Sangue Viciante. Amy Blankenship

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Sangue Viciante - Amy Blankenship

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Sinta-se Bem, mas não sou eu que estou a morrer, então tu podes-te querer concentrar em Dean e deixares-me cuidar de mim próprio. – Michael disse e agarrou o copo um pouco mais apertado.

      – Verdade, disse a Kane com um suspiro. Ele sabia que tinha empurrado Michael o suficiente por enquanto e provavelmente estava certo sobre Dean precisar de mais atenção.

      – Como estão Kriss e Tabatha? Michael pediu para mudar o tópico.

      Kriss está a melhorar, – Kane sorriu segurando a faca. – Ele não namorisca mais com

      Tabatha, o que é uma coisa boa para a sua saúde contínua. Quanto a Tabatha… – Kane suspirou dramaticamente e abanou as sobrancelhas.

      – Não quero saber – , Michael levantou as mãos em derrota.

      – Tu fazias isso se tivesses mais sexo, – Kane disse chegando à rápida conclusão de que se.

      Michael voltasse toda a sua atenção para Aurora então o que quer que essa coisa de demónio fosse provavelmente passaria à história.Michael sorriu e brindou Kane com a sua bebida, – Num elevador… hoje cedo.

      Kane bateu com a faca no balcão e olhou para o irmão mais novo. – Ok, primeiro é o metro, depois o telhado de Love Bites, e agora fizeste sexo num elevador? Quem és tu e o que fizeste com o meu Michael?

      – Michael tornou-se num viciado em sexo, – Michael respondeu com uma cara séria e roubou o sanduíche que Kane acabou de fazer.

      – Não, – Kane resmungou, – tu és um exibicionista e um ladrão de sanduíches.

      – Então, faz outro sanduíche, – Michael ofereceu e olhou para o que estava na mão dele. – Isso é muito bom.

      Kane interiormente gostou que o Michael estivesse a tomar algo para além de sangue do demónio. Ele brevemente brincou com a ideia de se mudar com a Tabata de volta para a casa, mas rapidamente descartou a noção. Se eles voltassem para casa, isso poderia atrapalhar os estranhos fetiches sexuais de Michael e Aurora.

      Scrappy sentou-se no chão entre eles olhando para frente e para trás. Quando ele sentiu que o tinham ignorado por tempo suficiente, ele latiu. Eles tinham comida e ele queria um pouco dela.

      Kane olhou para o Scrappy, – Queres um pouco desse rosbife, não queres?

      Scrappy rodopiou em círculos nas suas patas traseiras enquanto dava a Kane um olhar lamentável.

      – Aqui vai, – Kane disse e mandou quatro fatias grossas para chão que Scrappy começou a devorar imediatamente.

      Michael tinha acabado de terminar o seu sanduíche quando ouviu o riso leve de Aurora vindo da biblioteca. Ele fechou os olhos para se divertir. O som do riso dela era exatamente o que esta casa fria e vazia precisava.

      – O que fazer para verificá-los? – Kane pediu para não ter que ser um leitor de mentes para saber o que Michael estava a pensar. Ele sorriu quando Michael se levantou sem responder e se dirigiu para a porta.

      Os dois homens voltaram para a biblioteca e fizeram uma pausa dentro da porta quando viram uma iluminação ao redor dos dois Fallen onde eles se colocaram de frente um para o outro no chão. Havia um livro a pairar no ar entre eles e ambos estavam a tocar nele, mas os seus olhos estavam fechados. Eles não podiam ver o rosto de Skye nesse ângulo, mas Aurora estava a sorrir com pequenas mudanças na sua expressão como se estivesse a assistir a um filme.

      Kane inclinou-se contra a parede enquanto Michael estava lá, fascinado pelo que ele estava a testemunhar. A luz que brilhava lentamente implodiu de volta para a ponta dos dedos deles e o livro caíu ao chão.

      Os lábios de Aurora dividiram-se em admiração enquanto ela abria os olhos para os focar no Skye. – Mas ele deixou-a ali na janela, – ela disse sentindo-se feliz e confusa ao mesmo tempo. Ela pegou no livro e o abraçou como se tivesse pena das pessoas lá dentro.

      – Você já sabe ler? – Michael perguntou por não estar a acreditar muito nos seus olhos.

      – Nós ainda enganamos um bocado, – Skye respondeu com um sorriso. – Mas para ter certeza de que ela realmente entendeu, começamos com alguns dos contos de fadas. Como todas as garotinhas… Disney parece ser a sua favorita.

      Michael aproximou-se de Aurora e agachou-se atrás dela para poder olhar por cima do seu ombro para o livro. Ele sorriu suavemente uma vez que ele percebeu exatamente qual livro ela estava a ler.

      – Peter Pan. Esse sempre foi um dos meus favoritos, – ele disse gentilmente, entendendo que era provavelmente do rapazinho de quem ela sentia pena.

      Aurora sorriu para ele e colocou um beijo na bochecha dele, – Obrigado por nos deixar vir aqui e ler os seus livros.

      Michael estava prestes a responder quando o rosto de Kane estava de repente a olhar por cima do outro ombro dela. Ele olhou para a loira e quis saber o que ele achava que estava a fazer.

      – Essa é a cópia que eu comprei para você em Londres? – Kane perguntou com uma inclinação da cabeça.

      – Sim, é, – respondeu Michael. – Agora, por favor, pare de se inclinar assim sobre ela.

      – Oh, está tudo bem… Não me importo, – disse Aurora. – Eu ainda lhe devo por o ter mandado pelas escadas abaixo.

      Skye franziu a sobrancelha por ainda não ter ouvido essa história e se inclinou de volta em suas mãos tentando imaginar a Aurora a enfrentar o Deus do Sol loiro que era poderoso o suficiente para abrir portais no reino dos demónios.

      – Não se preocupe com esse amor, – Kane a informou galantemente. – Michael vai eventualmente perceber que eu estou a fazer um completo incómodo de propósito e a ameaçar me matar enquanto me persegue pela casa com uma de suas espadas.

      As palavras mal tinham saído da boca de Kane quando a ponta de tal espada apareceu sob o queixo de Kane. Ele arqueou uma sobrancelha e lentamente levantou-se, olhando para o Michael enquanto ele fazia isso. Os dois irmãos olharam um para o outro por um momento antes de Kane de repente esmagar a espada de lado e correr como o inferno pela porta da biblioteca.

      – Volta aqui! – Michael gritou.

      – NÃO! Kane gritou de volta. – Tu vais magoar-me e eu magoo-me facilmente.

      Aurora e Skye permaneceram na biblioteca ouvindo os sons de batidas antes dos sons subirem as escadas e mais barulho começou. Os Fallen olharam um para o outro antes deles desatarem a rir.

      – Aqueles dois são mais engraçados do que eu pensava, – Skye admitiu. Ele não sabia o que esperar quando eles apareceram pela primeira vez. – Escolhe o próximo livro, – ele disse acenando para a pilha.

      Aurora olhou para eles e finalmente escolheu um que tinha um castelo na capa. Por curiosidade, ela começou a folhear as páginas em busca de fotos. Ela franziu o sobrolho e rapidamente fechou o livro, assobiando quando sofreu um corte de papel devido à rapidez dos seus movimentos.

      – Ai, – ela franziu o sobrolho lembrando-se de ter sido cortada pelas lâminas afiadas da relva onde brincava quando criança. Sempre a surpreendeu como uma fatia tão pequenina podia picar tanto.

      Skye sorriu observando o seu olhar para o seu dedo ferido. – Sabes, as imagens que vês na tua mente são

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