RESUMO ESTENDIDO
COMO CRIAR UM ADULTO
(HOW TO RAISE AN ADULT)
BASEADO NO LIVRO DE
Julie Lythcott-Haims
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RESUMO ESCRITO POR
CONTEUDO
INTRODUÇAO
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CAPITULO 01: Como Fomos Criados E Como Encaramos A Criação De Nossos Filhos?
CAPITULO 02: Estamos Em Perigo?
CAPITULO 03: Aulas Extracurriculares Ou Jogos Na Rua?
CAPITULO 04: Quais São Os Benefícios De Perder Às Vezes?
CAPITULO 05: O Acesso A Uma Educação De Elite É A Chave Para O Sucesso?
CAPITULO 06: Quão Valiosas São As Práticas Domésticas Para O Sucesso De Nossos Filhos?
CAPITULO 07: Os Pais Devem Se Esforçar Pelo Estilo Autoritário De Paternidade, Evitando Os Estilos Permissivos / Indulgentes Comuns Em Lares Milenares.
CAPITULO 08: A Imensa Pressão Que Os Jovens Enfrentam Levou Ao Aumento Das Drogas Para Os Estudos.
CAPITULO 09: Os Pais Devem Abrir Mão De Seus Egos E Ficar Longe De Seus Filhos
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SOBRE JULIE LYTHCOTT-HAIMS: A AUTORA DO LIVRO ORIGINAL
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NOTA SOBRE O LIVRO
INTRODUÇAO
Como Criar Um Adulto: Liberte-Se Da Armadilha Da Superproteção E Prepare Seu Filho Para O Sucesso é um livro de dicas para os pais. A autora, Julie Lythcott-Haims, é ex-reitora do primeiro ano da Universidade de Stanford e mãe de dois adolescentes.
Enquanto estava na Universidade de Stanford, Lythcott-Haims percebeu que seus alunos precisavam desenvolver habilidades para a vida. Não sabiam se cuidar, não tinham valor e não sabiam o que queriam ser ou como ser adultos. Ela viu pais acompanhando alunos no campus, fazendo o dever de casa deles e se candidatando a empregos por eles. Lythcott-Haims concluiu que os pais, na tentativa de dar aos filhos todas as oportunidades e ajudá-los a entrar na melhor escola, estavam se excedendo a ponto de não criarem adultos independentes.
Os pais desejam manter seus filhos seguros e oferecer oportunidades para eles. Eles querem que seus filhos vão para as melhores universidades. As melhores universidades de hoje são muito competitivas e a economia apresenta desafios. Para garantir o sucesso, os pais sobreparentam, criando uma dinâmica familiar que resulta em filhos estressados, que não possuem as habilidades para viver e ficam muito ansiosos, assim como pais estressados que não têm vida própria. Mudando a maneira como os pais criam seus filhos, bem como mudando as ideias de sucesso e do processo da faculdade, os pais podem virar a maré da paternidade excessiva e salvar a si próprios e a seus filhos.
CAPITULO 01: Como fomos criados e como encaramos a criaçao de nossos filhos?
Frequentemente ouvimos falar dos Milenares, uma geração de pessoas nascidas da década de 1980 até logo após a segunda metade da década de 1990. Eles foram amplamente caracterizados e reconhecidos como pessoas cuja visão de mundo é mediada pelo uso dos novos sistemas de comunicação, internet e eletrônica. Mas a geração do milênio não é o produto apenas da tecnologia, as relações sociais e parentais também são o resultado da maneira como esses, ainda jovens, funcionam no mundo.
Baby boomers é o nome atribuído aos nascidos após a Segunda Guerra Mundial, que, portanto, se tornariam os pais dos Milenares. Ao contrário de seus predecessores, os baby boomers eram geralmente pais muito laissez-faire. O mundo em que cresceram crescia e florescia, o que lhes garantia acesso a uma economia que lhes trazia benefícios e conquistas superiores aos de seus pais. No entanto, esse não foi o caso para os Milenares que enfrentam fortes competências para acessar os centros de estudos mais importantes e, após a formatura, sua incursão no emprego é completamente incerta. A consequência é que os baby boomers assumiram seu trabalho parental de uma forma extensa e superprotetora, compensando seus filhos pela maneira como foram criados e tentando ajudá-los a garantir o sucesso.
Existem vários meios para verificar a situação incômoda dos Milenares, de fato, tem-se considerado que é o primeiro nos Estados Unidos a não ter conseguido superar seus pais nem de forma educacional, nem de forma financeira.
A geração do milênio é a primeira geração na história americana a estar em situação pior do que a geração de seus pais. Quase 40% das famílias com menos de 40 anos que residem nos Estados Unidos acumulam dívidas para financiamento estudantil, de acordo com a Pew Research. Aqueles que acumulam dívidas de estudo têm um patrimônio líquido de $ 8.700 enquanto seus semelhantes que não possuem esse tipo de dívida acumulam um patrimônio líquido de aproximadamente $ 64.700, ou seja, 83% maior do que aqueles que possuem. Outro elemento a considerar é a baixa capacidade dos milenares para adquirir uma casa, estima-se que mais de 75% dos menores de 30 anos até 2015 não tenham adquirido uma casa, em contraste com os boomers que conseguiram adquirir imóveis em 80% pelo menos. Isso de acordo com dados divulgados por um estudo realizado pela National Association of Realtors.
Essa disparidade geracional fez com que os boomers ficassem ansiosos sobre o futuro de seus filhos e, consequentemente, tentassem protegê-los, exacerbando o cuidado parental.
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