Kindred Lies: Sangue E Mentiras. Dawn Brower
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– Que maravilha! Você acha que teria algum problema se eu fosse esta noite? Acha que eu deveria ligar para ele? Você pode me dar as coordenadas para eu chegar a Ghost Peak?
Uma risada alta preencheu a sala enquanto Olivia segurava o peito.
– Não, só vá. É provável que Cooper ainda esteja lá. Espera um minutinho e vou fazer um mapa para você. É uma boa caminhada até lá, mas a vista é de tirar o fôlego e vale muito a pena.
Olivia continuou escrevendo as coordenadas de forma bem detalhada. A caminhada de antes não tinha saído conforme planejara, mas, às vezes, é melhor não planejar as coisas. Com a ajuda de Olivia, ela tinha uma direção para a sua história. Talvez ela até mesmo fosse capaz de ficar menos tempo na cidade e voltar logo para casa. A mãe provavelmente iria atrás dela…
Lidaria com o problema da sua mãe quando ela chegasse. Não havia razão para se estressar a essa altura. Havia coisas mais importantes para investigar e explorar. Ela estava prestes a ter uma provinha da lenda de Easton Hill. Mal podia esperar para ver o lugar onde diziam que ele tinha pedido a esposa, Marianne, em casamento.
Olivia pegou o papel e o entregou para Amethyst.
– Aqui está. Foi um prazer conhecê-la, Amethyst. Boa sorte.
Amethyst acenou para Olivia com a cabeça enquanto dizia:
– Obrigada pela ajuda. Tenha uma ótima tarde.
Então ela se virou e saiu da pousada. Nada como a primeira dica de uma história para fazer o seu sangue se agitar de entusiasmo. Apertando o passo, ela começou a seguir o caminho que Olivia tinha assinalado. Em breve reuniria todos os detalhes desse fantasma da cidade e da suculenta história que o fez se tornar uma lenda.
CAPÍTULO QUATRO
Cooper tinha acabado de guardar a escada no galpão quando viu Amethyst vindo em direção à casa. Ele parou um minuto para apreciar o quão bela ela parecia com o vento soprando o seu cabelo. A tentativa de prendê-los tinha sido atrapalhada pela ventania daquele dia. As mechas finas estavam sendo sopradas pelo rosto enquanto ela caminhava ao longo da trilha que levava até a porta da frente. O que a tinha trazido até a porta da sua casa? Talvez ela fosse a garota que ele esperava encontrar um dia. De uma coisa ele tinha certeza: ele estava mais que pronto para descobrir. Cooper acreditava, do fundo do seu coração, que Amethyst era especial.
Ela terminou de subir os degraus e bateu na porta. Seu pai, Roman Marchant, abriu a porta e a cumprimentou. O pai, finalmente, estava melhor e talvez fosse capaz de encontrar um pouco de felicidade. A mãe de Cooper tivera uma longa luta contra a leucemia e tinha perdido a batalha há um ano. A perda tinha devastado o pai. O cabelo preto dele agora estava cheio de mechas cinzas e os olhos azuis tinham uma tristeza que não estava lá antes. Tinha custado muito a ele seguir em frente sem a amada esposa. O fato de o melhor amigo do pai, Nicholas Drake, estar passando o verão na cidade, ajudava. Depois de ser ferido em serviço, Nicholas buscou um lugar para se recuperar e North Point era um lugar tão bom quanto qualquer outro. Ele estaria chegando em breve.
Cooper foi até a porta e entrou. Ele caminhou pela cozinha e seguiu até a frente da casa. Enquanto se aproximava, ele pôde ouvir o pai.
– Não, está tudo bem. Por favor, entre. Não recebemos muitas visitas por aqui, especialmente tão bonitas quanto você.
Cooper pegou a deixa e entrou na sala.
– Quem é, pai?
Roman levou a mão ao peito, fingindo ter levado um susto.
– Cooper, você não deveria se esgueirar por aí assustando idosos. Você poderia ter me causado um ataque do coração.
Cooper revirou os olhos, ignorando a piadinha do pai.
– Tenho certeza de que você teria ficado bem, pai. – Ele olhou rapidamente para Amethyst. – Além do mais, você está longe de ser idoso. – Ela começou a trocar de um pé para o outro enquanto observava a troca de palavras deles. Cooper pensou que ela estava totalmente adorável enquanto mastigava o lábio inferior e os assistia. – Oi, Amethyst. O que você está fazendo aqui?
Ela voltou o foco para ele.
– Eu estava esperando dar uma olhada em Ghost Peak Island. Ééé, bem, também imaginei se você poderia me indicar onde, exatamente, ela fica.
O pai se juntou à conversa com um olhar confuso no rosto.
– Não sabia que vocês se conheciam.
Cooper olhou para o pai e respondeu:
– Amethyst está hospedada na pousada. Nos conhecemos hoje mais cedo, quando ela fez o check-in.
Roman sorriu para Amethyst, o orgulho era aparente nos olhos dele.
– Você tem um ótimo gosto, querida. A Trenton-Hill Inn é o melhor lugar para se ficar em Michigan.
Cooper riu da presunção do pai.
– Ele só está sendo parcial porque ela está na família há gerações.
Amethyst fez que sim com a cabeça, concordando.
– Eu não o culpo. Eu também ficaria em êxtase se a minha família tivesse uma história tão interessante. É uma pousada muito linda. Viajo para muitos locais. Alguns são bastante exóticos, e, até agora, sua pousada é um dos meus favoritos.
Roman olhou confuso para Amethyst.
– Você é tão jovem para ter viajado isso tudo. O que a sua família faz?
Amethyst odiava quando as pessoas indicavam a sua idade. Não importava há quantos anos ela vivia. A mãe gostava de dizer que ela tinha uma alma muito velha para alguém com quase vinte anos.
– Hum, bem, eu não sei o que meu pai faz… nunca o conheci. Minha mãe, bem, pode-se dizer que ela é meio que empreendedora. Está sempre trabalhando em novas ideias em lugares novos. Nada nunca dá certo.
Roman fez que sim, como se entendesse, mas seus olhos contavam uma história diferente.
– Ah, entendo. – Olhando para o filho, ele perguntou: – Cooper, você quer levá-la para passear pela ilha?
Cooper assentiu com a cabeça, indicando a resposta positiva ao pai. Nada o faria mais feliz do que escoltar Amethyst pela ilha. Não podia ter pedido por uma oportunidade melhor mesmo se ele mesmo tivesse feito os arranjos. E, além do mais, Ben não estava por perto para interferir em seu tempo a sós com Amethyst. Até então, era ele quem estava ganhando a competição que o amigo tinha começado.
Tinha aprendido muito sobre ela na internet. Amethyst não tinha lhe dado muita informação para início de conversa, mas os artigos dela estavam destacados na ASK Magazine. Ela também tinha escrito alguns editoriais em quase todas as edições. Considerando as iniciais dela, ele presumiu que a revista talvez tivesse mais importância na vida dela do que ela o levou a acreditar. Mais tarde, ele perguntaria a ela o quanto ela estava envolvida e se a revista tinha recebido aquele nome por causa dela.
Neste ínterim, Cooper tiraria vantagem do tempo que tinha com ela para contar tudo sobre