O Livro de Urântia. Urantia Foundation

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O Livro de Urântia - Urantia Foundation

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as criaturas mortais entenderiam, faz o papel de uma mãe, assistindo sempre o Filho e permanecendo perpetuamente indispensável à administração do universo. Na circunstância de uma insurreição, apenas o Filho e os seus Filhos coligados podem funcionar como libertadores. O Espírito não pode nunca contestar a rebelião, nem defender a autoridade; mas o Espírito deve sempre apoiar o Filho em tudo, de tudo o que possa ser necessário a ele experimentar, e nos seus esforços para estabilizar o governo e manter a autoridade nos mundos contaminados pelo mal ou dominados pelo pecado. Apenas um Filho pode restabelecer o trabalho da sua criação conjunta, contudo, nenhum Filho poderia esperar o êxito final sem a cooperação contínua da Ministra Divina e seu vasto conjunto de colaboradoras espirituais, as filhas de Deus, que tão fiel e valentemente lutam pelo bem-estar dos homens mortais e pela glória dos seus pais divinos.

      33:3.5 (368.5) Quando o Filho Criador completa a sua sétima e última auto-outorga como criatura, as incertezas do isolamento periódico terminam para a Ministra Divina e, então, a ajudante do Filho no universo torna-se, para sempre, estabelecida em segurança e controle. É no momento da entronização do Filho Criador, como um Filho Mestre, no jubileu dos jubileus, que o Espírito Materno do Universo, perante as hostes reunidas, faz pública e universalmente pela primeira vez o seu reconhecimento de subordinação ao Filho, prometendo fidelidade e obediência. Esse acontecimento ocorreu em Nébadon, na época do retorno de Michael a Sálvington, depois da auto-outorga em Urântia. Nunca, antes dessa memorável ocasião, havia o Espírito Materno do Universo reconhecido sua subordinação ao Filho do Universo; e, só depois desse abandono voluntário de poder e autoridade, da parte do Espírito, é que verdadeiramente poderia ser proclamado sobre o Filho que “todo o poder no céu e na Terra foi entregue nas suas mãos”.

      33:3.6 (369.1) Após esse voto de subordinação da parte do Espírito Criativo Materno, Michael de Nébadon nobremente reconheceu a sua eterna dependência da sua companheira, Espírito Materno, constituindo-a como Espírito co-governante dos domínios do seu universo e requisitando de todas as suas criaturas que prometessem ao Espírito a mesma lealdade prometida ao Filho; e a “Proclamação da Igualdade” final foi emitida e tornada pública. Embora seja o soberano deste universo local, o Filho tornou público, para os mundos, o fato da igualdade entre ele e o Espírito, em todos os dons de personalidade e atributos de caráter divino. E isso se transforma no modelo transcendental da organização da família, e do governo mesmo, para as criaturas inferiores dos mundos do espaço. Isso é, de fato e de verdade, o alto ideal da família e da instituição humana do casamento voluntário.

      33:3.7 (369.2) O Filho e o Espírito-Mãe agora presidem ao universo de uma forma muito semelhante àquela pela qual um pai e uma mãe velam pela sua família de filhos e filhas, e suprem-na. Não é inteiramente fora de propósito referir-se ao Espírito Materno do Universo, a Ministra Divina, como a companheira criativa do Filho Criador, e considerar as criaturas dos reinos como os seus filhos e filhas — uma grande e gloriosa família, cujas responsabilidades todavia são incalculáveis e cuja vigilância é infindável.

      33:3.8 (369.3) O Filho inicia a criação de alguns dos filhos do universo, enquanto o Espírito Materno somente é responsável por trazer à existência as inúmeras ordens de personalidades ministradoras do espírito, as quais servem sob a direção e guia desse mesmo Espírito Materno. Na criação de outros tipos de personalidade do universo, ambos, o Filho e o Espírito, funcionam juntos e, para qualquer ato criativo, um deles nada faz sem o conselho e a aprovação do outro.

      33:4.1 (369.4) O Brilhante Estrela Matutino é a personalização do primeiro conceito de identidade e ideal de personalidade concebido pelo Filho Criador; e é a manifestação, no universo local, do Espírito Infinito. Retrocedendo aos dias iniciais do universo local, antes da união entre o Filho Criador e o Espírito Materno nos laços da associação criativa, de volta aos tempos de antes do começo da criação da versátil família de filhos e filhas deles, o primeiro ato conjunto da associação livre, nos seus primórdios, dessas duas pessoas divinas, resulta na criação do Brilhante Estrela Matutino, a personalidade espiritual mais elevada desse Filho e da sua Ministra.

      33:4.2 (369.5) Apenas um desses seres de sabedoria e majestade é trazido à existência em cada universo local. O Pai Universal e o Filho Eterno podem, de fato, criar um número ilimitado de Filhos Criadores, iguais a eles próprios em divindade, e eles o fazem; mas esses Filhos, em união com as Filhas do Espírito Infinito, podem criar apenas um Brilhante Estrela Matutino em cada universo, um ser como eles próprios, que compartilha livremente das naturezas combinadas deles, mas não das suas prerrogativas criativas. Gabriel de Sálvington é como o Filho do Universo, em divindade de natureza, embora consideravelmente limitado em atributos de Deidade.

      33:4.3 (369.6) Esse primogênito dos pais de um universo novo é uma personalidade única que possui muitas características maravilhosas, não presentes visivelmente em nenhum dos seus ancestrais, um ser de versatilidade sem precedentes e brilho inimaginável. Essa personalidade superna reúne a vontade divina do Filho, combinada à imaginação criativa do Espírito Materno. Os pensamentos e atos do Brilhante Estrela Matutino serão sempre plenamente representativos de ambos, Filho Criador e Espírito Criativo Materno. Esse ser é também capaz de uma ampla compreensão das hostes seráficas espirituais, bem como das criaturas materiais evolucionárias, a ponto de ter um contato compassivo com ambas.

      33:4.4 (370.1) O Brilhante Estrela Matutino não é um criador, mas é um administrador maravilhoso, sendo o representante administrativo pessoal do Filho Criador. Afora a criação e a transmissão da vida, o Filho e o Espírito Materno nunca deliberam sobre procedimentos importantes no universo sem a presença de Gabriel.

      33:4.5 (370.2) Gabriel de Sálvington é o comandante executivo do universo de Nébadon e o árbitro de todos os apelos executivos que dizem respeito à sua administração. Esse executivo do universo foi criado com dons plenos e apropriados ao seu trabalho, e adquiriu experiência também com o crescimento e a evolução da nossa criação local.

      33:4.6 (370.3) Gabriel é o principal executivo no cumprimento de mandados do superuniverso, relacionados a assuntos não pessoais no universo local. A maioria dos assuntos pertinentes ao julgamento em massa e às ressurreições dispensacionais, já decididos pelos Anciães dos Dias, é também delegada a Gabriel, e à sua assessoria, para execução. Gabriel, desse modo, é o comandante executivo combinado, tanto dos governantes do universo local, quanto do superuniverso. Ele tem sob o seu comando um corpo capacitado de assistentes administrativos, criados para esses trabalhos especiais, que não são revelados aos mortais evolucionários. Além desses assistentes, Gabriel pode empregar toda e qualquer das ordens de seres celestes que funcionam em Nébadon; e é também o comandante principal dos “exércitos dos céus” — as hostes celestes.

      33:4.7 (370.4) Gabriel e a sua equipe não são instrutores, são administradores. Nunca se soube que houvessem deixado os seus trabalhos regulares, excetuando-se quando Michael esteve encarnado em uma auto-outorga, como criatura. Durante essas auto-outorgas, Gabriel esteve sempre atento à vontade do Filho encarnado e, com a colaboração do União dos Dias, tornou-se o diretor de fato dos assuntos do universo, nessas últimas auto-outorgas. Gabriel tem sido identificado intimamente com a história e o desenvolvimento de Urântia, desde a auto-outorga mortal de Michael.

      33:4.8 (370.5) À parte o contato que têm com Gabriel, nos mundos de auto-outorga, e nas épocas de chamadas para as ressurreições gerais e especiais, os mortais raramente irão encontrá-lo ao ascenderem no universo local, antes de serem admitidos no trabalho administrativo da criação local. Como administradores, de qualquer ordem ou grau, vós ireis estar sob a direção de Gabriel.

      33:5.1 (370.6) A administração

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