Os Dois Cães. Rotimi Ogunjobi
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Читать онлайн книгу Os Dois Cães - Rotimi Ogunjobi страница 3
- É muito bom ter seus próprios filhotes, se isso conta para você como um propósito de vida. Porém, tenho sido útil do meu próprio jeito. Estou nesta cidade há anos e todos os cães e seus filhotes me conhecem. Sou justo, direto e rápido para ajudar quando alguém precisa de uma mão. Aprecio isso. Gosto de ajudar os outros - respondeu Lucky com sinceridade.
- E até onde isso te levou até agora? Não muito longe, como posso ver - respondeu Bonzo com desdenho.
- Sei que não muito longe, mas as recompensas por trabalhos em amor estão sempre guardadas e nos esperando no futuro - Lucky disse a ele.
- Claro, trabalhos em amor. Porém, isso não o tornou nem um centavo mais rico e nem lhe rendeu nenhuma medalha, pelo que posso ver. A propósito, também tenho várias medalhas. Tudo o que você fez parece que o tornou pobre. É isso que chama de recompensa esperando no futuro? Você certamente é um tolo que deve estar enganado - bufou Bonzo.
- Olhe da maneira que quiser. Da minha parte, fiz alguns amigos e acho que eles valem mais do que todas as riquezas do mundo. São tempos difíceis, e meus amigos e eu compartilhamos nossos problemas e temos compaixão uns pelos outros. Como dizem, somos ombros amigos uns dos outros. Somos nosso plano para o futuro - Lucky suspirou cansado. Nunca em sua vida ele conheceu um cachorro tão chato!
- Plano para o futuro? Aff! Quem precisa de amigos e planos? Tenho tudo o que quero. Tenho um ótimo lugar para morar - Bonzo apontou para a bela casa de seu dono atrás dele.
- Ganho boa comida e em breve terei minha própria família. Não consigo ver o que ter amigos tem a ver com tudo isso. Sabe, a vida é tão competitiva! É como um jogo de xadrez, onde se tem que estar por dentro das estratégias e truques para sobreviver e ficar à frente - Bonzo bateu enfaticamente no topo da cerca com a pata cerrada.
- Mas nunca se sabe. Às vezes nos acontece coisas inesperadas na vida e só podemos perguntar o porquê. Por isso, ficaríamos gratos por uma simples palavra de compaixão - Lucky tentou convencer Bonzo, mas ele caminhava com ostentação e soberba ao longo da cerca.
- Não se iluda com essa tentativa ridícula de fazer boas ações, seu tolo. Na hora do jogo, é sempre cada um por si - rosnou Bonzo.
Essa conversa não amigável foi interrompida pelo som de um pequeno gongo vindo de dentro da casa de Bonzo. O buldogue interrompeu sua caminhada irritada e começou a latir com entusiasmo.
- É hora do meu café da manhã. Hora de comer! Como hoje é sábado, depois da refeição o Sr. Johnson vai me levar para um passeio. Tenho que ir agora. Até amanhã, Lucky! - disse ele olhando para trás, enquanto corria para a casa de seu dono.
- Até amanhã então, Bonzo - Lucky suspirou cansado. Ele saiu da cerca e ficou desanimado no quintal da casa de seu dono, com os pensamentos tristes e tenebrosos.
- Cachorro de sorte! Foi tomar café da manhã. No entanto, ele está certo. Vivemos em um mundo grande e terrível, e de fato um cão precisa de truques para sobreviver. Mas por que estou começando a detestá-lo tanto? Ele certamente é um bicho pomposo e feio, que deveria descer alguns degraus e ser posto em seu lugar. Adoraria ver isso acontecer com ele, mesmo que seja algo maldoso de minha parte. O que será que Bonzo está tomando de café de manhã? O cheiro está bom! Talvez o Sr. Salame venha para casa hoje, ou talvez não. Caso ele não venha, dormirei novamente com fome e sonharei com grandes festas, como sempre faço. Posso sentir o cheiro da comida daquele buldogue sortudo e isso me deixa agoniado! Certamente não há muita justiça neste mundo - lamentou Lucky.
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