Sumalee. Javier Salazar Calle
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Passei o dia trabalhando sem parar e arrastando pelo andar com minha energia o pobre Jérôme, que não tinha ido dormir tão cedo quanto eu e estava com ressaca. Quando terminou o dia, eu ainda estava hiperativo, mas não convencia ninguém a fazer algo interessante, a não ser Dámaso a jogar tênis, então fomos para nossa casa e ficamos mais de uma hora correndo pelas pistas. Dámaso me deu uma surra, mas não me importei. A única coisa que eu precisava era gastar um pouco do excesso de energia. Ele, por sua vez, ficou me lembrando por vários dias, arrependendo-se de não ter apostado antes de começar.
Um colega norte-americano, Sam, me aconselhou um lugar que me pareceu sensacional para meu encontro do dia com Sumalee. Solucionado o assunto do lugar, não tinha muito mais o que fazer, por isso, liguei para minha mãe, contei como tinham sido aqueles dias, sem dizer nada sobre Sumalee para que ela não começasse com um filme fantasioso de casamento e muitos netos. Depois, eu e meus colegas de apartamento passamos o resto da tarde jogando Texas hold'em na sala com Shen, um cingapurense muito simpático de origem chinesa que era nosso vizinho. Ali pude me desforrar da derrota no tênis e, de quebra, pagar parte do jantar do dia seguinte. Dámaso não levou muito bem, era muito competitivo. Não fazia outra coisa a não ser dizer que fazia semanas que estava com muita má sorte, mas não sabíamos do que ele estava falando porque era nossa primeira partida. No fim, ele pagou o que devia.
Queria escutar Sumalee antes de ir para a cama, então liguei para ela.
— Muito boa noite, Sumalee.
— Olá, Davichu!
— Como você disso? Não está nos livros.
— O que acha? Que não posso pesquisar por minha conta? — ela disse, fazendo cara de inocente. — Falei de você para uma colega portuguesa do trabalho que fala espanhol e morou muitos anos na Espanha.
— Ah, sim? E o que mais ela contou?
— Coisas sobre os espanhóis. Te conto quando nos virmos. Ela também me ensinou a dizer “oi” em espanhol: houla.
— Quase, quase — disse, sorrindo. — Diga para ela corrigir sua pronúncia e veremos se amanhã você já vai estar falando bem.
— Já sabe onde vai me levar?
— Sim. Não sei se você já foi lá, mas me pareceu um lugar muito original e me lembra meu país.
— Onde?
— É uma surpresa. Espero, pelo menos. Amanhã você saberá.
— Não me deixe assim! Dá uma diga pelo menos.
— Tudo bem. Você terá que ganhar sua comida.
— O que?
— Essa é a dica, linda. Se eu deixar muito fácil, estragará a surpresa.
— Tudo bem, tudo bem. Onde nos encontramos?
— O que acha da estação de metrô de Seng Kang, às 7:30 da noite?
— Tão ao norte? Você vai me matar de curiosidade, mas aguentarei até amanhã. Está bem para mim! Irei logo depois do trabalho.
— Eu também. Nos vemos amanhã então. Um beijo enorme.
— Um beijo, David.
Doces sonhos, Sumalee, pensei enquanto desligava o celular. Doces sonhos.
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