Eu Sou Seu Bicho Papão. T. M. Bilderback

Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Eu Sou Seu Bicho Papão - T. M. Bilderback страница 5

Eu Sou Seu Bicho Papão - T. M. Bilderback

Скачать книгу

parou na porta que dava para a sala e as escadas.

      — Você tem certeza disso, Tia Margo?

      A idosa balançou a cabeça.

      — Não. Mas minha incerteza não é por falta de investigação. Se eu descobrir alguma coisa, aviso você imediatamente.

      Alan concordou com a cabeça.

      — Por favor. Precisamos acabar logo com isso.

      Ele começou a subir as escadas, mas parou e se inclinou de volta em direção à cozinha.

      — Margo?

      A velha senhora olhou para ele.

      — Você tem sequer alguma ideia de quantas criaturas do Inferno entraram pelo portal sobre o qual você nos falou?

      O rosto de Margo amoleceu e Alan pensou ter visto uma pequena pitada de medo ali. Ela balançou a cabeça e disse:

      — Deus me ajude, Alan, eu não sei. Podem ter sido algumas, ou algumas centenas. Infelizmente não sei dizer.

      Alan compartilhou um olhar com Katie, e então olhou de volta para Margo.

      — Eu me sentiria melhor se você ficasse aqui conosco, Tia Margo. É melhor do que estar sozinha na floresta, mesmo que sua casa esteja camuflada com espelhos. Pelo menos, eu teria a ilusão de que estaria mais segura.

      Margo abriu a boca para recusar educadamente a oferta, mas parou. Finalmente, ela disse:

      — Vou pensar no caso, sobrinho, se a oferta for de coração.

      Alan encontrou os olhos da anciã.

      — Sim, ela é. Fique, por favor — então mudou o assunto — Ok, eu tenho que ir.

image image
image

      Capítulo 2

image

      Em algumas manhãs, Phoebe Smalls Napier achava realmente difícil organizar as crianças para que saíssem de casa em segurança a tempo de seu turno na Mackie's.

      Quando Phoebe e Billy se casaram, Billy tentou convencer Phoebe a deixar o emprego de operadora de caixa. Como xerife, Billy ganhava dinheiro suficiente para manter a família alimentada, vestida e com uma casa para morar. Sua criação de Boston Terriers também era uma renda extra... mais do que suficiente para sustentar a família.

      Phoebe se recusou a deixar o emprego. Ela explicou a Billy os reais motivos, para que ele não pensasse que se tratava de dinheiro.

      — Bill, o trabalho me mantém sã e sóbria. Se eu não tivesse esse emprego, o que eu faria nos dias em que você estivesse no trabalho e as crianças na escola? Eu teria intermináveis horas vazias para preencher... e um alcoólatra em recuperação não precisa de tempo para ficar sozinho com seus pensamentos. Geralmente, é o que os faz voltar a beber.

      Ela abraçou o marido e continuou:

      — Então, ao invés de dar chance à tentação, vou trabalhar na Mackie's. Isso vai me manter com os pés no chão, e eu estarei logo ali na cidade se você precisar de mim.

      Billy, descontente, concordou.

      Mas ele também conversou com Martin Mackie, neto do fundador da loja, e pediu que ele mantivesse Phoebe livre nos fins de semana e apenas com escalas diurnas. Martin concordou, e assim todos ficaram felizes.

      A menos que as coisas virassem uma completa confusão em uma manhã de dia de semana. Quando isso acontecia, ninguém ficava feliz.

      — Pam! Larga esse telefone e me ajude com os pequenos!

      Phoebe estava tentando fritar alguns ovos para Mary.

      Pamela, a mais velha de Phoebe, estava no último ano do ensino médio. Seu cabelo era castanho com mechas loiras. Seus olhos eram azuis, quase como gelo. Seus lábios não eram muito grossos, mas não chegavam a ser finos. Ela era uma jovem muito bonita aos dezoito anos, e sua semelhança à sua irmã Mary era impressionante. Quase como se Mary fosse uma mini Pamela. Muitas pessoas comentavam isso.

      Mary era a segunda mais velha, com treze anos.

      Catherine, a terceira mais nova, lembrava Phoebe e as meninas mais velhas, mas algumas diferenças na aparência denunciavam que Catherine tinha outro pai. Ela tinha dez anos.

      Derek, o caçula de oito anos, tinha uma ligeira semelhança com sua mãe e com sua irmã Catherine.

      O homem que os dois filhos mais novos chamavam de "papai" era um ex-namorado de Phoebe, um viciado em drogas chamado John Clark. John estava em um laboratório de metanfetamina do outro lado da cidade e experimentou um pouco do produto que ele e seu irmão inútil haviam recém preparado. A droga estava muito forte, e os dois irmãos morreram quase instantaneamente por overdose.

      Ao menos foi o que disseram. Billy não conduzira esta investigação. Ele estava de férias na época e as mortes ficaram sob jurisdição da polícia do município. Isso significava que Godfrey Malcolm estava no comando.

      Isso também significava que as mortes poderiam ter sido qualquer coisa.

      As duas meninas mais velhas não sabiam quem eram seus pais.

      Phoebe também não.

      Quando as duas filhas mais velhas foram concebidas, Phoebe estava desmaiada por beber demais... ou tomar muitos analgésicos... algo assim. O fato é que não conseguia se lembrar, e isso provavelmente não faria diferença. Pam fora concebida durante o último ano de Phoebe no ensino médio. Apesar das brigas diárias com a mãe, Phoebe vencera e manteve o bebê.

      Cinco anos depois, veio Mary.

      As duas vieram de situações idênticas. Embora as meninas tivessem nascido com cinco anos de diferença, seus aniversários se separavam por apenas alguns dias.

      E Mary possuía magia.

      Quando Mary estava com Carol Grace Montgomery, emanava uma magia poderosa.

      Já Pam não possuía poderes. Pelo menos até onde Phoebe sabia.

      Às vezes, ao pensar sobre isso, Phoebe lembrava que as duas concepções eram muito parecidas entre si, mas com intervalo de cinco anos... como se Mary fosse uma segunda versão de Pam. Uma nova tentativa.

      Mas, se isso fosse verdade, isso significaria

Скачать книгу