O Livro de Urântia. Urantia Foundation

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O Livro de Urântia - Urantia Foundation

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no circuito final de Havona, e sereis ressuscitados, para a vida eterna, no Paraíso. E, quando fordes repersonalizados espiritualmente ali, vós ireis reconhecer, imediatamente, o incentivador do repouso que vos dará as boas-vindas às margens eternas; o mesmo supernafim primário que produziu o sono final no circuito mais interno de Havona; e vos relembrareis do último grande esforço de fé que de novo fizestes, enquanto vos preparáveis para encomendar a guarda da vossa identidade nas mãos do Pai Universal.

      27:1.5 (299.5) O último repouso do tempo foi desfrutado; o último sono de transição foi experienciado; agora despertais para a vida perpétua, às margens da morada eterna. “E não haverá mais sono. As presenças de Deus e do Seu Filho estão diante de vós, e sois eternamente os Seus Servidores; vistes a Sua face, e o nome Dele é o vosso espírito. Não haverá noite ali, e não mais necessitareis da luz de nenhum sol, pois a Grande Fonte e Centro vos dá luz; e vivereis para sempre e sempre. E Deus limpará todas as lágrimas dos vossos olhos; não haverá mais morte, nem tristeza, nem lágrimas, nem haverá mais nenhuma dor, pois as coisas anteriores já passaram.”

      27:2.1 (300.1) Este é o grupo dos designados, de tempos em tempos, pelo supernafim dirigente, “o modelo original de anjo”, para presidir à organização de todas as três ordens de tais anjos — a primária, a secundária e a terciária. Os supernafins, como corpo, são integralmente autogovernados e auto-regulamentados, exceto pelas funções do seu comandante comum, o primeiro anjo do Paraíso, que sempre preside a todas essas personalidades do espírito.

      27:2.2 (300.2) Antes de serem admitidos no Corpo de Finalidade, os anjos das designações têm muito a ver com os mortais glorificados residentes no Paraíso. O estudo e a instrução não são ocupações exclusivas dos recém-chegados ao Paraíso; o serviço também tem o seu papel essencial nas experiências da educação dos pré-finalitores do Paraíso. E eu tenho observado que, em seus períodos de lazer, os mortais ascendentes demonstram predileção por confraternizar com o corpo de reserva dos comandantes superáficos das designações.

      27:2.3 (300.3) Quando vós, mortais ascendentes, alcançardes o Paraíso, as vossas relações societárias envolverão muito mais do que o contato com uma hoste de seres divinos elevados e com uma multidão familiar de companheiros mortais glorificados. Vós devereis também confraternizar com mais de três mil ordens diferentes de Cidadãos do Paraíso, os vários grupos dos Transcendentores, e inúmeros outros tipos de habitantes do Paraíso, permanentes e transitórios, que não foram revelados em Urântia. Depois de manter contato com esses intelectos poderosos do Paraíso, é muito repousante estar com os tipos angélicos de mentes; eles fazem os mortais do tempo lembrarem-se dos serafins com quem eles tiveram um contato tão prolongado e uma ligação tão refrescante e restauradora.

      27:3.1 (300.4) Quanto mais alto ascenderdes na escala da vida, mais atenção deveis dar à ética no universo. A consciência ética é simplesmente o reconhecimento, por parte de qualquer indivíduo, dos direitos inerentes à existência de todo e qualquer outro indivíduo. A ética espiritual, entretanto, transcende em muito à ética mortal e mesmo aos conceitos moronciais das relações pessoais e grupais.

      27:3.2 (300.5) A ética tem sido devidamente ensinada e adequadamente aprendida pelos peregrinos do tempo, na sua longa ascensão às glórias do Paraíso. À medida que essa carreira de ascensão interior tem-se desdobrado, desde os mundos do nascimento no espaço, os seres ascendentes têm continuado a acrescentar grupos e mais grupos aos círculos, sempre em ampliação, dos seus companheiros no universo. Cada novo grupo de colegas encontrado acrescenta mais um nível de ética a ser reconhecido e observado, até que, à época na qual os mortais ascendentes alcançarem o Paraíso, eles necessitarão realmente de alguém que lhes forneça conselhos úteis e amigáveis a respeito das interpretações éticas. Eles não necessitam de que se lhes ensine a ética; mas necessitam de que, tudo aquilo que aprenderam tão laboriosamente, seja interpretado apropriadamente para eles, na medida que forem colocados diante da tarefa extraordinária de entrar em contato com tanta coisa nova.

      27:3.3 (300.6) Os intérpretes da ética são de ajuda inestimável aos que chegam ao Paraíso, no seu ajustamento a inúmeros grupos de seres majestáticos durante aquele período, cheio de acontecimentos, que se estende desde o momento em que se alcança o status de residente até o da admissão formal no Corpo de Finalitores Mortais. A muitos dos inúmeros tipos de Cidadãos do Paraíso, os peregrinos ascendentes já os conheceram nos sete circuitos de Havona. Os mortais glorificados também já gozaram do contato íntimo com os filhos trinitarizados por criaturas do corpo conjunto no circuito mais interno de Havona, onde esses seres estão recebendo grande parte da sua educação. E, nos outros circuitos, os peregrinos ascendentes já conheceram inúmeros residentes, ainda não revelados do sistema Paraíso-Havona, que estão buscando ali o aperfeiçoamento grupal preparatório para os compromissos não descobertos do futuro.

      27:3.4 (301.1) Todas essas convivências celestes são recíprocas, invariavelmente. Como mortais ascendentes, vós não apenas vos beneficiais desses contatos sucessivos com os companheiros do universo e com as ordens tão numerosas de colaboradores, crescentemente divinos; mas compartilhais com cada um desses seres fraternais algo da vossa própria personalidade e experiência, que torna para sempre cada um deles diferente e melhor por haver estado em ligação com um mortal ascendente vindo dos mundos evolucionários do tempo e do espaço.

      27:4.1 (301.2) Tendo sido já plenamente instruídos sobre a ética das relações no Paraíso — nem formalidades sem sentido, nem ditames de castas artificiais, mas, antes, o que é inerentemente próprio — , os mortais ascendentes acham útil receber o conselho dos Diretores superáficos da conduta, que esclarecem, aos novos membros da sociedade do Paraíso sobre os usos da conduta perfeita dos seres elevados que estão na Ilha Central de Luz e Vida.

      27:4.2 (301.3) A harmonia é o tom básico do universo central, e uma ordenação detectável de coisas predomina no Paraíso. A conduta adequada é essencial ao progresso, pela via do conhecimento e por meio da filosofia, até as alturas espirituais da adoração espontânea. Há uma técnica divina de abordagem da Divindade; e os peregrinos devem aguardar a chegada ao Paraíso para adquirirem essa técnica. A essência dessa técnica foi administrada nos círculos de Havona, mas os toques finais de aperfeiçoamento dos peregrinos do tempo só podem ser aplicados depois que de fato alcançarem a Ilha da Luz.

      27:4.3 (301.4) Toda conduta no Paraíso é plenamente espontânea, natural e livre, em todos os sentidos. Mas há, ainda assim, um modo perfeito e adequado de se fazer as coisas na Ilha Eterna, e os diretores da conduta estão sempre ao lado dos “estranhos dentro dos portões”, para instruí-los e, assim, guiar os seus passos, de modo a deixá-los perfeitamente à vontade e, ao mesmo tempo, tornando os peregrinos capazes de evitar a confusão e a incerteza que, de outro modo, seriam inevitáveis. Apenas com esse arranjo, é possível evitar uma confusão interminável; e a confusão nunca surge no Paraíso.

      27:4.4 (301.5) Esses Diretores da conduta realmente se prestam a servir como mestres e guias glorificados. Estão empenhados principalmente em instruir os novos residentes mortais a respeito da nova série quase interminável de situações e de costumes pouco conhecidos. Não obstante toda a longa preparação para tudo isso e a longa jornada até ali, o Paraíso é ainda inexprimivelmente estranho e inesperadamente novo para aqueles que afinal alcançam o status de residentes.

      27:5.1 (301.6) Os Custódios superáficos do conhecimento são as “epístolas

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