A Última Garota Solteira. Brian Quinlan
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É melhor que não seja o Trey.
— O artista obviamente tem muita habilidade. Eu gosto da série. Naves de Catedrais? Poucas pessoas pensariam em pintar um detalhe tão pequeno de um espaço tão grande.
— Eu sei, foi isso o que me atraiu. Passa uma sensação de… segurança, não é? — Ele olhou para as pinturas um pouco mais antes de virar os olhos castanhos calorosos para mim. — Eu sou John.
Apertei a mão dele, tentando ser educada enquanto tentava me acomodar. Suspeitava que ficar tão perto assim de um cara qualquer enquanto seu encontro ainda não tinha chegado não era a melhor primeira impressão.
— Sarah.
— Bem-vinda ao Coffeesão, Sarah. Primeira vez aqui?
— Hum, sim. — Parecia estranho compartilhar isso com alguém, especialmente alguém que eu não conhecia.
— Ótimo. Comprei o lugar há quatro meses, ainda estou conhecendo os clientes frequentes. Posso te trazer alguma coisa?
Ah! O dono. Menos estranho, então.
— Estou esperando alguém, mas claro. — Eu o segui até o balcão e olhei o menu. Foi estranhamente reconfortante ver que tinha tamanhos pequenos, médios e grandes. Eu não era fã de adivinhação de café. Depois de pedir um chá chai médio, voltei para a parede de arte.
O Lugar estava tranquilo, apenas um senhor mais velho sentado no canto lendo um jornal. Eu sabia que aquilo não poderia ser bom para os negócios, mas era perfeito para mim.
— Você realmente parece gostar da galeria.
— Exibição, ou mostra. Ou até mesmo exposição.
— Desculpa, mas… o que?
— Isso aqui é o que você chama de exibição, não uma galeria. Galeria já é outra coisa.
— Ah… — John sorriu de uma forma engraçada. Ele parecia mais confuso por eu corrigi-lo do que pela palavra.
— Desculpa, é que… trabalho em um museu. Isso é parte do que eu faço.
Eu não disse a ele o quão mal planejada sua exibição era.
— Deve ser um trabalho muito interessante. É a primeira vez que coloco algo nas paredes. Quero dizer, além das terríveis imagens que estavam aqui antes. Estou tentando atrair mais clientela.
— Eu prefiro assim. — A voz veio do outro lado do salão. — Agradável e silencioso.
— Esse é o Ernest — explicou John, depois baixou a voz. — Não se importe com ele. Seu passatempo é ser mal-humorado.
— Ah… — Quero dizer, o que mais você poderia realmente dizer diante disso?
— Vou deixá-la relaxar antes que seu amigo chegue aqui. Se você precisar de alguma coisa, me avise.
John me deu um sorriso e voltou para o balcão, puxando uma toalha de cima de uma mesa enquanto ele ia.
Eu me instalei em uma das poltronas macias perto da lareira, aproveitando o espaço. Eu estava checando meus e-mails, fazer isso no fim de semana era um grande risco quando você trabalha para um museu, quando um homem alto, que era ainda mais bonito do que a foto dele no casamento de sua irmã, passou pela porta.
— Sarah? Sinto muito, estou atrasado.
Olhei para o relógio sobre o balcão. Ele tinha atrasado dois minutos, se o relógio não estivesse adiantado.
Levantei-me e estendi a mão, insegura de qual seria a etiqueta para encontros do eLove.
— Oi, prazer em te conhecer. Você não está nada atrasado. — Eu sorri, tentando parecer tranquila, quando na verdade eu estava uma pilha de nervos.
— Mesmo…? — Ele olhou para o relógio e meio que franziu a testa. Em seu mundo dois minutos devem ser uma eternidade.
Bom saber.
— Posso te oferecer um refil?
Eu ergui o meu chá meio cheio e balancei a cabeça. — Não, obrigada. Acabei de pedir esse.
— Já volto. — Ele sorriu. Foi um sorriso reconfortante. Um que eu tinha certeza que ele usava no hospital o tempo todo. Isso me fez pensar o quão ele era acostumado a lidar com as pessoas. E se ele estava apenas lidando comigo.
Pare. Simplesmente pare.
Jane me avisou para não pular para as piores suposições logo de cara. Ela disse para deixar as coisas acontecerem e não ficar analisando tudo.
Ela também disse que queria atualizações imediatas por mensagens assim que ele saísse. Ele era tão bonito que eu queria enviar uma mensagem de pré-encontro para ela.
Trey pagou por sua bebida e deu a John um aceno curto para terminar a conversa. Ele vagou pelo café, olhando para todo aquele ambiente acolhedor.
— Lugar adorável. Você vem aqui com frequência? — Assim que as palavras deixaram sua boca, ele corou. E assim eu relaxei. — Quero dizer, aqui é um ponto de encontro comum?
— É realmente adorável, não é? E não, é minha primeira vez aqui. Eu pensei que escolher um lugar em que nenhum de nós sentisse que pudesse esbarrar com alguém conhecido seria confortável.
— Você pensou muito sobre isso?
— Para ser honesta, esta é a minha primeira vez encontrando alguém que conheci online. Minhas amigas tinham muito a dizer sobre isso. Muitas das chamadas regras.
— Como o que?
— Ah, você sabe. Seja pontual, mas isso é apenas boas maneiras. Café, não jantar. Em algum lugar não muito perto de casa. Não entre no carro de ninguém. — Dei de ombros. — A maioria delas era apenas senso comum.
— Alguma realmente estranha?
Eu quase odiei contar a ele, mas por que não descobrir logo de cara se ele tinha senso de humor?
— Michelle sugeriu chegar perto o suficiente para sentir seu cheiro. Se você cheirasse a animal de estimação, então sua casa cheiraria a animais e se nos casássemos eu ficaria presa em uma casa com cheiro de cachorro pelo resto da minha vida, e provavelmente até ganharia no divórcio. Ela é bem otimista. Eu disse a ela que antes veria se sobreviveríamos ao café.
Ele riu… um som gutural e profundo. Obviamente, cheiros estranhos e casamento nos primeiros cinco minutos não o assustou.
— Eu não tenho animais de estimação. Adoraria ter um cachorro, mas os meus plantões são um pouco loucos. Não acho que seria justo para ele ficar preso em casa o dia todo. E quanto a você?
— Bem, tem o Winston. Mas