Deidade.
0:3.7 (5.6) 6. O Absoluto Universal.
0:3.8 (5.7) 7. O Absoluto Inqualificável.
0:3.9 (5.8) Deus, sendo a Primeira Fonte e Centro, é primordial em relação à realidade total — inqualificavelmente. A Primeira Fonte e Centro é infinita, bem como eterna e, portanto, é limitada ou condicionada apenas pela volição.
0:3.10 (5.9) Deus — o Pai Universal — é a personalidade da Primeira Fonte e Centro e, como tal, mantém relações pessoais de controle infinito sobre todas as fontes e centros coordenados e subordinados. Tal controle é pessoal e infinito, em potencial, ainda que possa nunca funcionar, de fato, devido à perfeição da função de tais fontes, centros e personalidades coordenadas e subordinadas.
0:3.11 (5.10) A Primeira Fonte e Centro é, portanto, primordial em todos os domínios: deificados ou não-deificados, pessoais ou impessoais, factuais ou potenciais, finitos ou infinitos. Nenhum ser ou coisa, nenhuma relatividade ou finalidade existe, exceto em relação direta ou indireta com a primazia da Primeira Fonte e Centro ou em dependência dela.
0:3.12 (5.11) A Primeira Fonte e Centro está relacionada ao universo do modo como se segue:
0:3.13 (5.12) 1. As forças da gravidade dos universos materiais convergem para o centro de gravidade do Paraíso inferior. Este é exatamente o motivo pelo qual a locação geográfica da Sua pessoa é fixa eternamente, em relação absoluta com o centro de força-energia do plano inferior ou material do Paraíso. Todavia, a personalidade absoluta da Deidade existe no plano superior ou espiritual do Paraíso.
0:3.14 (5.13) 2. As forças da mente convergem para o Espírito Infinito; a mente cósmica diferencial e divergente converge para os Sete Espíritos Mestres; a mente