O Livro de Urântia. Urantia Foundation

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O Livro de Urântia - Urantia Foundation

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para o Filho Eterno.

      0:3.16 (5.15) 4. A capacidade ilimitada para a ação da deidade reside no Absoluto da Deidade.

      0:3.17 (5.16) 5. A capacidade ilimitada de resposta de infinitude existe no Absoluto Inqualificável.

      0:3.18 (5.17) 6. Os dois Absolutos — o Qualificado e o Inqualificável — são coordenados e unificados no Absoluto Universal e por ele.

      0:3.19 (5.18) 7. A personalidade potencial de um ser moral evolucionário, ou de qualquer outro ser moral, está centrada na personalidade do Pai Universal.

      0:3.20 (5.19) REALIDADE, tal como compreendida pelos seres finitos, é parcial, relativa e vaga. O máximo de realidade da Deidade, plenamente compreensível pelas criaturas evolucionárias finitas, está abrangido no Ser Supremo. Entretanto, há realidades antecedentes e eternas, realidades suprafinitas, que são ancestrais dessa Suprema Deidade das criaturas evolucionárias do tempo e do espaço. Na tentativa de retratar a origem e a natureza da realidade universal, somos forçados a empregar a técnica do raciocínio tempo-espacial, de modo a atingir o nível da mente finita. Portanto, muitos eventos simultâneos na eternidade devem ser apresentados como operações seqüenciais.

      0:3.21 (6.1) Tendo em conta o modo como uma criatura tempo-espacial perceberia a origem e a diferenciação da realidade, o eterno e infinito EU SOU realizou a liberação da Deidade dos entraves que a prendiam à infinitude inqualificável, por intermédio do exercício do livre-arbítrio, inerente e eterno; e essa separação da infinitude inqualificável produziu a primeira tensão-divindade absoluta. Tal tensão do diferencial de infinitude é resolvida pelo Absoluto Universal, que funciona unificando e coordenando a infinitude dinâmica da Deidade Total e a infinitude estática do Absoluto Inqualificável.

      0:3.22 (6.2) Nessa transação original, o teórico EU SOU alcançou a realização da personalidade, ao converter-se no Pai Eterno do Filho Original, tornando-se, simultaneamente, a Fonte Eterna da Ilha do Paraíso. Em coexistência com a diferenciação entre o Filho e o Pai, e na presença do Paraíso, deu-se o surgimento da pessoa do Espírito Infinito e do universo central de Havona. Com o surgimento das Deidades pessoais coexistentes, do Filho Eterno e do Espírito Infinito, o Pai escapou, enquanto personalidade, da Sua difusão, que, de outro modo, seria inevitável, no potencial da Deidade Total. Daí em diante, apenas na Trindade, ou seja, apenas na associação com as suas duas Deidades iguais, é que o Pai preenche todo o potencial da Deidade, enquanto a Deidade crescentemente experiencial está se realizando nos níveis de divindade em Supremacia, Ultimidade e Absolutez.

      0:3.23 (6.3) O conceito do EU SOU é uma concessão filosófica que fazemos à mente finita do homem, presa que é do tempo e acorrentada que é ao espaço, dada a impossibilidade de a criatura compreender as existências eternas — as realidades e as relações sem começo nem fim. Para a criatura do espaço e do tempo, todas as coisas devem ter um começo, exceto apenas AQUELE INCAUSADO — a causa primeira das causas. Conceituamos, então, esse valor-nível filosófico como o EU SOU, instruindo, ao mesmo tempo, a todas as criaturas, que o Filho Eterno e o Espírito Infinito são co-eternos com o EU SOU; em outras palavras, que nunca existiu um tempo em que o EU SOU não tivesse sido o Pai do Filho e, junto com Este, Pai do Espírito.

      0:3.24 (6.4) O Infinito é usado para denotar a plenitude — a finalidade — , conseqüência da primazia da Primeira Fonte e Centro. O teórico EU SOU é uma extensão, à maneira filosófica da criatura, da “infinitude da vontade”, mas o Infinito é um valor-nível factual, representando a intenção, na eternidade, da verdadeira infinitude do livre-arbítrio absoluto e sem entraves do Pai Universal. Esse conceito, algumas vezes, é designativo do Pai-Infinito.

      0:3.25 (6.5) Grande parte da confusão que todas as ordens de seres enfrentam, das mais elevadas às inferiores, nos seus esforços para descobrir o Pai-Infinito, é inerente às suas próprias limitações de compreensão. A primazia absoluta do Pai Universal não é aparente para os níveis subinfinitos; sendo, portanto, provável que apenas o Filho Eterno e o Espírito Infinito conheçam verdadeiramente o Pai como uma infinitude; para todas as outras personalidades, tal conceito representa o exercício da fé.

      0:4.1 (6.6) A realidade factualiza-se diferencialmente em diversos níveis do universo; a realidade origina-se na volição infinita do Pai Universal e por meio dela; e é realizável, em três fases primordiais, nos muitos níveis diferentes de factualização no universo.

      0:4.2 (6.7) 1. Realidade não-deificada, que vai desde os domínios da energia do não pessoal até os reinos da realidade dos valores não personalizáveis da existência universal, chegando mesmo à presença do Absoluto Inqualificável.

      0:4.3 (7.1) 2. Realidade deificada abrange todos os potenciais infinitos da Deidade, indo de baixo para cima, por todos os domínios da personalidade, do finito menos elevado ao mais alto infinito, abrangendo, assim, o domínio de tudo o que é personalizável, e mais, indo até mesmo à presença do Absoluto da Deidade.

      0:4.4 (7.2) 3. Realidade interassociada. A realidade do Universo é supostamente deificada ou não-deificada; mas, para os seres subdeificados, existe um vasto domínio de realidade interassociada, em potencial ou em factualização, que é de identificação difícil. Grande parte dessa realidade coordenada está englobada nos domínios do Absoluto Universal.

      0:4.5 (7.3) Este é o conceito primordial de realidade original: o Pai inicia e mantém a Realidade. Os diferenciais primordiais de realidade são os deificados e os não-deificados — o Absoluto da Deidade e o Absoluto Inqualificável. O relacionamento primordial é uma tensão entre eles. Essa tensão-divindade, iniciada no Pai, resolve-se e eterniza-se perfeitamente no Absoluto Universal.

      0:4.6 (7.4) Do ponto de vista do tempo e do espaço, a realidade é também divisível como se segue:

      0:4.7 (7.5) 1. Factual e Potencial. São as realidades que existem na plenitude de expressão, em contraste com aquelas que têm uma capacidade desconhecida de crescimento. O Filho Eterno é uma realidade espiritual absoluta; o homem mortal é, em grande parte, uma potencialidade espiritual não realizada.

      0:4.8 (7.6) 2. Absoluta e Subabsoluta. As realidades absolutas são existências na eternidade. As realidades subabsolutas são projetadas em dois níveis: Absonitas — realidades que são relativas com respeito ao tempo e à eternidade. Finitas — realidades que são projetadas no espaço e factualizadas no tempo.

      0:4.9 (7.7) 3. Existencial e Experiencial. A Deidade do Paraíso é existencial, mas o Supremo e o Último, que estão emergindo, são experienciais.

      0:4.10 (7.8) 4. Pessoal e Impessoal. A expansão da Deidade, a expressão da personalidade e a evolução do universo estão, para sempre, condicionadas pelo ato de livre-arbítrio do Pai, que separou, para sempre, de um lado, os significados e os valores mente-espírito-pessoais da realidade factual e da potencialidade, centrados no Filho Eterno e, de outro lado, aquelas coisas que estão centradas na eterna Ilha do Paraíso e que a ela são inerentes.

      0:4.11 (7.9) PARAÍSO é um termo que inclui os Absolutos focalizados pessoais e não pessoais de todas as fases da realidade do universo. Apropriadamente qualificado, Paraíso pode designar todas e quaisquer formas da realidade: Deidade, divindade, personalidade e energia — espiritual, mental ou material. Todas compartilham o Paraíso como o seu lugar de origem, função e destino, com respeito aos valores, aos significados e à existência factual.

      0:4.12 (7.10) A Ilha do Paraíso — Paraíso,

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