O Livro de Urântia. Urantia Foundation

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O Livro de Urântia - Urantia Foundation

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(359.2) Sálvington é a sede-central pessoal de Michael de Nébadon, mas ele não será sempre encontrado ali. Embora o funcionamento harmonioso do vosso universo local não requisite mais a presença fixa do Filho Criador na sua esfera-capital, não foi assim nas épocas anteriores de organização física. Um Filho Criador não pode deixar o seu mundo sede-central até o momento em que a estabilização gravitacional do reino haja sido efetivada, por intermédio da materialização de energia suficiente para capacitar os vários circuitos e sistemas a se contrabalançarem entre si, por atração material mútua.

      32:2.6 (359.3) O plano físico de um universo logo ficará completo, e o Filho Criador, em associação com o Espírito Criativo Materno, projeta o seu plano de criação da vida; e, conseqüentemente, essa representante do Espírito Infinito começa a sua função no universo, como uma personalidade criativa distinta. Quando o primeiro ato criativo é formulado e executado, vem à existência o Brilhante Estrela Matutino, a personificação do conceito inicial criativo de identidade e ideal de divindade. Este é o comandante executivo do universo, o colaborador pessoal do Filho Criador; e ele é uno com este Filho em todos os aspectos do caráter, ainda que nitidamente limitado quanto aos atributos de divindade.

      32:2.7 (359.4) E agora que está providenciado o braço direito, o dirigente executivo do Filho Criador, em seguida se dá a vinda à existência de um vasto e maravilhoso conjunto de criaturas diversas. Os filhos e filhas do universo local vão surgindo e, logo em seguida, é provido o governo para essa criação, que se estende desde os conselhos supremos do universo aos pais das constelações e aos soberanos dos sistemas locais — que são agregações daqueles mundos destinados a se transformar em seguida nas moradas das várias raças mortais, das criaturas de vontade; e cada um desses mundos será presidido por um Príncipe Planetário.

      32:2.8 (359.5) E então, quando esse universo houver sido assim tão completamente organizado e plenamente povoado, o Filho Criador inicia a proposta do Pai de criar o homem mortal à sua imagem e semelhança divinas.

      32:2.9 (359.6) A organização das moradas planetárias está ainda em andamento em Nébadon, pois este universo é, de fato, um agrupamento jovem nos reinos estelares e planetários de Orvônton. No último registro, em Nébadon havia 3 840 101 planetas habitados, e Satânia, o sistema local do vosso mundo, é claramente típico entre todos os outros sistemas.

      32:2.10 (359.7) Satânia não é um sistema fisicamente uniforme, nem uma unidade ou organização astronômica simples. Os seus 619 mundos habitados estão localizados em mais de quinhentos sistemas físicos diferentes. Apenas cinco têm mais do que dois mundos habitados e, destes, apenas um tem quatro planetas habitados; enquanto há quarenta e seis que têm dois mundos habitados.

      32:2.11 (359.8) O sistema de Satânia, de mundos habitados, está muito afastado de Uversa e daquele grande agrupamento de sóis que funciona como o centro físico ou astronômico do sétimo superuniverso. De Jerusém, sede-central de Satânia, até o centro físico do superuniverso de Orvônton, que fica bastante longe, no diâmetro denso da Via Láctea, são mais de duzentos mil anos-luz. Satânia está na periferia do universo local; e Nébadon, no momento, está bem para fora, na direção da extremidade de Orvônton. Do sistema mais exterior de mundos habitados até o centro do superuniverso há um pouco menos do que duzentos e cinqüenta mil anos luz.

      32:2.12 (360.1) O universo de Nébadon se move atualmente para o extremo sul e leste, no circuito do superuniverso de Orvônton. Os universos vizinhos mais próximos são: Ávalon, Hênselon, Sânselon, Pórtalon, Wolvering, Fánoving e Álvoring.

      32:2.13 (360.2) Todavia a evolução de um universo local é uma longa narrativa. Documentos tratando do superuniverso apresentam o assunto, como os desta seção, tratando das criações locais, e prosseguem; enquanto os que se seguem, abordando a história e o destino de Urântia, completam a narrativa. Porém, vós só podereis compreender adequadamente o destino dos mortais de tal criação local se fizerdes uma leitura profunda das narrativas da vida e dos ensinamentos do vosso Filho Criador, de quando ele certa vez viveu a vida como um homem, à semelhança da carne mortal, no vosso próprio mundo evolucionário.

      32:3.1 (360.3) A única criação que se encontra perfeitamente estabelecida é Havona, o universo central, que foi feito diretamente pelo pensamento do Pai Universal e pelo verbo do Filho Eterno. Havona é um universo existencial perfeito e completo, que fica em torno da morada das Deidades eternas: o centro de todas as coisas. As criações dos sete superuniversos são finitas, evolucionárias e coerentemente progressivas.

      32:3.2 (360.4) Os sistemas físicos do tempo e do espaço são todos de origem evolucionária. Eles não estão estabilizados nem mesmo fisicamente, não antes de entrarem em circuitos estabelecidos nos seus superuniversos. E um universo local também só se estabelece em luz e vida depois que as suas possibilidades físicas de expansão e desenvolvimento se hajam esgotado, e quando o status espiritual de todos os seus mundos habitados haja sido, para sempre, estabelecido e estabilizado.

      32:3.3 (360.5) Exceto no universo central, a perfeição é alcançada progressivamente. Na criação central, temos um modelo de perfeição; todos os outros reinos, todavia, devem alcançar a perfeição pelos métodos estabelecidos, em particular, para o avanço dos mundos ou universos. E uma variedade quase infinita caracteriza os planos dos Filhos Criadores para organizar, fazer evoluir, disciplinar e estabelecer os seus respectivos universos locais.

      32:3.4 (360.6) À exceção da presença da deidade do Pai, cada universo local é, em um certo sentido, uma duplicação da organização administrativa da criação central ou modelo. Embora o Pai Universal esteja pessoalmente presente no Seu universo de residência, Ele não reside nas mentes dos seres que se originam naquele universo Dele, do modo como literalmente Ele reside nas almas dos mortais do tempo e do espaço. Parece haver uma compensação infinitamente sábia no ajuste e na regulamentação dos assuntos espirituais da imensa criação. No universo central, o Pai está pessoalmente presente, como tal, mas está ausente nas mentes dos filhos daquela criação perfeita. Nos universos do espaço, a pessoa do Pai está ausente, sendo representada pelos seus Filhos Soberanos; todavia, Ele está intimamente presente nas mentes dos Seus filhos mortais, sendo representado, espiritualmente, pela presença pré-pessoal dos Monitores Misteriosos, os quais residem nas mentes das criaturas de vontade.

      32:3.5 (360.7) Nas sedes-centrais de um universo local, residem todas as personalidades criadoras e criativas que representam a autoridade administrativa independente e autônoma, excetuando-se a presença pessoal do Pai Universal. No universo local pode-se encontrar algo de cada uma e alguém de quase todas as classes de seres inteligentes que existem no universo central, excetuando-se o Pai Universal. Ainda que o Pai Universal não esteja pessoalmente presente em um universo local, Ele está representado pessoalmente pelo Seu Filho Criador, que é, por algum tempo, o vice-regente de Deus e, em seguida, o governante soberano e supremo por direito próprio.

      32:3.6 (361.1) Quanto mais a fundo descermos, na escala da vida, mais difícil torna-se localizar o Pai invisível, com o olho da fé. As criaturas inferiores — e algumas vezes até mesmo as personalidades mais elevadas — acham sempre difícil visualizar o Pai Universal nos seus Filhos Criadores. E assim, até chegar o momento da sua elevação espiritual, quando então a perfeição do desenvolvimento irá capacitá-las a ver Deus em pessoa, elas ficam cansadas, na progressão, alimentam dúvidas espirituais, caem em confusão, isolando-se assim das metas espirituais progressivas do seu tempo e universo. Dessa maneira, elas perdem a capacidade de ver o Pai, quando contemplam o Filho Criador. A salvaguarda mais segura, para a criatura, na longa luta a fim de alcançar o Pai, durante a época em que as condições inerentes tornam esse alcance de realização impossível, é agarrar-se, com tenacidade, ao fato de a verdade da presença do Pai estar nos seus Filhos. Literal

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