Trabalho e prazer. Sandra Marton
Чтение книги онлайн.
Читать онлайн книгу Trabalho e prazer - Sandra Marton страница 6
Sabia como ele se chamava? Mas ele não dissera o seu nome àquela mulher. Pensou perguntar-lhe, mas… que importância tinha aquilo naquele momento? Em vez disso, agarrou na mão dela e colocou-a sobre o seu membro erecto.
– Sente o que estás a fazer, o kalóz mou.
Demetrios ouviu-a ofegar quando lhe rodeou o membro com a mão.
O mamilo coberto pela seda, duro como uma pérola, ergueu-se contra a mão dele. Ele rosnou, beijou-a profundamente e, enquanto saboreava a doçura da sua boca, deitou-a no sofá e abraçou-a. Ela gemeu, beijou o queixo dele com ardor e rodeou-lhe o pescoço com os braços e, durante um instante, Demetrios sentiu que o seu frenesim diminuía. De repente, precisou de a abraçar e explorar os doces segredos daquele corpo antes de aliviar o seu desejo.
– Diz-me como te chamas – pediu ele, numa voz suave. – Quero saber…
Com impaciência, ela esfregou-se contra ele e Demetrios voltou a entregar-se à paixão. Acariciou-lhe os seios, o ventre… e deslizou a mão sob a cintura das calças de seda… abaixo, mais abaixo… e lançou um gemido de prazer antes de cobrir a boca dela com a dele.
O estábulo iluminou-se. A mulher que tinha nos braços ficou imóvel.
– Oh, meu Deus! – exclamou ela, num murmúrio angustiado. – Solta-me! Não vês as luzes? Entrou alguém…
– Shhh! – pediu-lhe, ao ouvido. – Não fales. Quem quer que seja vai-se já embora.
Ir embora? Sam fechou as pálpebras com força. Sim, tinha que se ir embora…
– Fico contente por teres tomado uma decisão sobre o cavalo, Nick – declarou Rafe Alvares, antes de soltar uma gargalhada. – Já me tinham feito uma oferta muito boa e estou tentado a aceitá-la.
– Nem penses – replicou Nicholas al Rashid, com bom humor. – Não te esqueças de que sou o teu cunhado e isso conta para alguma coisa.
Os dois homens riram. Os seus passos soaram no chão de madeira e Sam ocultou o rosto na garganta de Demetrios.
– Aí está um animal magnífico.
Nick suspirou.
– Mais magnífico do que nunca. Está bem, envia-mo para a minha herdade de Greenwich.
– Vou fazer isso.
– Já se vão embora – murmurou Demetrios.
Porém enganou-se, os seus dois amigos não se foram embora, mas aproximaram-se deles.
Demetrios sentou-se imediatamente, despiu o casaco e colocou-o por cima dos ombros dela. Depois, levantou-se do sofá e colocou-se de maneira a que não pudessem ver a mulher que estava com ele.
A luz do gabinete acendeu-se.
– Vamos brindar com um cognac – declarou Rafe. – Ou se preferires… Demetrios!
– Demetrios! – exclamou Nick, fazendo eco da exclamação de Rafe. Depois, aclarou a garganta. – Oh, não sabia…
«Não, não sabe», pensou Sam, desejando que a terra a engolisse.
– Interrompemos alguma coisa?
Sam fechou os olhos como se ao não vê-los, eles também não a pudessem ver. E não podiam.
Demetrios não se mexera e continuava a tapá-la. Era como um muro protector.
– Querem sair um momento? – pediu Demetrios.
Ouviram-se uns passos e uma porta a fechar-se, depois Sam ouviu a voz de Demetrios.
– Sim, interromperam-me.
Mas disse-o como se fosse uma brincadeira e Sam cerrou os punhos.
– Lamento, Karas – murmurou Nick.
«Vão-se embora, vão-se embora!», desejou Sam.
Rafe aclarou a garganta.
– Não sabíamos que estavas… – voltou a aclarar a garganta. – Bom, agora compreendo porque é que não querias conhecer a irmã da minha mulher. Bom, tanto faz.
– Sim, tanto faz – repetiu Nick, rapidamente. – Até logo, Demetrios. Vamos, Rafe.
Sam conteve a respiração até ouvir que os passos se afastavam. As luzes apagaram-se. Ela levantou-se quando Demetrios entrou no gabinete.
– Kalóz mou – declarou Demetrios.
Sam bateu-lhe no peito com um punho.
– Não me voltes a dizer «kalóz mou»! E não me voltes a tocar!
– Ah, desculpa. Lamento que nos tenham interrompido, mas…
– Sim, não duvido.
Sam fitou-o com fúria. Ele estava a tentar acalmá-la, a tentar convencê-la a voltar a deitar-se no sofá, mas ela não estava disposta a isso. Como pudera fazer aquilo? Quase que fora para a cama com um desconhecido, um desconhecido que não a quisera conhecer. Não tinha sido isso que Rafe dissera, que Demetrios não queria conhecer a irmã da sua mulher?
O homem com quem estivera quase para ir para a cama não tinha querido conhecê-la porque ele não sabia quem ela era. Mas sentira-se humilhada e envergonhada… e aquele homem arrogante continuava a falar com ela.
– Cala-te – declarou Sam, passando por ele.
Tentou ir-se embora, mas ele interceptou-a com um braço.
– Não me ouviste?
– A culpa do que aconteceu é tua. Se fosses um cavalheiro…
– Estou a ver. Preferes acreditar que tu não tomaste parte nisto.
– Eu não me arrastei sozinha para este estábulo.
– Se não fosse um cavalheiro poderia discutir a questão de quem arrastou a quem. Mas estamos aqui porque tu não quiseste ir para a casa.
– Pois, porque eu, pelo menos, tenho uma boa educação e sentido de decência.
– Deve ser por isso que no miradouro me acossaste.
Aquele homem não só era arrogante, mas também insuportável. Sam pensou em dar-lhe uma bofetada, mas não valia a pena e dirigiu-se para a saída dos estábulos.
– Tens o meu casaco vestido – lembrou-lhe ele, numa voz fria. – Ou tens o costume de ficar com alguma lembrança?
Sam virou-se para ele e praguejou em egípcio.
Os olhos de Demetrios deitaram faíscas.
– O que foi que disseste?
Sam,