O Livro de Urântia. Urantia Foundation

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O Livro de Urântia - Urantia Foundation

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são capazes de penetrar a natureza e o caráter desse Absoluto sem qualificação no universo.

      0:11.8 (14.6) Que fique claro que o Absoluto Inqualificável é uma realidade positiva, que impregna o grande universo e que se estende, aparentemente, com igual presença espacial, para dentro e para fora das atividades de força e de evoluções pré-materiais, das assombrosas extensões das regiões espaciais, para além dos sete superuniversos. O Absoluto Inqualificável não é um mero negativismo de conceito filosófico, baseado em suposições metafísicas sofismáticas a respeito da universalidade, do predomínio e da primazia do incondicionado e do Inqualificável. O Absoluto Inqualificável é um supercontrole positivo do universo em infinitude; esse supercontrole é ilimitado em força e no espaço, mas é definitivamente condicionado à presença de vida, mente, espírito e personalidade; e, além disso, está condicionado às reações da vontade e mandados, plenos de propósito, da Trindade do Paraíso.

      0:11.9 (14.7) Estamos convencidos de que o Absoluto Inqualificável não é uma influência indiferenciada que a tudo impregna e não é, pois, comparável, seja aos conceitos panteístas da metafísica, seja às hipóteses ocasionais do éter feitas pela ciência. O Absoluto Inqualificável é ilimitado quanto à força, e é condicionado à Deidade; mas não percebemos plenamente a relação deste Absoluto com as realidades espirituais dos universos.

      0:11.10 (14.8) 3. O Absoluto Universal, deduzimos logicamente, era inevitável ao Pai Universal, em seu ato de livre-arbítrio absoluto, para diferenciar as realidades do universo em valores deificados e não-deificados — personalizáveis e não personalizáveis. O Absoluto Universal é o fenômeno que indica, na Deidade, a resolução da tensão criada pela ação livre da vontade ao diferenciar, assim, as realidades do universo, e funciona como o coordenador associativo dessas somas totais de potencialidades existenciais.

      0:11.11 (15.1) A presença-tensão do Absoluto Universal significa o ajustamento dos diferenciais entre a realidade da deidade e a realidade não-deificada, inerentes à separação feita entre a dinâmica da divindade, em pleno livre-arbítrio, e a estática incondicionada ou inqualificável.

      0:11.12 (15.2) Lembrai-vos sempre: a infinitude potencial é absoluta e inseparável da eternidade. A infinitude factual, no tempo, não pode nunca ser senão parcial, e deve, portanto, ser não absoluta; tampouco pode a infinitude da personalidade factual ser absoluta, exceto na Deidade inqualificável. E é o diferencial do potencial de infinitude, no Absoluto Inqualificável e no Absoluto da Deidade, que eterniza o Absoluto Universal, tornando cosmicamente possível que haja universos materiais no espaço e espiritualmente possível que haja personalidades finitas no tempo.

      0:11.13 (15.3) O finito pode coexistir no cosmo junto com o Infinito, tão somente porque a presença associativa do Absoluto Universal equaliza muito perfeitamente as tensões entre o tempo e a eternidade, entre o finito e o infinito, entre o potencial de realidade e a factualidade da realidade, entre o Paraíso e o espaço, entre o homem e Deus. Associativamente, o Absoluto Universal constitui a identificação da zona de realidade evolutiva progressiva que existe nos universos do tempo e do espaço e nos universos tempo-espacialmente transcendidos, e que são universos de manifestação sub-infinita da Deidade.

      0:11.14 (15.4) O Absoluto Universal é o potencial da Deidade estático-dinâmica, funcionalmente realizável nos níveis do tempo-eternidade, como valores finito-absolutos e de possível acesso experiencial-existencial. Esse aspecto incompreensível da Deidade pode ser estático, potencial e associativo, mas não é experiencialmente criativo nem evolutivo, no que concerne às personalidades inteligentes, ora funcionando no universo-mestre.

      0:11.15 (15.5) O Absoluto. Os dois Absolutos — o qualificado e o inqualificável — , se bem que aparentemente tão divergentes em função, quando observados pelas criaturas que possuem uma mente, estão, perfeita e divinamente, unificados no e pelo Absoluto Universal. Em última análise, e em uma compreensão final, todos os três são apenas um Absoluto. Nos níveis subinfinitos, eles estão funcionalmente diferenciados, mas, na infinitude, eles são UM.

      0:11.16 (15.6) Não utilizamos jamais o termo Absoluto como uma negação de alguma coisa, nem como rejeição de coisa alguma. Tampouco consideramos o Absoluto Universal como autodeterminativo, como uma espécie de Deidade panteísta e impessoal. O Absoluto, em tudo que diz respeito à personalidade no universo, é estritamente limitado pela Trindade e dominado pela Deidade.

      0:12.1 (15.7) A Trindade do Paraíso, original e eterna, é existencial; e foi inevitável. Esta Trindade, sem começo, era inerente ao fato da diferenciação entre o pessoal e o impessoal, pelo livre-arbítrio do Pai, e factualizou-se quando a Sua vontade pessoal coordenou essas realidades duais, por meio da mente. As Trindades do pós-Havona são experienciais — são inerentes à criação de dois níveis subabsolutos e evolutivos, de manifestação da personalidade em poder, no universo-mestre.

      0:12.2 (15.8) A Trindade do Paraíso — a união eterna na Deidade, do Pai Universal, ao Filho Eterno e ao Espírito Infinito — é existencial em factualidade, mas todos os potenciais são experienciais. Logo, essa Trindade constitui a única realidade da Deidade que abraça a infinitude; e, portanto, é nela que ocorrem os fenômenos, no universo, de factualização de Deus, o Supremo, de Deus, o Último, e de Deus, o Absoluto.

      0:12.3 (15.9) A primeira e a segunda Trindades experienciais, as Trindades pós-Havona, não podem ser infinitas, porque abrangem Deidades derivadas, Deidades que evoluíram por meio da factualização experiencial de realidades criadas ou manifestadas pela Trindade existencial do Paraíso. A infinitude da divindade está sendo constantemente enriquecida, quando não ampliada, pela finitude e pela absonitude da experiência entre criatura e Criador.

      0:12.4 (16.1) As Trindades são verdades do relacionamento e fatos da manifestação coordenada da Deidade. As funções da Trindade englobam as realidades da Deidade, e as realidades da Deidade sempre buscam a realização e a manifestação na personalização. Deus, o Supremo, Deus, o Último e, mesmo, Deus, o Absoluto, são, portanto, inevitabilidades divinas. Essas três Deidades experienciais eram potenciais, na Trindade existencial, a Trindade do Paraíso, mas os seus surgimentos no universo, como personalidades de poder, dependem, em parte, dos seus próprios funcionamentos experienciais, nos universos do poder e da personalidade, e, em parte, das realizações experienciais dos Criadores e das Trindades pós-Havona.

      0:12.5 (16.2) As duas Trindades pós-Havona, a Trindade Última e a Trindade Absoluta, ambas experienciais, não estão agora plenamente manifestadas; estão em processo de realização no universo. Essas associações de Deidades podem ser descritas como se segue:

      0:12.6 (16.3) 1. A Trindade Última, atualmente em evolução, consistirá, finalmente, no Ser Supremo, nas Personalidades Criadoras Supremas e nos Arquitetos absonitos do universo-mestre, planejadores únicos do universo que não são criadores nem criaturas. Deus, o Último, final e inevitavelmente, adquirirá poder e personalizar-se-á como a Deidade-conseqüência da unificação desta Trindade Última experiencial, na arena em expansão do universo-mestre quase ilimitado.

      0:12.7 (16.4) 2. A Trindade Absoluta — a segunda Trindade experiencial — agora em processo de factualização, consistirá em Deus, o Supremo, Deus, o Último, e o não revelado Consumador do Destino do Universo. Essa Trindade funciona tanto nos níveis pessoais quanto nos suprapessoais, e mesmo nas fronteiras do não pessoal; e a sua unificação na universalidade experienciaria a Deidade Absoluta.

      0:12.8 (16.5) A Trindade Última está unificando-se experiencialmente até completar-se, mas duvidamos verdadeiramente da possibilidade dessa unificação plena da Trindade Absoluta. O nosso conceito, contudo, da eterna

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